domingo, janeiro 22, 2023

FRANÇA - ESCRITOR ALERTA PARA O RISCO CRESCENTE DE GUERRA CIVIL DEVIDO À IMINVASÃO TERCEIRO-MUNDISTA

Uma entrevista exclusiva com o jornalista, ensaísta e romancista francês Laurent Obertone, autor do profético romance best-seller “Guerilla – O dia em que tudo pegou fogo” (em francês: “Guérilla – Le jour où tout s'embrasa”) e de vários ensaios sobre a deriva violenta e totalitária da sociedade francesa (“La France Orange Mécanique” – Clockwork Orange France, “La France Big Brother” – Big Brother France, etc.). Após o seu grande sucesso em França, o romance “Guerilla” também foi traduzido para Alemão, Italiano, Húngaro e Japonês, e em breve será publicado em Castelhano.

Entrevistador (E) - É autor de vários best-sellers em França, incluindo o famoso “La France Orange mécanique”, publicado em 2013, que documenta a insegurança em França com base em publicações da imprensa local que raramente são divulgadas ao nível nacional. Em seguida, publicou, entre outros títulos, o romance “Guerrilha” em 2016. Este romance passa-se durante três dias numa França a afundar-se em guerra civil após mais um incidente violento entre bandidos e polícias em subúrbio “étnico”. Estas são sem dúvida as suas duas obras mais citadas e as mais vilipendiadas pelos grandes média e política francesa, mas muitos veêem a primeira como uma avaliação realista da situação actual e a segunda como um prognóstico plausível para o futuro. Muito recentemente, ao reagir ao ministro do Interiorer Gérald Darmanin sobre a parcela de estrangeiros no crime, disse: “O caminho que estamos hoje a seguir é o do caos”. Então, na sua opinião, nada mudou em França desde a publicação de “La France orange mécanique” e “Guerilla”?

Laurent Obertone (LO) - Infelizmente, as coisas ficaram muito ruins. A violência contra as pessoas continuou a aumentar acentuadamente, atingindo um recorde de 900 agressões por dia, incluindo 120 agressões envolvendo armas brancasA informação é do Ministério do Interior. Embora levem em conta apenas os crimes pelos quais são apresentadas denúncias, mostram ainda 220 casos diários de violência sexual em França, em média. Homicídios e tentativas de homicídio têm aumentado acentuadamente nos últimos anos. Depois de décadas de imigração em massa, a França nunca teve tantos presos e tantos imigrantes ilegais no seu território.

E - O presidente da república no seu romance “Guerrilha”, que é brutalmente assassinado por bandidos enquanto tentava mediar, lembrava muito François Hollande, mas poderia facilmente fazer lembrar Emmanuel Macron. O ex-ministro do Interior deste último, Gérard Collomb, que alertou contra o risco de guerra civil devido à imigração em massa quando renunciou em 2018, criticou o acolhimento do Ocean Viking e seus imigrantes ilegais em entrevista ao semanário Le Point, dizendo que “ao dar as boas-vindas ao Ocean Viking, abrimos uma brecha”. Nesta entrevista, ele descreve o presidente Macron como sendo muito favorável ao acolhimento dos chamados “migrantes”, ou seja, imigrantes ilegais. Acha realmente que a recepção do Ocean Viking abre uma nova brecha e é um passo adiante em direcção ao caos em França?

LO - O Ocean Viking é apenas uma gota no balde: em 2021, foram 121554 pedidos de asilo arquivados, 279925 autorizações de residência e 733070 vistos emitidos. Isto é bem mais de uma dúzia de Ocean Vikings por dia. E tudo isto de forma perfeitamente legal, sem contar os imigrantes irregulares que muito raramente são deportados. Há muito tempo que a administração francesa organiza esta imigração em massa, apesar de o Povo Francês nunca a ter querido e apesar de as suas consequências em termos de segurança, coesão social ou nível de vida serem dramáticas e incalculáveis.

E - Não é encorajador, porém, que um ex-ministro do interior esteja agora a enviar a mesma mensagem que você?

LO - A sua coragem chega tarde demais. Ele agora admite que preferiu deixar uma situação perigosa apodrecer em vez de arriscar dizer a verdade e, portanto – é ele quem o diz – eleger Marine Le Pen. É exactamente isto que impede qualquer debate e qualquer reacção política séria à insegurança e à imigração: há uma chantagem permanente com a ameaça da “Extrema-Direita”, levando no final a que franceses realistas se calem para não serem acusados ​​de “jogarem o jogo” do Rali Nacional. As nossas elites desistiram da verdade e preferem mentir ao seu povo. Como são incapazes de cumprir as missões básicas do Estado, a sua legitimidade é questionada.

E - Os julgamentos foram realizados este ano em relação aos ataques terroristas de Paris e Nice de 2015 e 2016, e parece que há menos ataques deste tipo em França, ou pelo menos não há mais grandes ataques com esse número de mortos. Não acha que a França está a ganhar a luta contra o terrorismo islâmico? Ou acha que a ameaça do Islão radical e sua forma jihadista-terrorista, que vemos a desempenhar um papel importante na eclosão da guerra civil descrita no seu romance “Guerrilha”, permanece no mesmo nível?

LO - Os temores da comunidade de inteligência não diminuíram. Muitas pessoas são listadas como “arriscadas” e, além de listá-las, estamos apenas a esperar para ver o que acontece. São muitos os actos isolados, cometidos por pessoas supostamente “perturbadas”. Estes incidentes fazem menos barulho nos média, mas, a longo prazo, fazem o mesmo número de vítimas. E essa “insegurança”, que se traduz em múltiplos linchamentos “gratuitos” ou ataques com armas brancas, é uma forma de terrorismo banalizado e banal que torna perigosas muitas das nossas cidades.

