TRUMP FAZ NA ONU APOLOGIA DO NACIONALISMO CONTRA A GLOBALIZAÇÃO
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu nesta Martes às Nações do mundo todo que adoptem o Nacionalismo e rejeitem aquilo a que chamou globalismo, dizendo que líderes sábios colocam o seu próprio povo e países em primeiro lugar: "O mundo livre deve abraçar as suas fundações nacionais. Não deve tentar apagá-las ou substituí-las", declarou ele à Assembleia Geral das Nações Unidas. "O futuro não pertence aos globalistas, o futuro pertence aos patriotas", acrescentou.
O termo «globalismo» ganhou força entre os movimentos de Direita em todo o mundo – incluindo no Brasil – e opõe-se à ideia de mundo globalizado, representada por instituições e elites que defendem a globalização (os dois termos não são sinónimos).
"O futuro pertence a nações soberanas e independentes que protegem os seus cidadãos, respeitam os seus vizinhos e honram as diferenças que tornam cada país especial e único", prosseguiu Trump, que atacou as políticas adoptadas por aqueles a quem chamou "activistas da fronteira aberta".
Segundo o presidente dos EUA, tais políticas estavam a prejudicar as mesmas pessoas que supostamente pretendem ajudar, algo a que chamou imigração ilegal, considerando-a como um dos desafios cruciais do mundo.
"Hoje tenho uma mensagem para os activistas de fronteira aberta que se escondem na retórica da justiça social: as vossas políticas não são justas. As vossas políticas são cruéis e más", comentou Trump. "Vocês estão a fortalecer organizações criminosas que atacam homens, mulheres e crianças inocentes. Vocês colocam o vosso próprio falso senso de virtude acima das vidas, bem-estar e inúmeras pessoas inocentes. Quando vocês prejudicam a segurança nas fronteiras, estão a comprometer os direitos humanos e a dignidade humana", completou.
Um outro exemplo globalista, na visão de Trump, diz respeito à ratificação do Tratado de Comércio de Armas das Nações Unidas, o qual os EUA não ratificarão, assegurou: "Não há nenhuma circunstância sob a qual os Estados Unidos permitirão que entidades internacionais atropelem os direitos dos nossos cidadãos, incluindo o direito de legítima defesa. É por isso que este ano anunciei que nunca ratificaremos o Tratado de Comércio de Armas da ONU", declarou.
Durante o seu discurso, o presidente dos EUA aproveitou para tecer comentários contra países que considera adversários, a começar pela China. Trump disse esperar por um acordo comercial com os Chineses e pediu que Pequim resolva a situação em Hong Kong, honrando o seu compromisso de proteger a liberdade do território.
"Também estamos a monitorizar cuidadosamente a situação em Hong Kong. O mundo espera plenamente que o governo chinês honre o seu tratado vinculativo feito com os britânicos e registado nas Nações Unidas em que a China se compromete a proteger a liberdade de Hong Kong, o sistema jurídico e os modos democráticos da vida", pontuou.
"O modo como a China escolher lidar com a situação vai dizer muito sobre o seu papel no mundo no futuro. Todos estamos a contar com o presidente Xi [Jinping] como um grande líder", afirmou.
Trump também afirmou que, se não mudar o seu comportamento, o Irão pode ser alvo de novas sanções, e garantiu que acompanha de perto a situação na Venezuela. De acordo com ele, há uma grande quantidade de ajuda humanitária esperando para ser entregue ao país caribenho: "Os Estados Unidos têm vastas quantidades de ajuda humanitária prontas e esperando para serem entregues. Estamos a acompanhar a situação venezuelana de muito perto", sentenciou.
O líder norte-americano ainda lamentou a situação da Síria e do Afeganistão, explicando que Washington tem como objectivo não se envolver em "guerras sem fim" em todo o mundo: "Em todo o mundo, a nossa mensagem é clara: o objectivo da América é duradouro, o objectivo da América é a harmonia e o objectivo da América não é acompanhar essas guerras sem fim; guerras que nunca terminam", opinou.
Sobrou tempo ainda para pedir ao líder norte-coreano Kim Jong-un que adopte a posição de uma completa desnuclearização da península coreana, o que permitiria que a Coreia do Norte alcançasse todo o seu potencial: "Eu disse a Kim Jong-un, no que realmente acredito, que o seu país está cheio de um tremendo potencial, mas que para cumprir essa promessa, a Coreia do Norte deve desnuclearizar-se", completou.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2019092414554454-mais-nacionalismo-menos-globalismo-trump-fala-em-patriotismo-e-ataca-rivais-na-onu/
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Brilhante discurso, sem dúvida, situa Trump como o melhor presidente dos EUA até hoje - opta abertamente pela promoção do Nacionalismo e rejeita a postura tendencialmente imperialista que outros deram ao seu país desde o final da II Guerra Mundial.
1 Comments:
A globalização só trouxe desgraças para o nosso Brasil. Graças à Deus, escolhemos um presidente compromissado com o nosso povo. Estou com Trump e Bolsonaro e não abro mão.
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