segunda-feira, janeiro 10, 2022

QUOTIDIANO DA ISLAMIZAÇÃO DA MAIOR POTÊNCIA DA EUROPA OCIDENTAL

"A hegemonia do Ocidente acabou" ressaltou recentemente o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. "Durou séculos, mas já passou".
Concomitantemente, as mesquitas da cidade de Colónia, a quarta maior cidade da Alemanha, obtiveram licença para transmitir todas as Vernes o chamado às orações pelos sistemas de alto-falantes dos minaretes. "Muitos residentes de Colónia são muçulmanos", salientou a autarca Henriette Reker, "e na minha opinião é um sinal de respeito permitir a chamada do muezim (encarregado que chama os muçulmanos às orações do alto dos minaretes)."
Para outros, o chamado muçulmano às orações representa o mesmo grito de conquista que os cristãos do Médio Oriente e de África ouvem cinco vezes todos os dias e todas as noites nas portas das igrejas e casas. Agora é a vez da Alemanha.
Há dezasseis anos, o Papa Bento XVI fez a sua primeira visita papal à cidade de Colónia. Convidou os jovens da Europa a voltarem às suas raízes numa peregrinação ao túmulo dos Reis Magos. Um ano depois, em Regensburg, soou o alerta em relação à violência intrínseca do Islão. Colónia tornou-se agora no palco onde a Alemanha acabou de assinar a rendição ao Islão político.
O jornalista Daniel Kremer, escreveu no jornal Bild, lembrando que muitas das mesquitas de Colónia são financiadas pelo governo turco e administradas por Erdogan, "um sujeito que se opõe aos valores liberais da nossa democracia" e salientou: "é errado equiparar os sinos da igreja ao chamado para a oração. Os sinos representam um sinal sem palavras que também ajuda a dizer as horas. Mas o muezim grita 'Alá é Grande!' e 'eu atesto que não há outro Deus a não ser Alá.' É uma enorme diferença."
Os sinos das igrejas não proclamam que o Deus cristão é o único deus e que Jesus é seu filho.
Ahmad Mansour, especialista em integração, também refutou a posição da prefeita Recker. "Não se trata de 'liberdade religiosa' ou 'diversidade', como quer fazer crer a prefeita Reker," ressaltou Mansour. "A mesquita quer visibilidade. O muezim é uma demonstração de poder".
No ano passado, um tribunal da cidade de Münster deliberou que uma mesquita local seja autorizada a realizar o chamado às orações em público na sexta-feira pelo sistema de alto-falantes. A mesquita é administrada pela União Turco-Islâmica para Assuntos Religiosos (DITIB). Sendo a maior organização pai de mesquitas da Alemanha, a DITIB providencia imãs e financiamento, além de administrar cerca de 900 mesquitas na Alemanha, contando com aproximadamente 800 mil membros.
Pouco depois da decisão, o governo estadual de Hesse deliberou que as chamadas do muezim para as orações por meio dos alto-falantes da minarete estão autorizadas sem a necessidade de licença.
Oito das 100 cidades mais populosas da Alemanha, observou a revista Der Spiegel, já deram luz verde para a transmissão de chamadas islâmicas para orações em público. Em Düren, a mesquita turca Fatih chama os fiéis para as orações três vezes ao dia. A professora de etnologia Susanne Schröter, da Universidade Goethe em Frankfurt, esclarece que os muçulmanos vêem as chamadas para as orações como triunfo do "Islão forte" em cima do "Cristianismo fraco" e, ao que tudo indica, acompanhado pelo anseio do crescente islâmico substituir as estrelas da União Europeia.
"Será que o chamado do muezim será ouvido em toda a Alemanha?" perguntou o Bild, jornal de maior circulação da Alemanha. O chamado do muezim já pode ser ouvido em Munique. Desde Abril de 2020, cinco mesquitas estão transmitindo o chamado às orações por altifalantes. "A chamada do muezim não necessita de licença," ressaltaram as autoridades de Hanover, onde há 27 mesquitas. "Lembra o som dos sinos das igrejas, da liberdade da prática religiosa que é protegida pela constituição".
Uma resposta na mesma linha veio de Dresden: "vemo-nos como sociedade urbana diversificada e cosmopolita".
De Frankfurt, domicílio de uma mesquita que acomoda até 6 mil fiéis, o autarca declarou: "a lei não prevê a necessidade de licença para a oração do muezim, a exemplo dos sinos das igrejas".
