ITÁLIA - UM CASO DE NACIONALISMO PAGÃO EM VESTES LAICAS NO SÉCULO XIX

A 12 de Janeiro de 1848, o povo de Palermo, exausto pela ditadura Bourbon, pediu ajuda ao Genio di Palermo na Piazza Revolucione, seu patrono civil, herança das antigas Divindades pagãs da cidade e adornaram-na com a bandeira tricolor. Naquele dia começou a maior revolta contra os regimes antigos, regimes monárquicos corruptos na Europa.

Palermo entrou abertamente numa guerra civil com o governo Bourbon. Rosolino Pilo e Giuseppe La Masa lideraram a revolta contra os Bourbons e conseguiram derrubar a autoridade Bourbon formando um Reino independente da Sicília.

12 de Janeiro de 2018 tornou-se num dia de festa para a cidade de Palermo em homenagem ao Génio de Palermo, libertador e defensor da cidade.

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Fonte: https://www.facebook.com/PietasSicilia/photos/a.112545686768247/671260634230080/

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Mais sobre o dito Génio de Palermo: «O Génio é o emblema de Palermo, a personificação da cidade e o símbolo dos seus habitantes, de todas as origens ou afiliações étnicas, culturais, religiosas e sociais. ^[2] [3] Provavelmente as suas origens são pré-romanas, mas não há uma mitologia precisa sobre o arquétipo desta lendária e misteriosa divindade patrona, cujas origens e símbolos são incertos. Segundo os mitos transmitidos por Ovídio ^[4] no século I a.C. e Pausânias ^[5] no século II d.C. simbolizava o Genius loci ou a metamorfose da figura masculina. Na interpretação de Vincenzo Di Giovanni ^[6], do primeiro quartel do século XVII, o homem barbudo e coroado é Palermo, a serpente é Cipião, o africano, ajudado pelos Palermeses na guerra contra os cartagineses de Aníbal. Por gratidão, Cipião teria dado à cidade uma bacia dourada, com uma estátua de um guerreiro no centro que alimentava uma cobra do peito.

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Fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Genio_di_Palermo