quarta-feira, junho 05, 2019

«A ISLAMICE ESTÁ-NOS NO SANGUE»...

Em Itália, uma reportagem da Al-Jazeera «orgulha-se» do multiculturalismo na Sicília, mais concretamente em Palermo, que alegadamente recebe muito bem os imigrantes muçulmanos e assim.
*
Fontes: 
https://www.aljazeera.com/indepth/features/affinity-islamic-world-dna-190512201601854.html
https://www.jihadwatch.org/2019/06/do-sicilians-have-an-affinity-for-the-islamic-world-in-their-dna-part-i

* * *

O imã da cidade, Ahmad Abd Al Majid Macaluso, explica assim essa impressão:
«Seguramente que para os muçulmanos que aqui vêm de outros países, a Sicília é uma feliz excepção porque há uma disposição natural para a unidade, para reconhecer a irmandade com os muçulmanos, os Judeus e outras religiões. Os Sicilianos diferenciam-se do resto da Europa nesta natural disposição para a diversidade. Os Sicilianos têm esta afinidade com o mundo islâmico no seu ADN.» (A Sicília esteve sob domínio islâmico entre os séculos IX e XI).

Que curioso... porque será então que os Sicilianos expulsaram os muçulmanos à porrada há novecentos anos?...
Porque será que os Sicilianos votam mais do que nunca no partido da Liga Norte, nacionalista e anti-imigracionista - e originado no norte de Itália, note-se... Nas últimas eleições europeias, esta formação partidária passou na Sicília de 0.8% para 20%, constituindo-se como a segunda mais votada, a seguir ao Movimento 5 Estrelas (pouco receptivo à imigração, já agora). 
Entretanto... então «afinal» a genética, a raça, condicionam as simpatias entre Povos?... Sim senhor... então e se algum político grego ou islandês dissesse que a população do seu país recebe muito bem os imigrantes europeus porque «esta afinidade com o mundo europeu está no ADN», isso não seria «racismo!!!»?...

Declara também o imã que noutras parte de Itália não se sente bem, só em Palermo, até afirma que o norte é notoriamente pouco hospitaleiro, referindo em concreto Milão e Veneza, garantindo que lá não consegue estar como quer... será que vai comunicar isso a alguns imãs de Milão e de Veneza, a ver se eles se juntam todos num só sítio, que é para tornar mais fácil o que vier a seguir?...

Depois aparece uma professora de língua árabe e directora do Gabinete de Estudos Medievais em Palermo, Patrizia Spallino, a dizer que o idioma arábico da Tunísia foi falado na Sicília há mais de mil anos e que em terra siciliana isso ainda é evidente no vocabulário de locais e de palavras do dia-a-dia.

Onde é que eu já ouvi isto tudo - «temos sangue deles», «temos palavras deles», portantos ménes, «é natural que os recebamos bem», como quem diz, «se não recebes bem os árabes, não és um bom siciliano/espanhol/português»... o truque ou tique ideológico totalitário do costume (excluir pessoas de um Povo devido à sua ideologia) para impingir a imigração terceiro-mundista a Povos europeus, porque a elite político-culturalmente reinante é a mesmíssima nódoa em todo o Ocidente. 

Há exagero da minha parte? Não, não há exagero, como a seguir se pode ler no discurso do presidente da câmara de Palermo, Leoluca Orlando:
«O ministro Salvini não é contra os muçulmanos, o ministro Salvini não é contra os imigrantes, o ministro Salvini é contra os Italianos.» «É contra a nossa cultura de hospitalidade, é contra a nossa alma mediterrânica, é contra a nossa história.»

No passado Janeiro, ele e o os seus homólogos de Nápoles, Reggio Calabria e Florença entraram em colisão com Salvini ao rejeitarem o Decreto de Segurança, que cancelou permissões de residência por razões humanitárias, substituindo-as por permissões mais curtas para incidências específicas como desastres naturais.

