Foi Paul Pogba quem, no dia 16 de Junho, deu início à polémica. Chegando a uma conferência de imprensa, organizada no âmbito da Euro 2020, o meio-campista francês teve o cuidado de retirar uma garrafa de cerveja Heineken da mesa onde estavam todos os patrocinadores da competição. Um gesto que imita o de Cristiano Ronaldo que, poucos dias antes, retirara duas garrafas de Coca-Cola, chamando com um gesto da mão a preferir a água. No entanto, relata Le Parisien, A Heineken gastou mais de 40 milhões de euros para exibir o seu logotipo e nome em todo o euro. Não há dúvida de que o gesto de Paul Pogba irritou a Heineken e a UEFA, pressionando o órgão do futebol europeu a legislar. É, portanto, agora oficial, desde quinta-feira, 24 de Junho: os jogadores muçulmanos terão agora a possibilidade de sinalizar à UEFA, antes de uma conferência de imprensa, que não desejam que uma garrafa de cerveja apareça na frente dos seus microfones.
No entanto, originalmente, a UEFA não permitia que os jogadores interferissem nos contratos de patrocínio celebrados pelo seu departamento de vendas. No entanto, em competição já marcada por conflitos políticos - anti-racismo, activismo LGBT, tensões russo-ucranianas, etc. - o organismo europeu do futebol decidiu abrir uma excepção. Martin Kallen, director do Euro, evoca, segundo Le Parisien, uma “compreensão” quando se trata de um gesto vinculado a uma “crença religiosa”. Uma inconsistência para muitas personalidades, enquanto durante a controvérsia sobre os direitos LGBT na Hungria, a UEFA se desvinculou destacando a "sua neutralidade política e religiosa". Afinal, esta não é a única peculiaridade em torno deste debate animado. Nesse caso, de facto, todos parecem propositalmente ignorar que a cerveja Heineken proposta para patrocinar o Euro... é uma cerveja com 0% de álcool.
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Fontes:
https://www.valeursactuelles.com/societe/euro-2020-pour-ne-pas-vexer-les-joueurs-musulmans-luefa-accepte-de-retirer-les-bouteilles-de-heineken-des-conferences-de-presse/
https://www.jihadwatch.org/2021/06/european-soccer-association-agrees-to-remove-beer-bottles-from-press-conferences-to-avoid-offending-muslims
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Pudor, nicles. O fulano deveria era estar muito agradecido por o deixarem jogar, assaz indevidamente, por uma selecção europeia e ter a decência de se calar sobre costumes europeus. Fazer exigências em casa alheia é mais que feio. Mas a arrogância muçulmana é mesmo assim, em todas as épocas - dá aos seus sequazes o mais perfeito à vontade moral para impingir os seus valores a outras gentes, porque o universalismo não reconhece qualquer critério de valoração às fronteiras nacionais e/ou étnicas.
Enfim, já está fora do torneio, e já foi tarde, talvez tarde demais, a ver vamos...
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