sábado, dezembro 03, 2022

HONRAR A MEMÓRIA DO POVO


Os nossos ancestrais não eram vilões.
Nunca se peça desculpa a ninguém por eles, muito menos a gente que não gosta de nós.

2 Comments:

Blogger betoquintas said...

A pergunta a ser respondida: quais ancestrais? Nós temos muitas ancestralidades. A condição que não pode ser esquecida: nós não podemos aplaudir os crimes cometidos pela colonização européia.

9 de dezembro de 2022 às 12:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Quais ancestrais? Os que nos dão a identidade. Também houve Cartagineses e provavelmente Fenícios em território actualmente português, tal como houve árabes, berberes e judeus, mas a língua portuguesa não é nem semita nem norte-africana, é latina, logo, indo-europeia, como indo-europeu é o grosso da sua ancestralidade e herança - celto-lusitana, romana, com umas pitadas de germanidade.
Nada disto tem a ver com aplaudir crimes. O sangue é uma coisa, a história é outra. Independentemente do realmente essencial e inegociável, que é a salvaguarda do sangue, pode-se e deve-se valorizar as partes boas da história sem ter de repetir os erros cometidos. Por sorte dos actuais Europeus, a sua civilização inventou e aplicou em massa a ideia de abolir a escravatura, para além de ter também travado decisivamente a colonização, tendência que já se lhe adivinhava há milénios, nomeadamente quando Leónidas disse a Xerxes «Se soubesses o que era bom na vida, ficavas com o que é teu e escusavas-te a querer dominar terras estrangeiras», ou quando Tácito mostrava a sua simpatia por uma parte das tribos germânicas que defendiam o seu território e não conquistavam território alheio ou quando o bretão Caractacus foi «perdoado» e libertado pelos Romanos que ficaram favoravelmente impressionados com o seu discurso: «Porque é que vocês pensam que têm o direito a dominar os outros Povos?»

12 de dezembro de 2022 às 05:49:00 WET  

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