DIA DA RAÇA
Nunca será demais celebrar o Dia da Raça, décimo do mês de Juno, celebrado na altura do ano em que na antiga Roma se honrava a Deusa do Fogo Sagrado da Pátria e do Lar, Vesta.
É, como tenho dito há uma catrefa de anos, o «Natal dos Nacionalistas», tanto mais importante quanto mais se der importância à portugalidade. Tal como acontece há milhares de anos, tudo o que mereça respeito tem um dia do ano que lhe é consagrado, o que faz com que a tendência tradicional para sacralizar fique a pairar acima do espírito relativista e formalmente dessacralizador da época contemporânea. Convenção ou não, um dia consagrado é um dia em que a existência do que se consagra parece multiplicada na sua vitalidade. Os padrões mentais do homem arcaico perduram e por isso mesmo se percebe, conscientemente ou não, que o tempo não é todo igual. Pode medir-se, relativizar-se, considerar-se na perspectiva meramente quantitativa, mas, pelo menos ao nível humano, há no tempo algum sentido qualitativo. Por isso há um momento especial para tudo. E este é o momento do ano em que a condição de se ser desta Nação se afirma com mais premência, como quem faz anos ou saboreia a mística do Natal no ar, «só» porque o calendário assim o indica. É um dia para fazer o que não está na moda fazer-se: levar-se a sério o facto de se ser português, muito acima de qualquer justificação em torno de uma cena de vinte e dois gajos de calções a correr atrás de uma bola num relvado. É um dia para ser-se grandiloquente à vontade, comemorando o facto óbvio, imediato, central e vital de a sua própria existência se enquadrar no contexto de uma Grei caucasóide de língua indo-europeia que vive no extremo ocidente europeu, com séculos de História e milénios de estirpe, firmada por entre as rochas castrejas envoltas na álgida bruma do Atlântico Norte, erguida na sua soberania contra o Mouro e apesar do paternalismo imperial do irmão vizinho, Castelhano, de pé por si mesma com sangue e sacrifício, ou não fosse verdade que já os seus ancestrais declaravam ter o ferro para defender a sua liberdade em vez de oiro para a comprar.
Não há pois nada melhor para fazer neste dia senão proclamar a glória de Portugal e a honra devida ao maior dos seus vates, Luís Vaz de Camões, a quem também é dedicado o dia, o poeta que teve o bom gosto e grandeza de espírito de, apesar da intimidação inquisitorial que lhe foi movida, contemplar a presença dos Numes na Gesta Nacional, elevando-a às alturas etéreas e adamantinas a que se situavam já as obras clássicas da literatura latina e helénica.
Óleo de Carlos Alberto Santos representando as Tágides evocadas por Camões na obra «Os Lusíadas»
Também é um bom dia para acender velas, melhor do que a maioria dos outros dias, que hoje pode com mais propriedade saudar-se o que pode e deve chamar-se o Génio da Estirpe, no seu sentido original, a saber, o espírito fundador do Povo, e vem mesmo a calhar, dado que, por feliz coincidência, mais ou menos por esta altura do ano os antigos Romanos celebravam o culto de Vesta, Deusa do Fogo Sagrado do Lar e da Pátria, e também o de Mater Matuta, Grande Mãe, Cujo culto se associa à Aurora... E é também uma feliz coincidência que o PNR, tal como outros partidos nacionalistas da Europa Latina, tenha adoptado como símbolo precisamente a Chama, que na Latinidade autêntica, pagã, é o sinal de Vesta, a Deusa do Lar acima referida...
Hino Nacional «A Portuguesa»
(letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil)
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu novos mundos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar
14 Comments:
Os portugueses são uma raça ou uma etnia?
dia da raça foi instituído na ditatura de Salazar. um português fascista que tinha apreço pelo nazismo, como tu. qual raça, delirante? o português é descendente de diversas tribos que habitaram a Lusitânia, conquistada pelos Romanos, Godos, Suevos, Muçulmanos, etc. o português atual é mestiço, descendente de diversos povos, de diversas origens, como todo europeu.
Não digas bacoradas, poupa-te à parvoíce de repetir vulgaridades facilmente rebatíveis. Infelizmente para ti, as raças ainda existem - e tanto existem que os teus donos não poupam esforços na incitação à miscigenação, que é para o mundo todo ficar como esse «paraíso» de merda que é a favela gigante onde moras. Todas as misturas acontecidas em território português não foram suficientes para que os Portugueses ficassem iguais aos Cabo-Verdianos, sequer aos brasucas.
«Os portugueses são uma raça ou uma etnia?»
