O Irão anunciou na última Lues (4) a retomada do enriquecimento de urânio a 20% na sua instalação nuclear subterrânea de Fordow. A informação foi divulgada pelo porta-voz do governo iraniano, Ali Rabeie.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou nesta Martes (5) que a decisão do Irão de retomar o enriquecimento de urânio é um desvio do Plano de Acção Conjunto Global (JCPOA, na sigla em Inglês) sobre o programa nuclear iraniano, mas destacou que a principal causa para tais desvios é a acção dos EUA.
"Nos últimos anos, na comunidade internacional criou-se o entendimento claro de que a causa inicial de tais desvios são as violações grosseiras e sistemáticas das obrigações internacionais pelos EUA, que, contrariando o Artigo 25 da Carta da ONU, não cumprem a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU e obstaculizam deliberadamente o seu cumprimento pelos outros países", disse ela.
Zakharova lembrou que o projecto Plano de Acção Conjunto Global para reaproveitar a produção de isótopos estáveis está há muito tempo sob as sanções de Washington, o que é absolutamente inaceitável.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2021010516731046-moscou-decisao-do-ira-de-enriquecer-uranio-em-ate-20-e-desvio-do-acordo-nuclear/
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Até já a Rússia descobriu a pólvora a respeito do que o Irão anda de facto a fazer... surpresa do camandro, os aiatolas estão cada vez com mais aspecto de quererem mesmo desenvolver o seu programa nuclear com fins militares. Israel já o anuncia há anos, Trump tomou medidas contra isso, mas a vitória de Biden parece estar a dar impunidade ao governo de Teerã... É de esperar que as Forças Armadas Israelitas façam o que for necessário para impedir que um Estado que apoia abertamente o terrorismo venha a ter armas nucleares.
2 Comments:
Israel pode apoiar o terrorismo e enriquecer urânio. Os inimigos de Israel não. Você é um pouco tendencioso.
Tendencioso, escandalosamente tendencioso, é tentar pôr o Irão ao mesmo nível de Israel e dizer que o Estado Judaico «apoia o terrorismo» sem prova alguma disso. O que Israel faz é defender-se - e menos do que poderia fazer. Não tenho muitas dúvidas de que, se muitos dos que no Ocidente o criticam vissem o seu país na mesma situação que está o dos Judeus, quereria ser muito mais radical do que tudo o que Telavive tem feito... Acresce que Israel nunca na vida ameaçou nenhum Estado de eliminação ou desaparecimento.
O Irão é bem outra História. O regime dos aitolas apoia abertamente, sem pudor nem vergonha, o grupo terrorista Hezbollah; altos responsáveis do Estado fazem frequentemente discursos nos quais promete e até anuncia o fim próximo do «Estado Sionista», uma espécie de guerra de nervos ou de bullying, para que nenhum israelita possa dormir descansado na sua própria terra. É por isso absolutamente correcto que Israel faça todos os possíveis para deitar abaixo o regime que foi imposto em solo iraniano na sua revolução islâmica de 1979. Faço votos para que a Mossad esteja a tratar disso a toda a pressa. É um dever.
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