quarta-feira, dezembro 14, 2022

FRANÇA - ECONOMISTA DIZ QUE IDEIA SEGUNDO A QUAL A IMIGRAÇÃO BENEFICIA O PAÍS É UM MITO

A notícia é do ano passado mas deve ficar aqui registada:

Dados de emprego mostram que é um mito que a imigração para a França traz benefícios económicos, disse o autor e académico francês Jean-Paul Gourévitch em entrevista à Radio Sud.
“Estudei muito este tema e hoje todos em França, da Esquerda à Direita, concordam que a imigração custa mais do que traz”, disse Gourévitch. “Há uma grande diferença entre os economistas de Esquerda e os de Direita (de orientação) quanto aos custos: os de Esquerda dizem que o défice é de seis a dez mil milhões [de euros por ano], enquanto os de Direita dizem que é de 40 a 44 mil milhões. A minha própria pesquisa científica mostra que o déficit é de 20 a 25 biliões [de euros].”
Gourévitch também falou sobre o debate na Europa e em França se o agravamento dos números demográficos deve ser melhorado por meio da imigração ou de incentivos demográficos domésticos.
“Existe um argumento de que a imigração poderia, em certa medida, compensar as taxas de natalidade, porque há uma grande diferença entre as taxas de natalidade da população doméstica e da população migrante”, disse ele. “A população doméstica tem uma taxa de natalidade de 1,49 (filhos por casal), enquanto a população imigrante tem de 2,5 a até quatro filhos. Isso (taxa de natalidade), no entanto, está diminuindo gradualmente, pois os filhos dos imigrantes têm menos filhos do que os seus pais que, por sua vez, tiveram menos filhos do que os seus pais”.
“Trazer imigrantes para poder aumentar a nossa capacidade de pagar os reformados é de facto um golpe de Estado”, afirmou. “Os migrantes – aqueles que trabalham, é claro – contribuirão para as pensões, mas para o resto é um fardo real para o Estado.”
Gourévitch também disse que os seus próprios estudos mostraram que, após cinco anos da chegada dos imigrantes, apenas um terço dos imigrantes tinha empregos. Essas estatísticas reflectem outros países que mostram, por exemplo, na Suécia, que a maioria dos imigrantes nunca se tornará auto-suficiente. Outros países como a Alemanha já gastaram dezenas de biliões com imigrantes e planeiam gastar outros 64,5 biliões de euros nos próximos quatro anos. 
“Todas as pesquisas mostram que 5 anos depois, apenas 33% dos imigrantes encontraram trabalho”, disse Gourévitch.
Gourévitch (79), é autor de mais de 60 estudos e livros. Enquanto no início da sua carreira, concentrou-se na educação, mais tarde ele voltou a sua atenção para a imigração. O seu último livro, “A França na África 1520-2020”, foi publicado no ano passado.  
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Fonte: https://rmx.news/article/migration-costs-france-approximately-25-billion-a-year-many-migrants-remain-unemployed-even-after-years-academic/

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De resto, a médio e longo prazo, nem sequer pela natalidade são os imigrantes necessários, muito pelo contrário, pois que a escassez de recursos não permite sustentar uma população (ainda mais) numerosa do que a que já existe na Europa, enquanto a automatização do trabalho vai deixar no desemprego cada vez mais gente. Nessa altura, o que fará a Europa dos milhões de descendentes de imigrantes, se muitos dos próprios europeus terão de ser sustentados pelo Estado?

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os custos associados são enormes, por cima desses ainda estão os gastos no SNS, em habitação, em educação, abonos, no peso nos serviços públicos, na estagnação salarial dos nativos, em segurança pública, e naquilo que não tem preço a identidade dos povos e dos países.

15 de dezembro de 2022 às 00:13:00 WET  
Blogger lol said...

Poxa se esse dna do sul do planeta fosse produtivo nao precisariam migrar ficariam no sul ja seria uma perda estetica evolutiva dira

15 de dezembro de 2022 às 19:24:00 WET  

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