EXEMPLO DE COMO AS EMPRESAS PRESSIONAM CLASSE POLÍTICA PARA AUMENTAR (AINDA MAIS) A IMINVASÃO

       Agradecimentos a quem aqui trouxe este vídeo: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=359ztLAQbhQ

É confirmação, a nível local, do que já se sabe há décadas a nível nacional e continental.
Já o presidente socialista franciú mais adorado pela elite socialista cá do burgo, Miterrand, tinha dito, em entrevista no dealbar da década de oitenta, que fora necessário trazer imigrantes norte-africanos para travar o crescimento dos salários dos trabalhadores franceses. Nessa altura, o partido comunista francês era contra a imigração precisamente por causa disso - porque, independentemente de todos os defeitos que pudesse ter, defendia o trabalhador nacional (eventualmente mudou o bico ao prego porque, mercê da sua ânsia de fomentar a luta de classes, se calhar passou a achar que quanto mais assalariados miseráveis, melhor, independentemente da sua origem étnica, elemento este que, de facto, não poderia coerentemente interessar a internacionalistas).

Nos anos mais recentes, observou-se uma «inversão» curiosa no parlamento dinamarquês. O governo, social-democrata, ou seja, de Esquerda liberal (porque a Social-Democracia é de Esquerda na sua origem e em todo o planeta, excepto, se calhar, em Portugal), começou já a travar a imigração, tendo a primeira-ministra Mette Frederikson chegado a declarar exacta e rigorosamente o que, até então, só os Nacionalistas tinham dito: «Para mim, é cada vez mais claro que o preço da globalização desregulada, da imigração em massa e do livre movimento do trabalho é pago pelas classes mais baixas.»

Pois. Por isso é que, mais recentemente, é a «Direita», ou eventualmente a sua maior parte, que agora quer imigração, como aqui se viu: https://gladio.blogspot.com/2022/02/dinamarca-maioria-do-povo-apoia.html

É muito simples:

- quanto mais o poder estiver nas mãos da elite, mais imigração haverá, porque à «Direita» quer-se estagnar os salários e à Esquerda quer-se o fim das fronteiras;

- quanto mais a voz das classes baixas tiver influência nas decisões políticas, menos imigração haverá, porque a maioria do povo não apoia a imigração.
Ora, constituindo os Nacionalistas a única força política que se opõe activa e regularmente à imigração (na Dinamarca, a primeira-ministra também já o faz, aparentemente, como acima se lê), percebe-se porque é que, mesmo tendo contra si todos os poderes «mainstream», conseguiram tornar-se, num espaço de vinte anos, em algumas das forças partidárias mais fortes da Europa, tendo já ganhado eleições, nomeadamente na Hungria, na Polónia e, como agora se viu, num dos maiores países europeus, a Itália.
Por isto mesmo se verifica, uma e outra vez, que a Democracia, ou poder popular, é aliada natural do Nacionalismo.

Não é garantidamente o Povo Português, ou qualquer outro Povo Europeu, o culpado de a sua terra se encontrar iminvadida, excepto, talvez, por alheamento geral da Política, tendo deixado decisões cruciais na mão daqueles cujos interesses são totalmente incompatíveis com a salvaguarda das Nações.