quarta-feira, setembro 15, 2021

UE - MENOS DE VINTE POR CENTO DOS CRIMINOSOS ALEGADAMENTE EXPULSOS SÃO REALMENTE DEVOLVIDOS AOS SEUS PAÍSES DE ORIGEM

A União Europeia tem lacunas consideráveis ​​no que diz respeito à cooperação com outros países no que se refere ao regresso de imigrantes que residem ilegalmente no seu território. O relatório de auditoria publicado Lues pelo Tribunal de Contas Europeu (TCE) constatou que, nos últimos cinco anos, apenas um quinto das pessoas que não tinham direito a residir na UE regressou aos seus países de origem.
Segundo os auditores, a União pode melhorar significativamente tanto as negociações com estes países como a coordenação da política de regresso.
Tal como afirma o relatório de auditoria, uma média de meio milhão de pessoas por ano é obrigada a abandonar os países da UE em que entraram ilegalmente. No entanto, apenas 20% deles poderão retornar ao seu país de origem. Isto deve-se principalmente à cooperação insuficiente com os países do Norte de África, Médio Oriente e outras partes da Ásia.
Embora a União esteja a negociar com vários países terceiros e já tenha celebrado acordos com alguns, a melhoria durante o período de avaliação 2015-2020 é insignificante.
O actual sistema de retorno da UE é muito ineficiente e tem o efeito oposto ao pretendido: apoia a imigração ilegal em vez de desencorajá-la”, disse o autor principal, Leo Brincat. Afeganistão, Síria, Marrocos, Paquistão, Iraque e Argélia estão entre os países com maior número de imigrantes que residem ilegalmente na União, o que chega a dezenas de milhares por ano.
Países terceiros não querem acordos juridicamente vinculativos com a UE
De acordo com o Tribunal de Contas, muitos países não querem celebrar um acordo juridicamente vinculativo com o bloco europeu porque não cumprem algumas das suas condições. Arranjos legalmente não vinculativos que permitem aos Estados mudar a sua abordagem de forma flexível de acordo com a situação são mais bem-sucedidos.
A comunicação da UE com países terceiros nem sempre foi unânime e a Comissão Europeia nem sempre envolveu os principais Estados-Membros nas negociações”, afirma o relatório do TCE. Assim, alguns países não europeus preferem acordos preferenciais celebrados apenas com Estados-Membros da União selecionados.
Por exemplo, com a Argélia e o Marrocos, as negociações sobre um acordo para o período em análise praticamente não fizeram nenhum progresso, e as relações com o Afeganistão tornaram-se significativamente mais complicadas desde que o movimento radical talibã do Verão chegou ao poder.
O relatório do TCE também identifica deficiências na utilização de incentivos através dos quais a UE pode motivar países terceiros a melhorar a cooperação. Embora use directamente os pagamentos da ajuda ao desenvolvimento, poderia fazer mais em termos de celebração de acordos comerciais ou de oferta de oportunidades de imigração legal para a Europa.
Desde a onda de imigração há seis anos, o bloco de 27 países tem tentado, sem sucesso, reformar o seu sistema disfuncional de imigração e asilo, o que também deve incluir a melhoria da coordenação dos retornos e sua aceleração.
No entanto, as negociações sobre a proposta da Comissão Europeia do ano passado praticamente não avançaram devido à abordagem fundamentalmente diferente dos Estados-Membros.

*
Fonte: https://rmx.news/article/only-19-of-migrants-ordered-to-leave-the-eu-actually-go-home-report/

* * *

Confirmação privilegiada e indubitável do que aqui se disse há pouco e se tem vindo a dizer há anos - a narrativa segundo a qual os europeus não precisam de se preocupar com a iminvasão porque não está a haver nenhuma iminvasão e os criminosos alógenos são expulsos «porque há leis para isso!» é maioritariamente conversa para enganar o povinho, de maneira a tranquilizá-lo para que não tenha tantas ganas de votar na Ultra-Direita. E assim a iminvasão continua, com todos os riscos para os Europeus, sobretudo os das classes mais desprotegidas e expostas à violência dos iminvasores - fica bem à vista que só os Nacionalistas podem realmente defender a Europa europeia, nem que seja só a fazer cumprir a lei existente e não cumprida...