ESTUDO INDICA QUE PORTUGAL PODERÁ TER CINCO MILHÕES DE HABITANTES EM 2100
Os investigadores estimam que o pico da população mundial – que em 2017 era 7,64 mil milhões de pessoas - será atingido no ano de 2064, com 9,73 mil milhões de habitantes e começará a descer a partir daí, situando-se nos 8,78 mil milhões em 2100.
A razão principal apontada no modelo é a queda na taxa de fertilidade, o número médio de filhos por mulher, que era de 2,37 em 2017 e poderá não passar de 1,66 no ano 2100.
Quanto a Portugal, terá já atingido o pico de população com os 10,68 milhões de habitantes que tinha em 2017 e poderá chegar a 2100 com uma população entre os valores de referência de 3,43 milhões e 6,1 milhões.
Portugal está entre mais de duas dezenas de nações cuja população poderá descer para menos de metade em 2100, que inclui Espanha (de 46 para 23 milhões), Itália (61 para 31 milhões), Japão (128 milhões para 60 milhões) ou Tailândia (71 para 35 milhões).
O editor-chefe da Lancet, Richard Horton, afirmou que os resultados das projecções traduzem “uma revolução na história da civilização humana” e reforçam a “importância de proteger e fortalecer os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”.
“África e o mundo árabe modelarão o nosso futuro, enquanto a Europa e a Ásia reduzirão a sua influência. No fim do século, o mundo será multipolar, com a Índia, Nigéria, China e Estados Unidos como poderes dominantes”, considerou.
O principal investigador, Christopher Murray, destacou que “existe um perigo muito real de, devido ao declínio da população, alguns países admitirem políticas que restrinjam o acesso a serviços de saúde reproductiva, com consequências potencialmente devastadoras”, defendendo que “é imperioso que a liberdade e os direitos das mulheres estejam nas prioridades de todos os governos”.
Em 2100, o país actualmente mais populoso, a China, que tem 1,4 mil milhões de habitantes, deverá passar para 732 milhões de pessoas e ser o terceiro país mais populoso do mundo, a seguir à Índia, actualmente o segundo mais populoso, que poderá passar de 1,38 mil milhões para 1,09 mil milhões e à Nigéria, que aumentará dos 206 milhões actuais para 791 milhões.
O Brasil, que em 2017 tinha 212 milhões de habitantes e estava entre os dez países mais populosos do mundo, deverá passar para 165 milhões de pessoas.
Por outro lado, várias nações mais do que duplicarão a sua população no fim do século face a 2017: a República Democrática do Congo poderá aumentar de 81 milhões para 246 milhões de habitantes, tornando-se o sexto país mais populoso do Mundo, a Etiópia poderá aumentar de 103 para 223 milhões de pessoas e tornar-se o oitavo mais populoso, seguido do Egipto, que poderá aumentar de 96 para 199 milhões, e da Tanzânia, que poderá subir de 54 para 186 milhões.
“Os resultados sugerem que as tendências na educação feminina e no acesso à contracepção apressarão os declínios na fertilidade e reduzirão o crescimento da população. Uma taxa de fertilidade inferior à taxa de substituição de população em muitos países, incluindo a China e a Índia, terão consequências económicas, sociais, ambientais e geopolíticas”, afirmam no estudo financiado pela fundação Gates.
“Opções políticas de adaptação à baixa fertilidade que mantenham e reforcem a saúde reproductiva feminina serão cruciais nos próximos anos”, recomendam os investigadores, que frisam que a resposta ao declínio da população mundial não pode “comprometer o progresso da liberdade das mulheres e dos direitos reprodutivos”.
Estimam que daqui a oitenta anos, em 183 dos 195 países actualmente contemplados, as taxas de fertilidade projectadas não serão suficientes para manter a população sem “políticas liberais de imigração”, que poderão “ajudar a manter a dimensão das populações e o crescimento económico apesar da queda na fertilidade”.
As maiores descidas na fertilidade deverão concentrar-se sobretudo nos países que hoje registam altas taxas de fertilidade, como os da África subsaariana, que poderão passar de 4,6 filhos por mulher, como se verificava em 2017, para apenas 1,7 em 2100.
