«DESRESPEITOU AS NORMAS DEMOCRÁTICAS... DISSE O QUE PENSAVA...»

Num abjecto documentário televisivo em diversas partes, intitulado algo como «América: Uma Década de Divisão - De Obama a Trump», a ser transmitido na televisão do Estado, sucedem-se os «testemunhos», quase todos anti-Trump, cada um mais repulsivo que o seguinte, ou o anterior; salienta-se, pelo nojo, a enxurrada de apreciações descaradamente desonestas sobre a firme postura de Trump a respeito dos confrontos causados por contra-manifestantres anti-racistas que foram provocar manifestantes nacionalistas brancos - o gordo loiro soube deixar claro que houve fanatismo de «muitos lados» em vez de, como a elite mandou fazer, condenar apenas os nacionalistas brancos; saliento, em particular, um analista a dizer algo como «Ele (Trump) ignorou as normas democráticas... disse o que pensava». Que chatice quando um candidato do povinho diz o que pensa em vez de obedecer aos parâmetros do pensamento autorizado pela elite reinante, nessa altura essa elite reinante guincha que isso já não é Democracia, «isso é populismo!!!!»...

A vitória eleitoral de Trump foi uma prova de que a Democracia funciona - ganhou as eleições contra todos os poderes instituídos, inclusivamente no seu próprio partido, no qual nunca foi o favorito, porque ao seu lado tinha apenas... o povo. Quanto à sua actuação, parece ser a melhor dentro do possível, ou menos má, de que há memória numa presidência norte-americana, como se tem visto ao longo dos últimos quatro anos, mormente no que respeita à política internacional - obviamente que isto só poderia esfrangalhar os nervos da classe político-cultural dirigente, forçada a gramar à frente dos destinos do mundo um plebeu que não obedece à «religião» do anti-racismo e rejeita o multiculturalismo que a elite marra em impingir a tudo e a todos...