TESTE POLÍTICO...
Esta é a melhor representação da minha posição política que pude extrair deste teste: https://observador.pt/interativo/votometro-legislativas-2022/
Há outras representações, mas muito mais enganadoras, como a seguinte:
É um pouco deficiente, este esquema, esta «bússola», pois que, em boa verdade, pode-se ser maximamente libertário e nada «cosmopolita», aliás, o que aqui se entende por «cosmopolita» é na verdade universalista, ou seja, não se limita a gostar de viagens, quer é activamente acabar com as fronteiras... e disso estou mais longe que todos os partidos actualmente existentes. Ironicamente, o dito «cosmopolitismo» ou, aliás, universalismo, é, a médio ou longo prazo, coveiro das liberdades europeias, por motivos óbvios que dificilmente podem ser explicados no Facebook sem que haja censura, basta dizer que quanto mais europeu for um país, mais liberdade tem, e vice-versa...
O meu resultado em termos de percentagens, incluindo os ponderadores - isto é, a relevância que dou a cada tema individualmente - pode ser visto aqui: https://observador.pt/interativo/votometro-legislativas-2022/?fbclid=IwAR0zbYM0D4NOaTksUr9jLk78oCK_Zv7Jhcm5TATPvlfg575YvvU2Zb7DFWI#political-compass
Há, evidentemente, questões cruciais, fundacionais, ontológicas até, que ultrapassam qualquer contagem meramente quantitativa ou mesmo sofisticadamente quantitativa como aquela que os ponderadores permitem. Não restam dúvidas que nunca eu ou qualquer nacionalista poderia votar num partido como o PS, pelo motivo que aqui se lê:
6 — O aumento do número de imigrantes em Portugal é necessário e positivo para a economia.
9 — A imigração dilui a identidade nacional e as sociedades multiculturalistas trazem riscos associados à segurança e coesão dos países.
Nem como o PS nem, bem entendido, como o CDS:
6 — O aumento do número de imigrantes em Portugal é necessário e positivo para a economia.
9 — A imigração dilui a identidade nacional e as sociedades multiculturalistas trazem riscos associados à segurança e coesão dos países.
Não há pois dúvida sobre o motivo pelo qual o Nacionalismo político é tão odiado por todo o sistema, pois que até a «Direitinha» capitalista «conservadora» alinha, no essencial, com o universalismo que é espécie de «religião» da elite reinante. Este é pois o grande combate do nosso tempo e há que saber mobilizar as forças vivas do Povo para impedir que a dita elite imponha aos Europeus o seu abjecto ideal anti-fronteiras. Em Portugal, o partido que mais coerentemente pugna pelo ideal nacionalista, autenticamente identitário, tão étnico quanto a lei permite, é o Ergue-te.
3 Comments:
Muito interessante.
Eu também fiz este teste, mas não tinha verificado as respostas dos partidos, que são absolutamente esclarecedoras.
Julgo que os nacionalistas apenas contemplarão votar Chega ou Ergue-te, mas é sempre muito útil verificar, desta forma muito concreta, que o CDS é *claramente* a favor da imigração. Até mesmo eu, que abomino os "centristas", fiquei surpreendido com tanta clareza!
Infelizmente, continua a haver pessoas de Direita que se recusam a ver o óbvio, mas é preciso insistir e continuar a chover no molhado, que é para ver se acordam de uma vez por todas.
Excelente posta, Caturo. Isto sim, é serviço público.
Já agora, para quem eventualmente estiver interessado, partilhei os resultados do meu teste aqui:
https://galinacea-land.blogspot.com/2022/01/votometro-do-observador-legislativas.html
«Infelizmente, continua a haver pessoas de Direita que se recusam a ver o óbvio,»
Cada vez me parece mais que há pessoal que pura e simplesmente não quer ver porque os seus interesses verdadeiros são outros. Recorda-me uma música dos ABBA em que se diz, a meio da letra, «what's the name of the game» - qual é realmente o nome do jogo, o que é que as pessoas querem realmente quando fazem seja o que for. Uma coisa é o que se diz, outra o que realmente se pretende que aconteça. Os «direitinhas» acham frequentemente que quando estão a falar com nacionalistas é como se estivessem a falar com putos ou com tontos, porque na visão do mundo dos «direitinhas» é tudo uma questão de cifrões e de conveniências sociais, pelo que não faz sentido absolutamente nenhum estar com arcaísmos e «cenas antigas» que não dão nem dinheiro nem estatuto, pelo contrário. Por isso falam com ânimo quando «nos» dizem que «é preciso derrotar a Esquerda!», ou «o comunismo não foi totalmente derrubado com a queda do muro de Berlim!», ou ainda «vem aí o PREC!», enquanto disseminam pelo facebook citações da Thatcher ou do Reagan a bater no Socialismo - isto simplesmente porque os pares e comparsas destes direitinhas, e donos, têm pressa em fazer mais carcanhóis com as privatizações. Tempo é dinheiro e, por isso mesmo, não há tempo a perder, a Esquerda anda a «empatar» há demasiado tempo, isto assim não rende.
Há, paralelamente, quem não goste de mudar de partido porque custa muito perceber que se estava enganado, leva anos; há, nisto, não apenas o orgulho ingénuo e individualista, um bocado pacóvio, em não admitir que se enganou, mas também, em menor grau, um foco de lealdades mal direccionadas. É sempre crucial perceber que a lealdade nacionalista não se deve a um partido mas sim a um ideal – e ao partido que melhor defender esse ideal. Tudo o resto é perder de vista a floresta por causa do arbusto.
Uma secessão que faz todo o sentido:
- IDENTIDADE, SIM!
- CIDADANISMO DE ROMA, NÃO!
( separatismo-50-50 )
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A situação já é anterior a Jesus Cristo:
- o cidadão de Roma continua igual!!!
--->>> o cidadão de Roma XX-XXI (tal como o cidadão de Roma do passado):
- projecta uma economia partido do pressuposto da existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil;
- propagandeia ódio às intenções identitárias que prejudicam negociatas de índole esclavagista.
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NOTA:
Separatismo Identitário na Europa:
--» Por um lado, temos o EUROPEU CIDADÃO DE ROMA: das negociatas de índole esclavagista...
--» Por outro lado, temos o EUROPEU IDENTITÁRIO: este europeu valoriza o Ideal de Liberdade que esteve na origem da nacionalidade: 'ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo'.
[pois é, é isso: na origem da nacionalidade, não estiveram, nem tiques-dos-impérios, nem negociatas de índole esclavagista -> o cidadanismo de Roma]
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