Diz mais, o palermitano: «Quando alguém pergunta quantos imigrantes estão em Palermo, eu não respondo 100000 ou 120000. Eu digo nenhum porque as pessoas de Palermo são palermitanas. O presidente da câmara de Palermo não faz diferenciação entre os que nasceram em Palermo e os que vivem em Palermo.
No sul de Itália, em particular, não somos europeus, lamento mas Palermo não é Frankfurt ou Berlim. Palermo não é Paris... Palermo é Beirute, Palermo é Istambul, Palermo é Jerusalém, Palermo é Trípoli. Palermo é uma cidade do Médio Oriente na Europa. O Mediterrâneo não é um mar, é um continente. Temos uma identidade mediterrânica que é multicultural.»

E esta passagem então... facilmente seria aplaudida e «likada» com coraçõezinhos e palavreado do género «isto!» ou «tão isto!!!!» ou similar pirosice «tineige» por parte do grosso da intelectualidade reinante nas universidades... de qualquer país europeu, note-se. Também no norte do continente a mesmíssima elite adoraria poder dizer o mesmo sobre as suas cidades, por mais setentrionais e germânicas que sejam - e se calhar até diz mesmo, já li gente dessa a comentar que «a identidade dinamarquesa não é como a dos outros países escandinavos, nunca se reivindicou pela etnia» ou algo assim... sim, li mesmo isto... até vou buscar o trecho para não se julgar que estou a exagerar... cá vai:
https://twitter.com/RasmusPaludan/status/975836077813583873


Leia-se mais aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/Danes, em que se atira com praticamente tudo para a frente como elemento de identidade nacional, tudo tudinho, só não apareceram também os bolos Dan Cake porque não calhou, de resto fala-se em tudo, desde que esse tudo todo junto dê para «esquecer» ou abafar a «cena» da etnia e da genética...

Repare-se no padrão da «coisa» - tanto na Sicília (como em Portugal...) como na Dinamarca, o que «apetece» aos porta-vozes «bem-pensantes», o que lhes motiva não apenas o pensamento mas sobretudo o sentimento, é:
 - distanciar o seu Povo relativamente aos demais Povos europeus, nem que sejam os próprios vizinhos e irmãos étnicos, vale tudo;
 - afirmar uma identidade local destacada de qualquer referência especificamente europeia. 

Portanto, a genética não interessa para nada quando se é branco como a cal - passa a interessar quando se é moreno e se tem «sangue mediterrânico», não europeu (qualquer que seja, desde que não seja europeu!), aí a genética já interessa para definir a identidade nacional, pois 'tá claro...

O caraças da realidade é que não os deixa fazer isso com justeza... Efectivamente, se a genética cria naturais simpatias, então é natural que todos os Europeus simpatizem à partida muito mais uns com os outros do que com quaisquer Povos não europeus; mas se isto for dito, sequer sugerido, caem Carmos e Trindades em diversos graus de histeria me(r)diática. O mesmo se aplica à questão linguística, dado o parentesco indo-europeu entre a esmagadora maioria dos países europeus. Outro tanto se dirá a respeito da questão religiosa, embora com as devidas reticências, bem entendido... então quem tenha «sangue paquistanês» está mais próximo de um muçulmano... ou de um hindu, já que a religião étnica do Hindustão é o Hinduísmo?, e um turco de Istambul, está-lhe «no sangue» o Islão ou os cultos xamânicos e verdadeiramente túrquicos da Ásia Central?, e já agora um árabe cristão ou ateu (ou até pagão...), é menos árabe que um árabe muçulmano?, adiante, não é preciso cair na imbecilidade da tentativa de «aproximação» entre genética e doutrina, como se houvesse algum «sangue islâmico» ou como se o Islão não fosse um credo fundamentalmente tão universalista como o Cristianismo, pelo que falar aí em ADNs é um autêntico camião de areia para os olhos da população - é, na verdade, demasiada areia para a camionete de quem tenta enganar o povo. Nem é pois preciso chegar a «tanto», dizia - basta perceber que se a genética tem algo a ver com a doutrina, então tem-no em termos de lógica imediata na medida em que Povos de maioria genética europeia sentirão natural afinidade com toda e qualquer doutrina que eleja a salvaguarda étnica dos Europeus como prioridade máxima. Esta é a única ligação lógica entre genética e doutrina...
Enfim, de uma maneira ou de outra, pela via da racionalidade ou do verdadeiro sentir popular, é isto que actualmente está a suceder um pouco por toda a Europa, porque a massa popular é mais sensível à voz do sangue do que a qualquer outro apelo.

