quarta-feira, abril 22, 2020

SOBRE A RESPONSABILIDADE DO DIRIGENTE DA OMS NO SURGIMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19

Como órgão responsável por resguardar os padrões globais de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS), patrocinada pela ONU, deveria adoptar uma abordagem isenta ao lidar com os Estados Membros, independentemente de seu poder.
É por esse motivo que a flagrante parcialidade pró-China que a organização tem mostrado na sua resposta à pandemia de coronavírus, desperta uma série de dúvidas altamente preocupantes sobre a gestão da crise pela OMS.
Nos termos da constituição da OMS, que define a estrutura e os princípios de governação da agência, a organização com sede em Genebra é encarregada de garantir "a implementação, por todos os povos, do mais alto nível factível de saúde".
acusação feita pelo governo de Donald Trump de que o órgão mundial está "centrado na China" e é "tendencioso" na forma de lidar com Pequim com respeito à pandemia, sugere portanto que a organização faltou para com o seu dever de tratar todos os Estados Membros equanimemente.
Isto levou o presidente dos EUA, Donald J. Trump, a ameaçar cortar repasses para a OMS, uma medida que poderá ser desastrosa para a organização, já que os EUA são o seu principal contribuidor.
A péssima opinião do presidente Donald Trump sobre a OMS se reflectiu numa publicação no Twitter na qual bateu forte nesta semana, ao escrever:
"a OMS fez realmente asneira. Por algum motivo, financiada em grande parte pelos Estados Unidos, no entanto extremamente centrada na China. Vamos dar uma boa olhadela. Por sorte, desde o início, não aceitei o conselho deles de manter abertas as nossas fronteiras com a China. Porque será que nos deram uma recomendação tão inadequada?"
De verdade, por que?
Donald Trump então repetiu as acusações numa conferência de imprensa na Martes na Casa Branca. "Erraram. Erraram realmente muito", disse o presidente. "E vamos suspender os financiamentos à OMS. Vamos realmente suspendê-los e depois veremos".
A rixa cada vez mais profunda entre Washington e a OMS ocorre no momento em que os EUA estão enfrentando uma escalada no número de mortos, enquanto os Chineses festejam os cidadãos em Wuhan, cidade chinesa onde, ao que consta, o vírus se originou e começa a voltar à vida normal depois de passar por um confinamento total imposto pelo regime autoritário da China que durou mais de dois meses.
Em termos comparativos, os EUA estão a ser duramente atingidos pela pandemia, na Martes o Estado de Nova York reportou 731 mortes, o maior salto num único dia.
A administração Trump acredita cada vez mais que os EUA não sofreriam tanto se a OMS tivesse sido mais rigorosa na maneira de lidar com Pequim quando o surto foi detectado pela primeira vez em Wuhan, no final de 2019.
Acima de tudo, grande parte da culpa pelo execrável desempenho da OMS durante o surto está a ser atribuída ao Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS. Ex-ministro da Saúde da Etiópia, ganhou notoriedade no seu país de origem quando serviu no politburo da Frente Marxista-Leninista de Libertação do Povo Tigray.
O Dr. Tedros já foi um grande admirador do ex-ditador da Rodésia Robert Mugabe, que até o indicou para Embaixador de Boa Vontade da OMS, decisão que ele foi forçado a revogar após protestos mundo afora.
Assim como Mugabe, o Dr. Tedros desfrutava de bom relacionamento com o partido comunista da China e venceu a eleição para o cargo que exerce hoje após receber apoio da China nas eleições de maio de 2017.
O seu longo relacionamento com Pequim pode ajudar a explicar porque tem a OMS agradado tanto à China, ainda que a pandemia de coronavírus se tenha originado em Wuhan. Em vez de criticar Pequim por conta das suas investidas iniciais de acobertar o surto, o Dr. Tedros elogiou o presidente chinês Xi Jinping, pela sua "excepcional liderança" e também a China, por mostrar "transparência" na sua resposta ao vírus.
Muitas nações, incluindo os EUA e a Grã-Bretanha acreditam que a relutância do Dr. Tedros em confrontar a China pela sua maneira de lidar com o surto do coronavírus é a razão pela qual há agora pandemia, fazendo com que a maioria dos países ocidentais fossem forçados a impor isolamento na tentativa, tardia, de limitar a propagação do vírus.
Não é de se estranhar que o Dr. Tedros esteja diante de apelos, de todos os lados, para que peça demissão, em especial dos EUA, onde os políticos americanos dizem que ele confiou demais nos relatos de Pequim sobre a extensão da disseminação da doença.
É óbvio que se as investigações sobre o surto chegarem à conclusão que as devastadoras consequências globais poderiam ter sido evitadas se o Dr. Tedros tivesse agido de maneira diferente, o chefe da OMS não terá escolha a não ser apresentar a demissão do cargo.
Con Coughlin é Redator de Assuntos de Defesa e Relações Exteriores do Telegraphe Ilustre Senior Fellow do Gatestone Institute.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15911/oms-tedros-demissao 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Outra coisa k e facil ver k esta oms foi comprada pela Chins é a forma como lidam com taiwan.
Vi na tv jornalistas a perguntarem kestoes de taiwan e os da oms diziam k era provincia chinesa ou entao nem respondiam e desligavam a chamada skype ou zoom

24 de abril de 2020 às 01:05:00 WEST  

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