quarta-feira, abril 07, 2021

EUA - SCARLETT JOHANSSON DECLARA O SEU DIREITO DE NÃO FALAR EM POLÍTICA


Scarlett Johansson acredita que suas opiniões políticas não deveriam impactar sua carreira como atriz.
“Não acho que os actores tenham obrigações de desempenhar um papel público na sociedade”, disse Johansson recentemente à The Gentlewoman  em sua edição de Primavera e Verão de 2021.
A estrela de “Viúva Negra” acrescentou que acha “injusto” colocar expectativa em quem não quer.
“Você escolheu ser político, é actor”, disse.
Johansson, 36, enfatizou que o seu trabalho era conectar-se com os espectadores por meio da sua arte.
“O seu trabalho é reflectir a nossa experiência para nós mesmos; o seu trabalho é ser um espelho para um público, ser capaz de ter uma experiência empática por meio da arte. Este é o seu trabalho”, disse ela. “Quaisquer que sejam minhas visões políticas, todas essas coisas, me sinto mais bem-sucedido quando as pessoas podem sentar-se num teatro ou em casa e desaparecer numa história ou performance e ver pedaços de si mesmas, ou são capazes de se conectar através desta experiência de assistir a esta performance ou história ou interacção entre actores ou seja o que for." “São afectados por isso, estão a pensar a respeito e  sentem  algo. Sabe? Têm uma reacção emocional a isso - boa, ruim, desconfortável, validadora, qualquer coisa. Este é o meu trabalho. As outras coisas não são o meu trabalho."
Johansson discutiu então - não surpreendentemente - os seus pensamentos sobre a eleição de 2020, dizendo que quando Joe Biden ganhou a presidência, “podiam-se ouvir as pessoas a perder a cabeça lá fora, e eu simplesmente chorei”.
Acrescentou: “Foi uma reacção muito maluca. Oh meu Deus, acabou. Parecia o fim de uma guerra, sabe?"
Johansson muitas vezes enfrentou críticas por falar sobre a sua opinião sobre certos assuntos, incluindo a sua posição pró-Israel.
Em 2014, defendeu a sua polémica decisão de aparecer num anúncio da SodaStream, uma empresa israelita com uma fábrica situada num assentamento na Cisjordânia.
A actriz - que se casou com a estrela de “Saturday Night Live” Colin Jost em Outubro de 2020 - também foi criticada por defender Woody Allen, que foi acusado pela filha afastada  Dylan Farrow de abuso sexual.
Embora queira falar livremente, também reconhece que já fez algumas ligações erradas no passado.
“Quero dizer, toda a gente tem dificuldade em admitir quando está errado sobre as coisas e, para tudo isso vir a público, pode ser constrangedor”, disse ela. “Ter a experiência de, 'Uau, eu estava realmente errada', ou 'Eu não estava a ver o quadro geral' ou 'Não tive consideração' ... Eu também sou uma pessoa.”
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Fonte: https://pagesix.com/2021/03/26/scarlett-johansson-says-political-views-shouldnt-affect-career/?fbclid=IwAR3lh-7cLa5kT43x5pC-Rmp1jrRn5Dn-vxydrNKnijS1UTEJHDoVpqEqHiE

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Mais uma raridade no mundo de Hollywood: uma actriz, judia, com carácter suficiente para declarar que quer ser deixada em paz com a sua consciência política. Merece especial louvor por ter a coragem de proclamar o óbvio, que seria perfeitamente banal e nada polémico numa sociedade verdadeiramente democrática, que é a diferença elementar entre ter direito a expressar uma opinião política, algo que a todos assiste, e ter obrigação de expressar certa opinião política, porque é precisamente disso que, ao fim ao cabo, se trata neste caso: os donos dos mé(r)dia como que encostam os actores à parede a respeito de certos temas e ai dos actores que não repitam a cassete ideológica que estão obrigados a debitar. Está-se já em pleno totalitarismo, não apenas em ditadura, mas realmente em totalitarismo, quando não só não se pode dizer o que é proibido pensar-se, como também se está «moralmente» obrigado a dizer-se o que é obrigatório pensar. Na ditadura, o cidadão pode ainda ficar no seu canto, desde que caladinho; no totalitarismo, nenhum canto é refúgio ou albergue, não há espaço para o cidadão que não obedeça aos ditames ideológicos da elite; não é pois suficiente que fique calado, pelo contrário, tem de falar, repetindo o que o chefe manda dizer. É assim que se percebe o real significado da afirmação em jeito de aviso, ou ameaça, do presidente alemão há poucos anos: «não basta não ser racista, é preciso ser anti-racista»...
Com efeito, este é já o terreno do totalitarismo, contra o qual só o Nacionalismo democrático se afirma.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ela é judia?!

8 de abril de 2021 às 01:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, a jovem deste clipe é branca?



https://m.youtube.com/watch?v=VUjzkdco9pc

Vi- o pela primeira vez há uns dias no blogue do Afonso( o totalitarismo universalista). Alguém o publicou nos comentários e disse que trata- se dum casal de brancos, mas tenho lá minhas dúvidas.. O rapaz, não restam dúvidas, é mesmo branco. Quanto à jovem, não tenho tanta certeza.. São dois actores/cantores argentinos


PESQUISADOR DA INTERNET

8 de abril de 2021 às 01:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Podia ter mostrado algum apoio a tal actriz k perdeu emprego em star wars por apoiar Trump nesta ditadura ocidental do politicamente "correcto", que defende o genocídio dos europeus

8 de abril de 2021 às 14:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Entrevista com Trump no início dos 90s

https://m.youtube.com/watch?v=GmoTWdm94J4

8 de abril de 2021 às 18:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bala perdida que matou português em Pontoise foi disparada por outro português

"Aparentemente os três indivíduos são da comunidade cigana portuguesa"

https://radioalfa.net/bala-perdida-que-matou-emigrante-em-franca-foi-disparada-por-outro-portugues/

8 de abril de 2021 às 23:35:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ela é judia?!»

Sim, é judia askenazi, por parte da mãe.

9 de abril de 2021 às 02:02:00 WEST  
Blogger lol said...

Se os da versao br sao brancos por ke os da argentina seriam negros?kk

14 de abril de 2021 às 01:34:00 WEST  

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