ORGANIZAÇÃO ISLAMISTA DISSEMINA CORONAVÍRUS NA ÍNDIA?

O Tablighi Jamaat é um grupo de avivamento islâmico que cresce rapidamente e é popular no sudeste da Ásia. Está nas manchetes ultimamente por causa do seu papel na disseminação do coronavírus. O grupo ignorou todos os avisos e prosseguiu com mega-convenções, mesmo após o surto do vírus. 250.000 pessoas reuniram-se numa das suas convenções em Lahore e 16.000 na Malásia, no que foi descrito como o marco zero para surtos de coronavírus no sudeste da Ásia. Em Janeiro, pouco antes do surto de coronavírus, dois milhões de pessoas reuniram-se ao longo de três dias para uma conferência Tablighi Jamaat em Bangladesh, que foi um testemunho do poder desse movimento.

O Tablighi Jamaat conquistou muitos seguidores no sudeste da Ásia, onde o “Islão moderado” costuma estar crescendo. O grupo afirma não ser político, mas pretende devolver os muçulmanos ao Islão como era praticado nos dias de Maomé. A questão óbvia é como qualquer grupo islâmico que queira guiar os muçulmanos de volta ao século VII, quando os muçulmanos acumularam um grande império pode não ser político. Na realidade, Tablighi Jamaat é tudo menos apolítico. Os seus ensinamentos estão enraizados na jihad violenta, e o que torna o Tablighi Jamaat particularmente perigoso é a sua capacidade de avançar por meio de engano, mesmo nos Estados Unidos. Esta é a verdadeira face do Tablighi Jamaat.

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O papel do Tablighi Jamaat na disseminação do coronavírus Wuhan em vários Estados da Índia veio à tona. Pelo menos dez pessoas morreram até agora depois de participarem num evento religioso islâmico organizado pela organização missionária islâmica em Markaz, Nizamuddin, na capital nacional. A Índia não é o único país afectado pela imprudência do Tableeghi Jamaat. Outros países do sul da Ásia também estão a sofrer. Sob tais circunstâncias, os vínculos do Tablighi Jamaat com organizações terroristas como a Al Qaeda tornam-se extremamente significativos.

Documentos secretos dos EUA divulgados pelo Wikileaks em 2011 revelaram que alguns agentes da Al Qaeda usavam o Jamaat para obter vistos e financiar as suas viagens ao Paquistão. Também moravam em Delhi e nos arredores, segundo os documentos. Referindo-se ao nacional da Arábia Saudita Abdul Bukhary, como "um jihadista veterano", o relatório elaborado pelas autoridades americanas encarregadas da Baía de Guantánamo em Cuba, disse um membro do Jamaat, que ele conheceu em 1985-1986, ajudou a obter o seu visto para o Paquistão. "Um dos membros da JT (Jamaat Tablighi) adquiriu o visto de detido para o Paquistão, após o que o detido e outro saudita viajaram para Lahore", disse o relatório preparado em 25 de julho de 2007.

“Enquanto estava em Nova Délhi, o detido foi apresentado ao líder da JT e solicitado a assumir um compromisso de vida com a organização. O detento disse a JT que precisava de pensar sobre isso porque não queria dedicar a sua vida à servidão, peregrinação e trabalho missionário. O detento voltou a Lahore por duas semanas e depois viajou para a Arábia Saudita”, afirmou o documento revelado pelo WikiLeaks.

Um relatório sobre o detido somali Mohammed Soliman Barre, preparado em 1º de Setembro de 2008, diz: “A JT, uma organização de proselitismo, foi identificada numa reportagem de capa da Al-Qaeda. A Al-Qaeda usou o JT para facilitar e financiar as viagens internacionais dos seus membros. ” “Foi-lhe negado o estatuto de refugiado da ONU na Índia, mas obteve um visto para viajar ao Paquistão sob o patrocínio de Jamaat Tablighi (JT). O detento declarou que não tinha intenção de cumprir os deveres missionários ou de servir no JT; apenas usou o grupo para obter um visto”, afirma o relatório.

Ainda outro relatório menciona o Tablighi Jamaat. Um relatório sobre o nacional do Sudão Amir Muhammad, preparado em 27 de Janeiro de 2008, dizia: “No início de 1991, os detidos voaram do Sudão para a Índia (IN) via Quénia. No vôo para a Índia, o detento encontrou-se com um representante do movimento Tabligh, que contou ao detento sobre um grande centro de Tabligh em Nova Délhi, onde poderia procurar ajuda. "O detento mostrou-se como candidato interessado no Tabligh para obter um visto paquistanês", afirmou o documento.

