IMPUNIDADE(S) E DESPUDOR «ANTIFA»

«Quem acha, e escreve, num cartaz que "policia bom é policia morto" é um idiota, mas não é um criminoso. Palavras e acções são coisa de natureza muito diferente. Aquele cartaz não causou qualquer dano excepto na reputação de quem o escreveu. Liberdade de expressão implica permitir que os outros digam coisas que nós não gostamos de ouvir.»

Diz o fulano, segundo aqui se lê: https://www.tsf.pt/programa/governo-sombra/nenhum-policia-morreu-nem-vai-morrer-por-causa-daquele-cartao-diz-rap-12307883.html?fbclid=IwAR23mlDPcnvIjxXSiPFZh9-CO5vQeh623aEMQriPXQNbnLiAqd8MQXaZlxw

O à vontade com que esta espécie de come(r)diante-comentadeiro político desculpabiliza um apelo ao ódio e à violência exemplifica bem o despudor do gangue ideológico de que faz parte. 

Portanto, se de hoje para amanhã algum skinhead participar numa manifestação nacionalista brandindo um cartaz a dizer «Preto bom é preto morto», ou, até, «Comuna bom é comuna morto», isto, de acordo com o RAP, não é nenhum crime de incitação ao ódio e à violência e portanto pode ser permitido de acordo com a sua noção de liberdade de expressão... não creio que algum opinador, humorista ou actor de Direita tivesse a lata de o dizer, nem a polémica Maria Vieira seria capaz de uma destas, mas o ofensivo descaramento da Esquerda militante é o que sempre foi.

Se entretanto algum dos muitos polícias portugueses que anualmente são vítimas de agressões na via pública vier a morrer como resultado de um destes ataques, os RAPs e quejandos garantem que isso nada tem a ver com o clima de impunidade e incitação ao ódio do qual esse cartaz é marco exemplificativo – e, se calhar, impune, como quer o RAP... como quer o RAP e como porventura quer mais «gente» desta, talvez infiltrada nos meios decisórios deste país, a ver vamos como fica o caso do cartaz... 

Deixo claro que eu há muito denuncio a arenga do sistema sobre a «incitação» ao ódio, que o mais das vezes não passa de um abjecto pretexto para censurar e prender quem não acata a ideologia imposta pela elite – de facto, opinar e incitar são duas coisas bem diferentes, mas esta diferença é frequentemente negada ou esquecida pelos donos dos RAPs e afins.