Cidades como Dortmund, Hamm, Siegen, Düren e Oldenburg também permitiram que mesquitas transmitissem o chamado islâmico à oração por intermédio do sistema de altifalantes. Em Nuremberga, sede de uma dúzia de mesquitas, permitir a chamada do muezim aparentemente "não é nenhum problema".
O ex-presidente do Tribunal Constitucional da região do Reno, Norte da Westphalia, Michael Bertrams, fala de um "triunfo político" do presidente da Turquia; já Hamed Abdel-Samad, sociólogo que vive protegido por seguranças armados por conta de ameaças de morte dos islamistasmeteu o dedo na ferida: "o chamado às orações começa com 'Allahu Akbar', também é o grito de guerra dos muçulmanos. Isto significa que Alá é o maior. Maior que o inimigo, maior que o povo, maior que a vida, maior que a Alemanha, maior que tudo. E como ele é maior que tudo, ao fim e ao cabo só vale a Sua lei, a charia".
Malte Kaufmann, membro do Bundestag escreveu: "doravante, em todas as sextas-feiras de Colónia, 'não há outro Deus a não ser Alá!' Mas a islamização não deveria tomar forma na Alemanha... Estamos a alertar há anos! O clamor do muezim é uma asseveração de poder. Passo a passo, o Ocidente cristão está a ser traído".
"A história da Mesquita Central de Colónia documenta a ingenuidade das autoridades alemãs no trato com as organizações islâmicas", relata da Suíça o Neue Zürcher Zeitung, o jornal no idioma alemão mais antigo da Europa: "Antes do início da construção, a Associação Turca prometeu ao então autarca de Colónia, Fritz Schramma, que os sermões seriam realizados em Alemão e que a mesquita se tornaria um ponto de encontro de membros de diferentes religiões. O ex-autarca, um dos maiores patrocinadores da mesquita, não foi convidado para a inauguração. Queriam construir uma casa para encontros interculturais nos quais o Islão fosse pregado em Alemão. No estado de espírito de Erdogan, foi criado um centro nacionalista islâmico. Depois dessa chicana, quem acredita que o muezim vai parar por cinco minutos sequer está a ser embalado no mundo dos contos de fadas".
O que dá a impressão é que há uma atmosfera infantil, gritantemente aberta de capitulação. "Quem diz sim aos campanários também deve dizer sim aos minaretes", disse o Cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Colónia. Parece que as igrejas alemãs estão a cometer suicídio. A arquidiocese de Colónia, a maior da Alemanha e uma das mais ricas do mundo, planeia reduzir as suas paróquias de 500 para 50 até 2030. Em Colónia, Erdogan veio para a inauguração da maior mesquita e foi recebido pela chanceler alemã Angela Merkel, filha de um pastor prussiano. Este gesto de boa vontade não impediu o presidente turco de, em 2020, transformar a grande basílica bizantina de Hagia Sophia em mesquita. A Igreja Católica de São Teodoro em Colónia até contribuiu para a islamização da cidade ao financiar a mesquita, em nome de algum quimérico diálogo inter-religioso.
Ralph Giordano, escritor judeu que escapou do Holocausto, criticou a decisão de Colónia, o "islão político" e a "megalomania da grande mesquita", é ao seu ver "uma espécie de declaração de guerra". Em artigo para o jornal FAZ, Giordano escreveu: "Vou continuar a ter uma postura crítica contra os imãs que usam a estrutura liberal e a tolerância da constituição para impor visões totalitárias do Estado que minam as normas do Estado de Direito usando doutrinação anti-ocidental para incutir a lei da charia..." "Quero ter o direito de dizer que não quero ver burcas ou xadores nas ruas alemãs, assim como não quero ouvir os chamados dos muezins dos minaretes. Também não vou adaptar a minha visão de liberdade de expressão a um demónio que a interpreta da seguinte forma: todos têm o direito de expressar livremente a sua opinião desde que não seja contrária à lei da charia'. Não e três vezes não!".
Depois de uma barragem se romper, é um salve-se quem puder para ver quem cede mais rapidamente. Até o chefe da Chancelaria Alemã, Helge Braun, que ao que consta gostaria de se tornar o líder do partido CDU de Angela Merkel, se manifestou favoravelmente a que as mesquitas transmitissem a chamada às orações.