21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

pouco se fala das vitimas das violaçoes, especialmente as que sao feitas por imigrantes.

Grande parte das vitimas fica com sequelas psicologicas, fisicas e doenças sexuais para o resto da vida, mas os media abafam o problema.
Hoje fala-se mais de violencia domestica mesmo que haja muito menos vitimas do que as de violaçoes e ainda por cima neste caso, seria resolvido com menos imigrantes.

Enfim, a noticia seguinte é duma holandesa, que nunca superou o trauma de ser violada em criança e recorreu a eutanasia. Mais uma loira holandesa que morre e nao deixa descendencia, enquanto isso milhares de imigrantes nao europeus tem aos 5, 10 filhos..
https://expresso.pt/internacional/2019-06-04-Noa-17-anos-pediu-para-morrer.-O-suicidio-assistido-foi-aceite

5 de junho de 2019 às 08:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

" durante anos que fora violada aos 11 anos numa festa da escola, o que tornou a acontecer um ano depois. Relatava ainda que aos 14 voltou a ser violada por dois homens, num beco, na sua cidade, seguindo-se um calvário de que nunca conseguiu libertar-se."

varias vezes violada. Ora numa festa aos 11 e num beco sem saida, da todo o ar de terem sido imigrantes nao europeus, talvez muslos ou negros.
Apostaria 1 milhao de euros.. pena nao haver nada a falar dos agressores

5 de junho de 2019 às 08:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...


Triste traste e trapaça !

https://www.breitbart.com/europe/2019/06/04/un-demands-open-borders-europe-enriched/

5 de junho de 2019 às 13:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Segundo a empresa MyHeritage, em Portugal a carga genética norte-africana é de 21,3%. Quanto a mim, isso não faz dos portugueses um povo especialmente aberto aos povos de Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, etc. De acordo com os dados dessa mesma empresa, em Portugal a carga genética do Noroeste europeu é de 26,2%. Quanto a mim, isso não faz dos portugueses um povo especialmente aberto aos povos da Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, etc. Ou seja, será que a genética é assim tão influente nas simpatias de um qualquer povo para com outro ? Duvido… Muito provavelmente, a língua, a religião e até mesmo a gastronomia (i.e. genericamente a cultura), aproximam mais os povos uns dos outros do que propriamente a genética.

5 de junho de 2019 às 17:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Veja a tal recepção,caturo
https://dailystormer.name/sicily-unruly-moslems-get-beat-by-italians-ones-in-a-coma/

5 de junho de 2019 às 21:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

https://www.dailymail.co.uk/news/article-7107821/Shocked-Liverpool-fans-drag-migrant-coach-Calais-Champions-League.html#comments

5 de junho de 2019 às 22:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Hoje fala-se mais de violencia domestica mesmo que haja muito menos vitimas do que as de violaçoes e ainda por cima neste caso, seria resolvido com menos imigrantes.»

Fala-se das vítimas, não se fala é dos algozes... diz-se que as negras são especialmente vítimas da violência doméstica!!!!!!!!, o que faz delas duplamente vítimas porque são mulheres e são negras!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
...
mas não se diz que são mais vitimadas do que as brancas porque se dão mais com os negros... pois claro, essa parte não é para dizer, porque essa parte «não é relevante», até porque «as raças não existem» ou «são uma construção social» e assim...

