sábado, junho 08, 2019

ALEMANHA - PARTIDO NACIONALISTA QUER PROIBIÇÃO DA HEZBOLLAH NO PAÍS

O Parlamento da Alemanha deve debater uma proposta para proibir as actividades do grupo xiita libanês Hezbollah. O projecto foi introduzido pelo partido de Direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que acusa o grupo islâmico de liderar uma "luta terrorista contra Israel".
O projecto de lei da AfD, agendado para o debate no Bundestag nesta Joves, foi anunciado no início desta semana numa conferência de imprensa deste partido.
"O Hezbollah deve ser proibido na Alemanha", disse a deputada da AfD, Beatrix von Storch, que ajudou a redigir o projecto. Ela considera o grupo uma "organização terrorista" cujo objectivo é a "destruição de Israel", e observou que vários outros países - incluindo os EUA, Reino Unido e Israel - já aprovaram leis para proibir ou restringir suas actividades.
Além de uma proibição definitiva, o projecto de lei da AfD sugere restrições aos direitos legais do Hezbollah na Alemanha, como a remoção de seu status como uma instituição de caridade.
O Hezbollah, ou o "Partido de Deus", é uma organização política e militar que se formou na sequência da invasão do sul do Líbano por Israel nos anos 1980. O grupo desenvolveu laços estreitos com o Irão e agora opera em vários países fora do Líbano, levantando fundos e gerando apoio externo através de redes de centros comunitários e mesquitas.
A inteligência alemã estimou que cerca de 1.050 membros e partidários do Hezbollah estavam activos no país da União Europeia (UE) em 2018, de acordo com o jornal israelita The Jerusalem Post.
A ala militar do Hezbollah, nominalmente separada do seu partido político, foi adicionada à lista negra de terrorismo da UE em 2013, mas von Storch desafiou a distinção entre os elementos armados e civis do grupo.
"O governo de Berlim afirma que você deve distinguir entre uma ala política legítima do Hezbollah e uma ala terrorista", declarou, na entrevista colectiva. "Isto não faz sentido para nós, ou para os eleitores".
O partido AfD tem sido um crítico valente do "Islão radical" e das políticas de imigração alemãs a meio de uma crise contínua de refugiados - que o co-líder do partido, Alexander Gauland, já marcou uma "invasão islâmica".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2019060614014158-hezbollah-destruicao-israel/?fbclid=IwAR0sl1zLzv9GrB5MLX9OFPT_tP7lJ5nntsW3QyMXWahExpkrnBAkfvJ1no4

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Mais uma vez se constata a crescente coerência no Nacionalismo democrático europeu - a AfD reconhece com cristalina clareza que o Islão é inimigo e Israel é aliado. Sic itur ad astra, assim se faz o melhor nacionalismo político na Europa.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

http://visao.sapo.pt/atualidade/entrevistas-visao/2019-06-09-Portugal-tem-uma-nova-geracao-louca-por-ter-outra-linguagem-e-que-nao-acredita-no-discurso-da-glorificacao-da-historia-colonial?fbclid=IwAR0G51e5UqdeGBExCb6K7oyKJZHQOqQC8rhSqogiIBBdIVosb_dQYwumI3A

9 de junho de 2019 às 21:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas qual glorificação da história colonial? Que ridículo, há décadas que toda a gente nos mé(r)dia e mesmo da escola primária para «cima» fala mal da colonização e do passado recente de Portugal.

9 de junho de 2019 às 22:22:00 WEST  

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