TRUMP NÃO PERMITE CONTINUAÇÃO DA PRESENÇA DE PORTA-AVIÕES DOS EUA NO MÉDIO ORIENTE
O Pentágono aumentou a sua presença no Médio Oriente numa aparente oposição à crescente actividade iraniana em torno do primeiro aniversário da morte do major-general Qassem Soleimani.
O Politico informou na Lues (4) que o presidente dos EUA, Donald Trump, anulou a decisão do secretário interino de Defesa, Christopher Miller, no Soldia (3), quando o mesmo ordenou que o USS Nimitz, porta-aviões da Marinha norte-americana, permanecesse no golfo Pérsico, apesar de ter sido previamente instruído a voltar para a sua Estação Naval de Everett, em Washington.
A mudança ocorreu pouco depois de Ebrahim Raisi, chefe judiciário do Irão, anunciar que os assassinos de Soleimani seriam levados à justiça.
Para Raisi, não se deve presumir que Trump "que apareceu como um assassino ou ordenou um assassinato, possa ser imune à execução da justiça".
No estreito de Ormuz, o satélite da Planet Labs é suspeito de captar a actividade do "cluster" dos navios do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica.
Recentemente, dois antigos chefes do Mossad (serviço secreto israelita) e um ex-chefe do Conselho de Segurança Nacional conversaram com o The Jerusalem Post, argumentando que qualquer acção tomada por Teerão para vingar Soleimani provavelmente não ocorreria antes da tomada de posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, a 20 de Janeiro. No entanto, sublinham que "devemos levar em conta que eles [o Irão] vão responder. Vão esperar por uma oportunidade para atacar um alvo de alta qualidade".
Soleimani foi morto num ataque de drones ordenado pelo próprio presidente Donald Trump a 3 de Janeiro de 2020, com base em supostas evidências de que o major-general planeava ataques contra as embaixadas americanas na região, apesar de nada ter sido divulgado publicamente. Poucos dias depois, o Irão retaliou com ataques aéreos contra duas bases militares iraquianas que hospedavam tropas americanas.
Em Novembro, Hossein Dehghan, o ex-ministro da Defesa do Irão, que posteriormente se tornou conselheiro do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, classificou o ataque com mísseis de Janeiro apenas como uma "bofetada inicial" de vingança da nação persa.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2021010516729836-trump-teria-rejeitado-decisao-de-chefe-de-pentagono-de-manter-uss-nimitz-no-oriente-medio/
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Confirma-se, até ao fim, a política trumpista de evitar a intervenção militar no estrangeiro. Se fosse Obama a fazer isto, «se calhar» seria divinizado, aliás, re-divinizado, por este gesto, mas como é o loiro «racista», ninguém nos mé(r)dia pia... e porque não? Porque o que a elite mais preza não é, nunca foi, a paz, mas sim o anti-racismo militante e a imigração em massa, para a todos impingir um mundo sem fronteiras.
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