Em Aachen, cidade do imperador Carlos Magno e sua maravilhosa catedral e seus arredores, o chamado do muezim não se sente só em casa. A cidade também está a mudar o nome das suas praças para dar espaço ao Islão. "Moscheeplatz" ("Praça da Mesquita") é o novo nome de uma praça pública em Aachen. Evidentemente, trata-se da mudança almejada pelo autarca Marcel Philipp que, de acordo com a DITIB turca, salientou: "estou muito contente na qualidade de autarca por termos uma Praça da Mesquita", ressaltou.
A 11 de Novembro, o muezim chegou a Raunheim, uma cidade nos arredores de Frankfurt, a primeira em Hesse a permitir oficialmente orações por meio de altifalantes todas as sextas-feiras e, durante o Ramadão, todos os dias antes da oração antes do pôr do Sol.
"O princípio da equanimidade também se aplica à religião numa sociedade democrática", explicou o autarca Thomas Jühe. E também há a questão demográfica: 70% da população de Raunheim é formada por imigrantes. "Aqui há mais muçulmanos do que cristãos", enfatizou Jühe.
A despeito disso, diz-se que a "Grande Substituição" e a islamização da Europa não passam de teorias da conspiração. Será que estamos realmente cientes de como será a Europa do amanhã?
Em entrevista com Boulevard Voltaire, Thilo Sarrazin, ex-presidente do banco central da Alemanha e autor de dois best-sellers sobre multiculturalismo e Islão que sacudiu o debate na Alemanha, diz que a decisão de Colónia está perfeitamente alinhada com o futuro demográfico da Alemanha: "se esta tendência não esfriar, a população alemã chegará ao fim nos próximos 100 anos. No último capítulo do Germany is Disappearing, esbocei o rumo que a situação tomará nos próximos anos... A decisão de Colónia não me surpreende em nada. Corresponde à minha imagem de como as coisas vão evoluir nesta área. Em França, descobri que Michel Houellebecq diz o mesmo no seu livro Soumission".
Até os dois principais jornais do establishment alemão criticaram a crescente tendência.
O Frankfurter Allgemeine Zeitung tomou partido contrário à decisão de Colónia de autorizar a oração do muezim em 50 mesquitas da cidade. Ronya Othmann escreveu: "contrastando com o Adhan, a chamada islâmica às orações, o badalar dos sinos é apenas um som, não uma mensagem. 'Tolerância' é uma palavra como 'diversidade' e 'respeito', uma chiclete velho mastigado até já não ter gosto. Se Erdogan acarpetou aldeias Alevis e Yazidi com mesquitas e fê-las ressoar a fé islâmica cinco vezes por dia, é um acto de submissão islamista e não podemos permitir que isto aconteça em Colónia".
O jornal Süddeutsche Zeitung de Munique também foi duro: "o chamado às orações não é novidade na Alemanha. Já é ouvido em dezenas de cidades há muito tempo. O Ocidente Cristão, se é que ainda existe, não cairá de sopetão. Mas Recep Tayyip Erdoğan uma vez citou um poema: 'minaretes são baionetas, cúpulas são capacetes,... crentes são soldados. Uma coisa é inegável: o islamismo está em ascensão há décadas. A ascensão ao poder dos Talibãs no Afeganistão é saudada pelos islamistas como triunfo abençoado com o poder da fé. Então a transformação de Hagia Sophia em mesquita... Isso pode ter pouco a ver com as ideias e pensamentos da maioria dos muçulmanos na Alemanha. Mas para um islamista, o Adhan é a confirmação diária do mandato político".
Agora temos música alta a ecoar de uma tenda acima da Willy-Brandt-Platz de Leipzig, enormes banners verdes com letras em Árabe e jovens a distribuir panfletos aos transeuntes. O Bild diz-nos que o aniversário de Maomé está a ser comemorado numa grande cidade alemã. Se a França é o país da agressão islamista, a Alemanha é o país da rendição. O Pew Research Center estima que em 2050, a população muçulmana da Alemanha atingirá 17,5 milhões, 20% da população. Hoje é de apenas 8%. A "cidade dos Três Magos" será renomeada de "cidade dos muezins"?
"Prepare-se para o muezim diário..." alertou Henryk Broder no jornal Die Welt. "Já é uma realidade em EstocolmoLondresBruxelas e Amsterdão... "
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/18106/suicidio-multicultural-alemanha

