ITÁLIA - MINISTRO DIZ QUE URGE DEFENDER A ETNIA ITALIANA

O ministro da Agricultura e Soberania Alimentar, Francesco Lollobrigida, afirmou nesta Martes [9 de Maio, Dia da Europa] a existência de uma "etnia italiana" que deve ser protegida, durante o seu discurso num fórum organizado em Roma para abordar o problema da Baixa natalidade em Itália.

"É claro que não existe raça italiana. É um falso problema imaginar um conceito desta natureza. Porém, existe uma cultura, uma etnia italiana, (...) que imagino que nesta conferência haja uma tendência a proteger", garantiu Lollobrigida em declarações que rapidamente chegaram aos média.

O ministro associou a definição de etnicidade à definição de "agrupamento linguístico-cultural", segundo a enciclopédia Treccani, referência em Itália.

Lollobrigida, cunhado da primeira-ministra, Giorgia Meloni, e membro da formação de Extrema-Direita Irmãos da Itália (FdI), continuou o seu discurso reconhecendo que "a população está a crescer e muitos dos que nascem no mundo gostaria de vir para Itália".

"Então porquê a preocupação com os nascimentos em Itália? Se a resposta é aumentar a natalidade, provavelmente é por motivos relacionados com a defesa deste pertencimento, ao qual muitos estão ligados, eu em particular com orgulho, ao que é a cultura italiana, à nossa linhagem linguística, ao nosso modo de vida", disse ele.

No mês passado, aquele ministro protagonizou outra polémica ao afirmar que a Itália não poderia “ceder à ideia de substituição étnica” para manter o seu sistema económico e social.

“Os Italianos têm menos filhos, por isso os substituímos por outros, não é assim”, disse, embora depois tenha explicado que considerava a imigração “um facto fisiológico natural” e lembrado que ele próprio era “neto de um emigrante”.

A suas palavras geraram a rejeição de outros políticos, principalmente da oposição liderada por Elly Schlein, à frente do progressista Partido Democrático (PD), que ficou escandalizada.

"As suas palavras são repugnantes e inaceitáveis ​​para alguém na sua posição. Levam-nos de volta à década de 1930, são palavras que têm sabor de supremacia branca", respondeu Schlein.

Durante estes dias, a capital do país acolhe o fórum "Estado Geral de Nascimento", evento que nos últimos anos reuniu empresários e políticos de todo o espectro ideológico para analisar as causas e encontrar soluções para a baixíssima taxa de natalidade em Itália, onde a idade média da população do país é de 48 anos, segundo o Eurostat, a mais alta de toda a União Europeia.

Segundo o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, a Itália pode perder 18% do seu produto interno bruto (PIB) se a taxa de natalidade continuar em níveis baixos até 2042.

O ministro sublinhou que “o sistema económico está intimamente relacionado com o fenómeno da natalidade”, motivo de grande preocupação em Itália depois de as mortes terem duplicado os nascimentos nos últimos anos, com uma taxa inferior a 7 nascimentos por mil habitantes, entre as mais baixas no mundo.

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Fonte: https://www.swissinfo.ch/spa/italia-natalidad_un-ministro-de-meloni-afirma-que-hay-una--etnia-italiana--que-se-debe-proteger/48506258

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Finalmente, um ministro europeu refere aberta e formalmente o essencial do que mais interessa em Política - a salvaguarda étnica. Este é, cada vez mais, o maior combate político do nosso tempo - o da confrontação entre o mundialismo, filho quase sempre bastardo do universalismo militante cristão, e o Nacionalismo, ou o espírito de Estirpe vertido em forma política organizada, constituindo por isso a reacção saudável, e expectável, de um organismo ameaçado por um vírus. Com efeito, torna-se cada vez mais óbvio que o cerne dos movimentos políticos anti-imigração na Europa é o produto do «sistema imunitário» europeu diante do vírus do universalismo que começou a entrar em força através da cristianização. 

Francesco Lollobrigida fica-se aqui pela explicação meramente cultural do que é uma etnia, falta dizer que etnia inclui raça, ou seja, tem uma componente biológica, ainda que não se limite a ela, não sei se o não faz por posição ideológica «culturalista» ou por prudência, ou timidez, mas que tenha usado o termo «etnia» já é adamantinamente valioso, porque é urgente e de fulcral relevância que o povo a oiça, tantas vezes quanto possível, a ser aplicada a identidades europeias. 

Como brinde, aprecia-se o previsível cagaçal histérico do «clero» do Anti-Racismo, o da «gente» que fica podre de ódio quando se apercebe de que aquilo que mais odeia está a ser veiculado publicamente e que, por causa disso, o «povinho» pode começar a sentir-se mais livre para concordar com o «racismo». Eis o motivo pelo qual uma das principais preocupações aberta e despudoradamente expressas pela chusma antirra é o de que que haja uma «normalização do discurso racista», ou seja, tem medo de que o comum «racista» anónimo se sinta mais à vontade para partilhar em público as suas opiniões «racistas», porque esta partilha pública funciona, politicamente, como um passa-palavra e um fortalecimento moral de todos os outros anónimos «racistas» que fazem parte do «povinho», e quanto mais a mensagem se alastra, mais se vota no Nacionalismo político, e quanto mais se vota no Nacionalismo político, menos a elite consegue transformar a Europa no seu ideal de mundo sem fronteiras... 

Brade-se pois um viva para Lollobrigida, cujo discurso é na Política o que a classe de outra figura com o mesmo apelido é na Estética, nomeadamente a famosa Gina, Gina Lollobrigida...

Mais uma vez, mais outra, sempre mais outra - a Democracia é aliada natural do Nacionalismo, pois que foi a Democracia que levou este político ao poder.