quarta-feira, outubro 07, 2020

DEPUTADA DIZ QUE O FEMINISMO DE BRANCAS NÃO A REPRESENTA


É assim mesmo, dá-lhe... Confirma a deputada extremo-esquerdista que a raça é a grande fronteira humana. Pudera, todas as sociedades precisam de ambos os sexos, mas podem viver só com uma raça...
Aqui há tempos, um estudo norte-americano provou que uma mulher branca auxilia muito mais facilmente outra mulher branca do que uma mulher negra - tal conclusão escandalizou muita gente, pudera, o grosso dos mé(r)dia e das elites culturais no Ocidente tem como «religião» o anti-racismo e por isso meteu na cachola que diferenciar por raças é pecado porque sim, porque é... Mostrar preferência por um familiar sobre um estranho ainda é permitido (por enquanto...), por um nacional sobre um estrangeiro também (ainda...), agora, por uma pessoa da mesma raça, isso é que é o pecado mortal por excelência (apesar de o princípio ser precisamente o mesmo, o da proximidade de sangue).
Depois, ainda a ex-livrista atira para a frente com a treta da interseccionalidade, talvez a ver se as feministas brancas se esforçam mais ainda para lhe agradar.
Ora a interseccionalidade é um produto ideológico constituído de acordo com a lógica esquerdista de confrontação pelo poder e de luta de classes: trata-se de pôr num dos lados da trincheira o «heteropatriarcado branco» e, do outro, tudo o resto: mulheres de todas as raças, homens de todas as outras raças, lgbts e o que mais houver. (nem um pio sobre os heteropatriarcados africanos e muçulmanos, isso não é para dizer, calou...).
A interseccionalidade é pois um esquema dogmático, alimentado pelo ressentimento e pelo ódio (ainda que «se pense» que a «incitação ao ódio!» só o fascistas é que a fazem...), e que aldraba a realidade histórica e étnica com o mais despudorado à vontade que só é possível quando se têm quentes as costas com os donos do sistema, podendo-se assim ignorar os factos óbvios de que
 - a cultura europeia acabou com a escravatura (mais nenhum pólo civilizacional do mundo o fez - e onde quer que a cultura europeia perca terreno, ressurge aí a escravatura, como se vê agora no nordeste de África, onde já voltaram a haver mercados de escravos),
 - a cultura europeia defende as minorias sexuais (ao contrário da muçulmana e de muitas culturas africanas)
 - a cultura europeia criou o feminismo e uma sociedade onde os direitos das mulheres são mais defendidos do que em qualquer outro tempo e lugar da história humana conhecida - mais, seguramente, do que por exemplo na Guiné-Bissau, onde a violência sobre as mulheres é muito mais frequente e onde abunda a mutilação genital feminina, se calhar é por essas e por outras que Joacine Katar Moreira está cá e não lá, porque cá o trabalho das feministas brancas está mais adiantado do que está na sua terra o trabalho das feministas negras, logo, dá mais jeito viver cá e mandar bocas a quem é de cá, sabendo que nem sequer se será expulsa...

2 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

«Aqui há tempos, um estudo norte-americano provou que uma mulher branca auxilia muito mais facilmente outra mulher branca do que uma mulher negra»

"Provou"? Sempre gostava de passar os olhos pelo artigo que descreve esse "estudo". Aposto que é o mesmo tipo de "estudos" que garante que vivemos num "patriarcado heternormativo que oprime as mulheres" e que a "maculinidade tóxica" é a grande ameaça ao futuro da humanidade...

7 de outubro de 2020 às 16:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Talvez seja um desses estudos, destinado a acentuar o complexo de culpa branco. Seja como for, não podes negar que a conclusão é bela...

http://gladio.blogspot.com/2019/06/estudo-indica-que-brancas-estao-mais.html

8 de outubro de 2020 às 04:29:00 WEST  

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