Assim, fica claro que o Tablighi Jamaat é usado como um canal pelas organizações terroristas islâmicas para facilitar as viagens dos seus membros . Iyman Faris, um motorista de camião de Ohio acusado de uma conspiração terrorista para destruir a Ponte do Brooklyn em 2003, usou o Jamaat para garantir a viagem ao Paquistão, a fim de cumprir uma missão para a Al Qaeda. O Tableeghi Jamaat ficou sob os olhos de investigadores federais nos Estados Unidos após o ataque terrorista de 11 de Setembro, depois de o seu nome aparecer em pelo menos quatro casos de terrorismo de alto nível. "Temos uma presença significativa da Tablighi Jamaat nos Estados Unidos e descobrimos que a Al Qaeda os usou para recrutar, agora e no passado", Michael J. Heimbach, então vice-chefe da secção internacional de terrorismo do FBI , é citado em um relatório do NYT de 2003.

A Stratfor, uma plataforma de inteligência geopolítica de renome, publicou um relatório detalhado sobre o Tablighi Jamaat e seus links para o mundo da Jihad Global. O relatório diz que há evidências de "conexões indirectas" entre os grupos sectários Jamaat e anti-xiitas, terroristas da Caxemira e Taliban. O relatório dizia: “A organização TJ também serve como canal de facto para extremistas islâmicos e para grupos como a Al Qaeda para recrutar novos membros. Significativamente, os recrutas de Tablighi cruzam-se com o mundo do islamismo radical quando viajam para o Paquistão para receber o seu treinamento inicial.” Uma vez que os recrutas estão no Paquistão, roupas terroristas como o Taliban, a Al Qaeda e Harkat-ul-Mujahideen tentam atraí-los.

Stratfor disse ainda: "Por causa da piedade e rigoroso sistema de crenças dos Tablighis e seu foco em chamar os muçulmanos rebeldes de volta a uma fé muçulmana austera e ortodoxa, o movimento ofereceu um lugar onde observadores jihadistas podem procurar possíveis recrutas". Acrescentou: "Embora o TJ promova uma mensagem benigna, os mesmos valores islâmicos conservadores adoptados pelos Tablighis também fazem parte da ideologia jihadista, e por isso alguns muçulmanos atraídos pelo movimento Tablighi são atraídos a envolverem-se com jihadistas".

Antes do seu grande envolvimento na disseminação do coronavírus Wuhan pelo mundo, as pessoas associadas ao Tablighi Jamaat participavam regularmente em ataques terroristas. Um dos atacantes no London Bridge Attack 2017, Youssef Zaghba, estava ligado ao Tableeghi Jamaat. Mohammed Siddique Khan, líder dos terroristas de 7/7 que cometeu os atentados de Londres em 2005, e o associado Shehzad Tanweer também estavam ligados ao Tableeghi Jamaat.

Dada a maneira suspeita pela qual o Tablighi Jamaat ajudou na disseminação do coronavírus Wuhan e considerando o seu histórico de vínculos com organizações terroristas, não é possível descartar a possibilidade de se tratar de um acto de 'terrorismo biológico'. Eventos do Tableeghi Jamaat no Paquistão, Malásia e Índia espalharam o vírus pelos países do sul da Ásia. Se foi mesmo um caso de disseminação deliberada, reflecte a virada mais perigosa que as autoridades de todos os países terão de enfrentar agora.

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Fonte: 

https://www.jihadwatch.org/2020/04/india-islamic-movement-tablighi-jamaat-accused-of-spreading-coronavirus-tied-to-al-qaeda-taliban-kashmiri-jihadis

https://www.opindia.com/2020/03/tablighi-jamaat-al-qaeda-taliban-coronavirus-nizamuddin-markaz-india/

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Esta organização costuma, ou costumava, até há relativamente poucos anos, realizar encontros em Lisboa, como aqui foi noticiado:

http://gladio.blogspot.com/2012/03/sobre-o-potencial-extremista-de-uma.html

http://gladio.blogspot.com/2008/01/h-indcios-de-que-comunidade-islmica-de.html

http://gladio.blogspot.com/2008/04/organizao-islmica-fundamentalista-volta.html