6 de junho de 2019 às 01:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Daqui a umas décadas essa "confusão" étnica há qual já nos habituamos no sul da Europa vai ser totalmente transferido para o centro e norte da mesma, parece que já vejo os pulhiticos nos países nórdicos a dizer "brancos?! Nada disso! Nós somos uma mistura de brancos, arabes, negros etc uma autêntica pangeia! A maioria da população nem sequer tem olhos e cabelo claro blablablá" é assim que se genocidas povos

7 de junho de 2019 às 15:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

""Onde é que eu já ouvi isto tudo - «temos sangue deles», «temos palavras deles», portantos ménes, «é natural que os recebamos bem», como quem diz, «se não recebes bem os árabes, não és um bom siciliano/espanhol/português»... o truque ou tique ideológico totalitário do costume (excluir pessoas de um Povo devido à sua ideologia) para impingir a imigração terceiro-mundista a Povos europeus, porque a elite político-culturalmente reinante é a mesmíssima nódoa em todo o Ocidente. ""

Muito bem dito, é sintomático as tácticas que os inimigos das nações europeias usam para destruir os países europeus. Cá em Portugal quantas vezes não ouvimos nós essa história dos árabes, das palavras, de um monumento ou outro. Ignorando que Portugal nasceu do combate feroz contra os mouros. Neste caso dos habitantes da sicilia nem sentido, cukltural ou religioso nem genético faz. Os italianos do sul não estão sequer próximos geneticamente dos árabes.

http://oi52.tinypic.com/335gmd4.jpg
http://oi67.tinypic.com/2ymtah1.jpg

mas perto dos outros sul italianos e italianos do centro e gregos.

Alguns jdeus até ficam mais perto dos sicilianos por causa de conversões antigas destes ao judaismo

https://geneticliteracyproject.org/2013/10/08/ashkenazi-jewish-women-descended-mostly-from-italian-converts-new-study-asserts/

8 de junho de 2019 às 22:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Segundo a empresa MyHeritage, em Portugal a carga genética norte-africana é de 21,3%"

Isto é absolutamente falso e o myheritage não mostra isso. Você lê mas não entende o que está escrito, o myheritage mostrou foi que dos portugueses (ou dos habitantes de portugal) que fizeram o teste 21% marca alguma % "norte-africana". 21% marca algo "norte-africano", 26% marca x "norte europeu". Vá ler novamente e veja se percebe. E coloquei entre aspas porque ´myheritage é de todos as empresas que fazem testes provavelmente a mais irregular e pouco fiável ,ao contrário do 23 and me. Eles (my heritage) não conseguem diferenciar marcadores pré-históricos, partilhados entre os povos do neolítico que povoaram a península ibérica e o norte de africa na pré-história, por isso é que os norte africanos marcam também x ou y ibérico, em valores ainda maiores, aí no my heritage

Os portugueses e os espanhois nem sequer estão próximos dos norte africanos em adn somal

https://i.imgur.com/5jbkEdu.png

Veja os resultados dos portugueses no 23 and me

https://www.theapricity.com/forum/showthread.php?116373-Portuguese-23andme-Ancestry-Composition-Results!

8 de junho de 2019 às 22:13:00 WEST  
Anonymous Gustavo said...

"é assim que se genocidas povos"

o grande problema é que a esmagadora maioria por ter uma fraca inteligencia não percebe como os povos, raças desaparecem, extinguem-se. Não percebem que é um processo de geraçoes e que não é como as guerras que se mata e acaba aquele povo.
O processo de extinção, genocidio através do multiracialismo é mais dificil de reparar do que nas guerras. É um processo de gerações, aos poucos o povo vai ficando modificado e os mais desatentos nem reparam.
Pôr exemplo ainda hoje muitos devem pensar que os gregos antigos não se extinguiram, mas o facto é que se extinguiram, modificaram e com isso acabou-se a superioridade grega, o terem grandes matematicos, filosofos, inventores, serem uma civilização superior, etc. Na Grécia antiga havia 30% loiros, com as invasões persas, otomanas isso alterou completamente aquele povo. Hoje nao ha 30% loiros. Ainda assim os actuais gregos merecem evitar mais misturas e preservarem o que sao hoje.

