ÍNDIA - LÍDER PARTIDÁRIO APELA AOS MUÇULMANOS PARA QUE TENHAM MAIS FILHOS DE MODO A ELEGEREM UM PRIMEIRO-MINISTRO

O líder do AIMIM, Ghufran Noor, criou um burburinho na Mércores depois de pedir a uma reunião de muçulmanos para produzir mais crianças, já que, de acordo com o líder, a chave para se tornar num primeiro-ministro é aumentar a população muçulmana. 

Em vídeo que recentemente se tornou viral nas redes sociais, o presidente do distrito de AIMIM, Ghufran Noor, foi ouvido sugerindo que os muçulmanos não deveriam adoptar as medidas de planeamento familiar defendidas pela sociedade moderna, visto que isso é 'contra' a lei islâmica. Também vinculou ter mais filhos à obtenção de votos e à eleição do PM desejado. «"A menos que tenhamos filhos, como governaremos? Como é que Owaisi saab pode chegar a primeiro-ministro? Como é que Shaukat saab (presidente do UP AIMIM Shaukat Ali) se poderá tornar ministro-chefe?" Noor foi ouvido a dizer em clipe viral.»

Não houve nenhuma reacção oficial ao vídeo de outros líderes do partido, incluindo o chefe do AIMIM, Asaduddin Owaisi.

Em Julho, Owaisi havia criticado o projecto de lei de controle populacional proposto pelo governo de Uttar Pradesh, argumentando que a norma dos dois filhos levaria à distorção demográfica das comunidades. Também opinou que as mulheres deveriam ter o direito de decidir o número de filhos que desejam ter. Owaisi alegou que a proposta violava o Artigo 21 e prejudicaria as mulheres, já que 93% das esterilizações aconteciam entre as mulheres no país.

De acordo com a política populacional do ano 2000, a TFT foi reduzida de 3,2% para 2,2% em 2018, sem incentivos. Em Dezembro de 2020, o Centro em declaração juramentada mencionou que a experiência internacional mostra que qualquer coerção para ter um número de filhos é contraproducente”. disse o chefe do AIMIM. 

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Fonte: https://www.republicworld.com/india-news/politics/aimim-leader-urges-muslims-to-have-more-children-asks-how-else-will-owaisi-become-pm.html

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De quem será a culpa disto, do racismo europeu ou do Trump?... Ou de uma vontade de conquista típica de um certo credo religioso?...

Ainda bem que isto é «lá longe» e não se vê na Europa...