quarta-feira, setembro 25, 2019

ENTREVISTA À CABEÇA DE LISTA DO PNR PELO CÍRCULO ELEITORAL DA EUROPA ÀS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

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O PNR é contra a imigração desregrada, não sabermos quem entra, não sabemos qual o propósito dessa entrada, não sabemos o que é que cá estão efectivamente a fazer. Contra isso opomo-nos. Em nossa casa nós também gostamos de saber quem entra, o que é que está a fazer, porque é que veio, e em que contribui. Caso contrário, não faria sentido recebermos. 
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Fonte: https://lusojornal.com/legislativas-o-pnr-quer-fechar-as-fronteiras-e-dar-prioridade-aos-portugueses-onde-quer-que-eles-morem/?unapproved=1722&moderation-hash=e6d869cb21ab236049853b15db7950b1#comment-1722

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Há tanto por dizer sobre o modo como a entrevista é conduzida... por exemplo, como é que o jornalista diz que o método de Hondt favorece os partidos pequenos quando na verdade prejudica exclusivamente os partidos pequenos e favorece apenas os partidos maiores? Saberá o jornalista que o PNR já teria um deputado na Assembleia da República se o método de Hondt não fosse aplicado em Portugal?

Quando o jornalista diz, passo a citar «nós queremos que o nosso país acolha os estrangeiros», está a falar em nome de quem? «Nós» quem, o jornal que representa ou os imigrantes portugueses que no estrangeiro votam em partidos nacionalistas?...
Já agora, um País não tem de ceder a chantagens «emocionais». Se França e outros países europeus aceitaram imigrantes portugueses, foi porque deles precisaram. Se os não quisessem aceitar, estavam esses países no seu direito. O mesmíssimo direito assiste aos Portugueses na sua própria terra. A família não pode impedir que um dos seus filhos saia da casa familiar - mas isso não obriga esta família a aceitar em sua casa um vizinho ou um qualquer estranho. Num país civilizado, as fronteiras não servem para não deixar sair, servem é precisamente para não deixar entrar estrangeiros que não obtenham autorização para entrar. 

Quanto à conversa do envelhecimento populacional a tornar necessária a imigração, constitui uma monstruosa ocultação das evidências. 
Em primeiro lugar, a imigração não serve para dar continuidade ao País, pelo que o facto de haver baixa natalidade é só mais um motivo para não permitir imigração em larga escala, pois que essa imigração mais facilmente contribuirá para a diluição étnica do País: se numa garrafa de vinho pela metade se preencher o que falta com vinagre, o vinho ficará estragado, tanto mais estragado quanto mais for o vinagre que entrar na garrafa. De nada valerá então insistir que «isto é uma garrafa de vinho porque o rótulo assim o diz!!!!», que é exactamente o que a elite governativa faz quando atribui rótulos, isto é, bilhetes de identidade, a estrangeiros. 
Em segundo lugar, a automatização do trabalho que se anuncia nos média promete acabar com milhares, até milhões de postos de trabalho em todo o mundo ocidental nos próximos dez ou quinze anos. Significa isto que milhares, ou milhões, de europeus ficarão permanentemente desempregados, tendo por isso de passar a ser sustentados pelo Estado. Ora se nem para muitos europeus haverá emprego, o que vêm os imigrantes do terceiro-mundo fazer para a Europa? Não só não terão trabalho como ainda por cima ficarão a sobrecarregar (ainda mais) o Estado. 
Em terceiro lugar, é muito óbvio que uma população não pode crescer indefinidamente, pelo menos enquanto a humanidade não colonizar em força outros planetas... o espaço não estica e os recursos muito menos. Se já se fala na eventualidade de, daqui a poucos anos, começar a racionar a água no sul da Europa - incluindo Portugal - no sul do Verão, isto significa que um aumento da população convergiria com o alegado aumento da temperatura e com a escassez de água para transformar Portugal num autêntico inferno marroquino...
De resto, a evolução da ciência ao nível do conhecimento da genética indica uma possibilidade muito plausível de que nenhum país civilizado precise de importar milhões de alógenos para que a sua própria população nacional se prolongue no tempo.