SOBRE A REACÇÃO PREVISÍVEL DA ESQUERDA A UMA PROPOSTA DE PROIBIÇÃO DE ABATE DE ANIMAIS SEM ATORDOAMENTO
Diante de uma proposta que manda evitar a dor de animais abatidos, um representante do partido do poder, Pedro Delgado Alves, deputado do PS e membro da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, emitiu um parecer relativo a este projecto, em Dezembro deste ano. Nesse parecer, o deputado socialista sublinha a importância da liberdade religiosa, a par com o bem-estar animal e com a conformidade constitucional das restrições propostas, inferindo a presença de antissemitismo e islamofobia na proposta do Chega. “Precisamente para que não haja confusão ou aproveitamentos espúrios, importa denunciar quem apenas manipula a questão com oportunismo, convocando um debate que vai afectar apenas comunidades minoritárias e acicatar sentimentos de anti-semitismo e islamofobia que não devem ter lugar no espaço público”, pode ler-se no documento. Quanto ao «imparcial» polígrafo só sabe confirmar a guinchadela de que que «ai, é uma lei da Alemanha nazi»... quanto ao resto, aliás, quanto ao essencial, o silêncio da Esquerda, nomeadamente do PAN, a respeito do cerne da proposta, só confirma a miséria moral descarada que esta claque representa: a seu ver, é lícito acabar com tradições cruéis (tourada, caça), se e só se forem europeias, porque, se forem de muçulmanos e de judeus, não se pode sequer criticá-las, porque não, porque afinal algumas tradições até interessam mais do que os direitos dos animais, porque sim, porque interessam, porque a cartilha da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente tem a sua própria hierarquia de valores, na qual os «direitos» do Sagrado Alógeno, sejam eles quais forem, estão bem acima dos dos animais e de todos os outros, porque acima de tudo há o dever «religioso» de fazer do mundo uma salganhada castanha e fétida, terra sem fronteiras nem identidades, daí que até os «animalistas» tipo PAN e afins fiquem caladinhos, porque afinal obedecem à mesma «igreja», dispondo-se por isso, com o seu silêncio desenvergonhado, a pactuar com o sofrimento dos animais que dizem defender...
«Isto», como agora se diz nas redes sociais:
1 - «Direitos» do Sagrado Alógeno (todo o não europeu)
2 - «Direitos» do Sagrado Alógeno (todo o não europeu)
3 - «Direitos» do Sagrado Alógeno (todo o não europeu)
4 - Direitos das Mulheres (SEM raça)
5 - Direitos LGBT
6 - Direitos dos Animais
...
168 - Direitos dos Europeus na sua própria terra, susceptíveis de serem revogados por qualquer pretexto, inclusivamente o das prioridades acima ou simplesmente o embirranço da elite reinante.
Depois, é «gente» desta que tem o despudor de se surpreender com a ascensão democrática da Extrema-Direita por toda a Europa... aliás, é mesmo por casos destes, previsíveis como o cagar, que a elite tinha e tem tanto medinho da simples presença dos Nacionalistas nos parlamentos - é porque sabe que a sua abjecta e abissalmente corrupta hipocrisia acaba por ficar exposta diante da população, o que, um dia, poderá custar bem caro, com juros, a quem agora a tenta impingir aos povos.
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