E - No seu livro “Tout ce qu'il ne faut pas dire” (Tudo o que você não deve dizer), publicado no mesmo ano que “Guerrilha”, o general da gendarmaria Bertrand Soubelet escreveu: “Nas grandes áreas urbanas de França, existem stocks de drogas ilícitas, armas que são remanescentes das guerras na Europa Central (nos Balcãs). O que nos assusta, gendarmes, é que estes stocks de armas, que estão adormecidos no momento, um dia cheguem às mãos de pessoas determinadas e organizadas”. Desde 2016, as autoridades francesas agiram para recuperar esses stocks de armas, ou ainda estão nas mãos dessas “crianças rebeldes e equivocadas que se perderam e precisam de orientação” e entre as quais “a jihad faz os seus negócios”, como são descritos pelo general Soubelet?

LO - O Estado francês só é forte com os fracos, com aqueles que temem a sua ira, a polícia e o sistema de justiça. Este não é absolutamente o caso dessas gangues e nos subúrbios, que são criadouros de criminosos e jihadistas. Obviamente, eles não respeitam a legislação sobre armas de fogo, que visa apenas desarmar os cidadãos honestos, pois os cidadãos honestos são a única ameaça real aos nossos governantes.

E - Em “Guerrilha”, o exército francês não intervém, ou pelo menos não massivamente, para restaurar a ordem. Isto porque teme-se que as tropas de origem imigrante e/ou muçulmana se juntem às multidões de “juventude” armada que odeiam a França e os franceses “gauleses”. É isso que acha que aconteceria no caso de uma guerra civil em França? Deteriorou-se  a tal ponto a falta de coesão do exército francês?

LO - Este é um grande medo dos comandantes militares, que têm de lidar com muitas tensões sectárias nas fileiras do exército. Mas o exército é sobretudo impedido de agir pelas proibições morais que prendem as nossas elites: é moralmente impensável enviar as tropas contra os nossos bairros e contra os criminosos que ali prosperam, muitas vezes de nacionalidade francesa e que foram apresentados a durante várias décadas como “vítimas da sociedade”. Até a polícia tem ordens para restringir as suas perseguições e evitar certos bairros para não incendiar a pólvora.

E- O presidente Macron e seu actual ministro do interior querem agora intensificar a distribuição de “migrantes” por todo o país, inclusivamente nas áreas rurais. Esses centros de imigrantes também desempenham um papel na queda de três dias da França na guerra civil descrita no seu romance “Guerrilha”. É uma guerra civil contra a qual muitos políticos importantes, incluindo os presidentes François Hollande e Emmanuel Macron, alertaram. Como explica o facto de a classe política francesa reclamar das consequências, mas valorizar tanto as suas causas? Que motivos podem ser os seus?

LO - Existe uma velha crença económica: quanto mais pessoas houver, mais o PIB do país aumentará, então haverá mais pedaços do bolo para dividir. Alguns chefes de negócios estão muito interessados ​​em mão-de-obra de baixo custoMas a crença mais profunda é moral: as nossas elites, ainda coloniais em mentalidade, estão convencidas de que seres humanos de todo o mundo são intercambiáveis, que tudo o que precisa de fazer é dar a todos uma boa escola, benefícios sociais e um parque da cidade para torná-los bons cidadãos franceses, ainda melhores do que nossos nativos empoeirados. Isto é obviamente uma fantasia: os países são produtos dos Povos, e não o contrário. Mas, como dissemos, é da natureza dos utópicos não se incomodar com tais realidades.

E - Depois do horrendo assassinato de Lola, aquela menina de 12 anos que foi estuprada, torturada e assassinada por uma argelina que foi deixada livre para se locomover apesar de uma ordem de deportaçãovocê disse que se nada for feito agora, nada vai nunca ser feito. Um mês depois, vê alguma mudança positiva? Está algo a ser agora feito?

LO - Absolutamente não. Há novas vítimas o tempo todo. A imigração não é questionada, nem a justiça. Todos nós sabemos muito bem que as ordens de deportação não serão aplicadas melhor do que antes. A conversa é principalmente sobre novas formas de acomodar os imigrantes. Quanto mais o tempo passar, menos reversível será a situação. A menos que haja um acidente económico ou social, a sociedade francesa continuará a sua deriva rumo à fragmentação e à regressão.

Fonte: https://rmx.news/france/the-more-time-passes-the-less-reversible-the-situation-will-be-says-prominent-author-laurent-obertone-on-risk-of-civil-war-in-france/?fbclid=IwAR3WgwxzXsyLUVoOiasGrzvGVF31QKQuOMmzHkqTTsKb5tj8MT8SwUM0AGs

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Acidente económico ou social, diz o autor... também já tenho pensado nisso várias vezes... De cada vez que oiço dizer que a Europa deixará de ser o centro económico do mundo, que o grande centro económico do futuro estará na Ásia, sinto um lampejo de esperança - será que, afinal, o contingente imigrante estacionado na Europa irá, um dia, abalar em bloco para o oriente amarelo? Era bom, era...
O covid foi, ou talvez ainda venha ser, outra oportunidade no sentido de encerrar de vez as fronteiras externas da Europa - e, quem sabe, até de incitar à fuga de quem não se sinta bem num continente mergulhado numa nova crise pandémica.
Há, entretanto, a eventualidade de um dia destes surgir uma nova pandemia geneticamente selectiva, mas isso é outra conversa...


1 Comments:

Blogger lol said...

Mas a asia ia deixar essas hordas la ate acabar como o oeste?

26 de janeiro de 2023 às 07:54:00 WET  

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