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Quando se fala em «grande substituição», a «gente» multiculturalista ri-se, e ri-se porquê?, porque quem usa a expressão «grande substituição» fala em conspirações, cenário de catacumbas e filmes... e, de facto, isto não é nenhuma conspiração. Repito o que ando a dizer há que tempos: não é nenhuma conspiração porque é algo de incomparavelmente mais poderoso que qualquer conspiração - é uma mentalidade. Quem acha bem que a Europa se encha de alógenos de uma forma irreversível, não faz parte de nenhum plano secreto... pelo contrário, assume-o abertamente, com todo o à vontade, em qualquer conversa de café ou de mesa redonda televisiva, e ai de quem no seu meio ou no seu círculo tenha o atrevimento de achar que um futuro desses possa ser indesejável... Por conseguinte, quando alguém diz «a Europa vai encher-se de árabes e africanos!», qualquer dos bem-pensantes antirras pergunta logo, com um ar mui «esclarecido» e moralista, de quem já prepara o sermão inquisitorial, «E?...»
Só numa perspectiva identitária, nacionalista, é que esta iminvasão se considera como aberrantemente nojenta - esta é, no fundo, a perspectiva normal do povo, pois que nenhuma peixeira, nenhum taxista, nenhum comum popular vê com bons olhos que a sua estirpe seja substituída por outra, trata-se de uma questão de lealdade elementar ao seu sangue e de repulsa absoluta pelo desaparecimento da sua grei; agora, ao nível das elites reinantes, no seio das quais impera o multiculturalismo, aliás, o universalismo militante tido como indiscutível e moralmente obrigatório, está fora de questão assumir sequer qualquer preocupação diante desta eventual alteração étnica. O mais irónico é que quem tem mais a perder com a presença maciça de mouros e africanos são, a longo prazo, os grupos que estas elites guincham querer defender, a saber, primeiro as mulheres, depois os LGBTs, a seu tempo também os ateus e outros liberais...
Sintomático é, entretanto, que também ao mais alto nível das hierarquias eclesiásticas se exiba uma simpatia pela islamização do espaço europeu, ou porque sintam aqui uma espécie de vingança, porque vem aí o «irmão mais novo», ainda com força na guelra, para re-abraamizar a Europa, ou porque esperam que com a ascensão do Islão, a Religião em si volte a estar na ordem do dia e motive um retorno de muitos europeus à Igreja, ou simplesmente porque seguem as palavras do seu Judeu Morto quando este manda dar a outra face e ceder ao invasor tudo o que ele quiser... ou não estivesse o Cristianismo na raiz moral do universalismo anti-racista que destarte ameaça de morte o Ocidente.


2 Comments:

Blogger mensagensnanett said...

QUE SE ENTENDAM!
Não-nativos naturalizados europeus renegam o Ideal de Liberdade que esteve na origem da nacionalidade... que se entendam... com os europeus (leia-se: os nacionalistas do sistema, o cidadão de Roma XX-XXI)... das sabotagens sociológicas (substituições populacionais, holocaustos massivos, etc) anti-intenções identitárias que prejudicam negociatas de índole esclavagista.
OS IDENTITÁRIOS QUEREM LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO DESSE PESSOAL.

11 de janeiro de 2022 às 14:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

a supremacia do oeste durou seculos nas cidades costeiras das americas no deep leste é bem mais recente

12 de janeiro de 2022 às 00:11:00 WET  

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