Exemplo dessa tendência é o Níger, que há três anos tinha a mais alta taxa de fertilidade do mundo – cerca de sete filhos por mulher –, e que deverá baixar para 1,8 por volta do virar do século XXI.
Além de menos fértil, a população humana deverá envelhecer, consideram os investigadores, que estimam que o número de crianças com menos de cinco anos poderá diminuir cerca de 41 por cento nos próximos 80 anos, de 681 milhões para 401 milhões, enquanto as pessoas com mais de 80 anos poderão aumentar seis vezes, de 141 milhões para 866 milhões.
“Embora o declínio na população seja potencialmente uma boa notícia para a redução das emissões carbónicas e da pressão sobre as cadeias alimentares, mais pessoas velhas e menos pessoas jovens vão criar desafios económicos, quando as sociedades tiverem que se esforçar para crescer com menos pessoas em idade activa e menos contribuintes, reduzindo também a capacidade de os países gerarem riqueza para suportar os cuidados de saúde e os apoios sociais para os mais idosos”, argumentam.
Os impactos económicos destas evoluções poderão significar que a China substituirá em 2035 os Estados Unidos como o país com o maior produto interno bruto, embora o crescimento económico deva abrandar a partir de 2050, pelo que os Estados Unidos poderão voltar a ocupar o topo da tabela em 2098, “se a imigração continuar a reforçar a população activa” do país.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-podera-chegar-a-2100-com-cinco-milhoes-de-habitantes-diz-estudo?fbclid=IwAR0JC7LZ3dmETlQ2E3v3Q-_pqk6H9IkLYL3EN9hcRFbQjhHeTGnSmzWfx18
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Desde que sejam cinco milhões de descendentes de Portugueses a sério, daqueles que já cá estão há centenas (senão milhares) de anos, óptimo... é bom sinal. Claro que a população não pode continuar a aumentar, nem tal é necessário, porque a automatização do trabalho, ou robotização, está já a ser feita neste momento. Estima-se que, por volta de 2030, cerca de 800 milhões de postos de trabalho terão desaparecido a nível mundial (provavelmente nos países mais desenvolvidos). Por outro lado, os recursos escasseiam, nomeadamente a água. Portugal é um dos países europeus com menos água por habitante. Não necessita de dividir por mais gente um recurso que já de si está a diminuir. Torna-se por isso escandalosamente óbvio que a conversa dos «especialistas» sobre a «necessidade» da imigração não passa de uma despudorada aldrabice pegada, ao serviço dos senhores do sistema que querem impingir aos Europeus o mundo sem fronteiras e a mão-de-obra barata que enche os bolsos da chusma mundialista plutocrática, aquela que, em espírito, é como o capital, não tem pátria.
5 Comments:
Já viste, Caturo?
https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/83842477_169695107793411_1459952709254774784_o.jpg?_nc_cat=101&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=1ZqZPnMiVskAX8p8V3t&_nc_ht=scontent.flis6-1.fna&oh=613a1f10100a946ca8ac2e0620cb2523&oe=5F34AFBF
Infelizmente e por este caminho se nada mudar, a maioria da população serão brasileiros mestiços e africanos, tudo misturado. Quem cá viver nada terá a ver com os portugueses da reconquista ou das descobertas. Serão parte amerindios e subsarianos.
Até na Noruega.
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1530630/detido-suspeito-de-ter-esfaqueado-tres-mulheres-uma-mortalmente
Eu acredito mesmo nesse estudo.
Btw, https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/socio-gerente-de-empresas-detido-por-auxilio-a-imigracao-ilegal?ref=Portugal_DestaquesPrincipais
«https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/83842477_169695107793411_1459952709254774784_o.jpg?_nc_cat=101&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=1ZqZPnMiVskAX8p8V3t&_nc_ht=scontent.flis6-1.fna&oh=613a1f10100a946ca8ac2e0620cb2523&oe=5F34AFBF»
Nenhuma surpresa, só enjoo. Desde que vi uma Guinevere mulata - e «Guinevere» significaria, na sua língua, «branca como um fantasma» - já nada surpreende, só pode é meter nojo, como também nojo mete a escolha de um negro para o papel de Heimdall nos filmes do Thor da Marvel.
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