Uma etnia... ou aliás uma Nação, se forem coisas diferentes... seremos de uma etnia galaico-portuguesa, ou de uma etnia maior, a da latinidade ibérica, ou, até, da latinidade pura e simples, o que incluiria Franceses, Valões, Romenos e Moldavos?
«Raça» por seu turno é hoje um termo que designa algo de estritamente biológico, mas, em sentido lato, já teve o significado de «Estirpe». Vem eventualmente do proto-germânico *rēsō (“curso”), que por sua vez viria do Proto-Indo-Europeu *reh₁s- (“fluir, progredir como corrente”).
"o português atual é mestiço"
Fantástico como os zucas ignorantes vêm sempre com esta conversa. Os portugueses são totalmente west-eurasian (caucasoides) como tal é impossível sermos mestiços como vocês:
https://i.imgur.com/YZEwO7Q.png
Os portugueses por ADN estão com o resto da Europa e estão mais próximos por ADN até de finlandeses ou suecos, ou russos que estão de por exemplo um marroquinos:
https://i.imgur.com/p9cKx6Z.jpg
E as amostras que temos por exemplo da Idade do Bronze, para Portugal e Espanha mostram que somos praticamente a mesma gente desde a idade do bronze e ferro, tanto que os povos mais parecidos aos ibéricos da idade do bronze são as amostras de portugueses e espanhois:
https://i.imgur.com/jWAMP9h.jpg
raça antigamente significava etnos então era usado pra macro raça e sub raças/sub troncos raciais pode significar ate grupo quando vc diz nao tolero essa raça e tambem vigor coragem e no ingles corrida
cabo verdianos sao considerados negros pelos movimentos sociais atuais hoje em dia o racialismo anglo/afro nordicista/nazi da cia/reds está em voga e vai soterrando o modelo iberico de classificação racial onde se enfatizava marrons/mongrels e seus sub tipos muitos mediterranistas da net dizem que nordicistas e afrocentristas sao o mesmo apagam povos meds e marrons para pintar todos de nordicos ou bantus ignorando as sub raças caucasoides da bacia do med e sso asiatico ou seja se querias citar mestiços tinhas de citar latrinos das americas e ate marrons da asia monhes que tu chamas de arianos caucasicos
"dia da raça foi instituído na ditatura de Salazar. um português fascista que tinha apreço pelo nazismo, como tu. qual raça, delirante? o português é descendente de diversas tribos que habitaram a Lusitânia, conquistada pelos Romanos, Godos, Suevos, Muçulmanos, etc. o português atual é mestiço, descendente de diversos povos, de diversas origens, como todo europeu."
Fala por ti, rafeiro. E mesmo que os portugueses fossem o mais misturados que existem, isso não é desculpa para encher este país com outras gentes, muito menos africanos, monhés, chineses e o raio que te parta que defendes mas que és incapaz de meter em tua própria casa.
«Os portugueses por ADN estão com o resto da Europa e estão mais próximos por ADN até de finlandeses ou suecos, ou russos que estão de por exemplo um marroquinos:
https://i.imgur.com/p9cKx6Z.jpg
E as amostras que temos por exemplo da Idade do Bronze, para Portugal e Espanha mostram que somos praticamente a mesma gente desde a idade do bronze e ferro, tanto que os povos mais parecidos aos ibéricos da idade do bronze são as amostras de portugueses e espanhois:
https://i.imgur.com/jWAMP9h.jpg»
Precioso. Obrigado.
https://canaltech.com.br/ciencia/dna-europeu-sofreu-mudanca-pela-selecao-natural-nos-ultimos-tres-mil-anos-202909/
ahem...
"E as amostras que temos por exemplo da Idade do Bronze, para Portugal e Espanha mostram que somos praticamente a mesma gente desde a idade do bronze e ferro, tanto que os povos mais parecidos aos ibéricos da idade do bronze são as amostras de portugueses e espanhois"
vocês, racistas, não dizem que está acontecendo uma "grande substituição"? ops.
Sim, é ops - porque só mesmo com essa grande substituição é que se pode alterar o grosso de uma população que já existe há mais de três mil anos.
https://canaltech.com.br/ciencia/dna-europeu-sofreu-mudanca-pela-selecao-natural-nos-ultimos-tres-mil-anos-202909/
«ahem...», diz o brasuca, que não sabe quando foi a Idade do Ferro e a Idade do Bronze...
De facto,
https://www.dn.pt/lusa/ibericos-descendem-na-maioria-de-povos-das-estepes-russas-revela-estudo-genetico-10680819.html
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