Os suecos, dinamarqueses, etc aos poucos e poucos vao ficando modificados, cada vez entra mais sangue negro e outros sangues para os brancos. Ja ha casos de loiros de olhos azuis com visavos negros. Claro que daqui a umas geraçoes o povo muda completamente.

Outro ex de povo que desapareceu lentamente sao os Egipcios. Os actuais tem muito sangue negro ao contrario dos antigos egipcios que nao tinham nada.

Mas os europeus sao demasiado burros para perceberem isso, tirando uma pequena %. O nosso qi é inferior ao dos japoneses, coreanos e chinas e se repararmos esses povos não embarcam no multiracialismo. Neste momento a batalha politica deles não é entre mulitracialismo e nacionalismo ou seja entre algo que nem se devia estar a discutir, genocidio ou preservação do proprio povo. O facto de neste momento a europa ocidental estar a travar esta batalha é ridiculo. É o extremo do ridiculo, queremos desaparecer ou não? E se não queremos somos maus, somos nazis, somos fascistas, somos isto e aquilo e odiamos o outro.. enfim haja pachorra para aturar os europeus.

Europeus a tomar conta de paises sao como crianças. Deixem-nos a frente dum país e ele destroi o seu proprio povo. Sao crianças autenticas.

8 de junho de 2019 às 22:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não é e nunca foi uma questão de QI. A maioria das pessoas com mais elevado QI na Europa é provavelmente a favor da imigração.
Os amarelos - alegadamente com mais QI que os brancos - têm pouca ou nenhuma imigração (embora no Japão já haja quem a defenda...), mas o mesmo se aplica aos negros - alegadamente com QI mais baixo que os brancos. Na África do Sul caçaram há pouco tempo, quase livremente, os imigrantes moçambicanos nas ruas e até nas habitações, batendo à porta das casas para averiguar se havia lá imigrantes escondidos.
A questão não é de QI mas sim de ideologia e sentimento. A sensibilidade das elites europeias foi sendo cristianizada ao longo dos séculos e o resultado está à vista - o Cristianismo como religião formal está em queda, mas o cerne da mensagem cristã, que é o universalismo militante, domina as «consciências» da elite europeia. Um europeu de classe média alta para cima que fale contra a imigração fica frequentemente com uma expressão crispada na cara, como se estivesse a pensar «estou a ser mauzinho, mas isto tem que ser dito!», por causa do condicionamento universalista que vem de há séculos. Em contrapartida, o Dalai Lama, que não tem esse «background» cristão, disse, mais de uma vez, que a Europa não deve deixar perder a sua identidade étnica: os Europeus devem acolher os refugiados apenas temporariamente, porque «a Europa não deve tornar-se árabe». Isto disse ele, sem problema nenhum (um europeu que diga isto nos média é imediatamente rotulado como «extremo-direitista», mas do tibetano ninguém disse peva, todos os mé(r)dia caladinhos, não se atrevem a criticar um tão pacífico guru não branco).

9 de junho de 2019 às 22:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto aos Gregos, cuidado com essa história dos loiros e etc.. Isso é um mito nordicista posto a circular por quem marra que só os nórdicos criaram civilizações brilhantes. Os estudos genéticos mais recentes indicam claramente que os actuais Gregos descendem maioritariamente dos antigos Gregos. Mais - afinal, os gregos actuais até têm é mais «sangue do norte» do que os antigos...

9 de junho de 2019 às 22:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Resposta a “Anónimo” - 8 de junho às 22:13

“Isto é absolutamente falso e o myheritage não mostra isso. Você lê mas não entende o que está escrito, o myheritage mostrou foi que dos portugueses (ou dos habitantes de Portugal) que fizeram o teste 21% marca algo "norte-africano", 26% marca algo "norte europeu".”

Tem toda a razão naquilo que aqui afirma. Realmente, foi um erro estúpido da minha parte do qual me penitencio, pedindo desde já desculpa ao dono do blog e a todos os seus leitores.


“E coloquei entre aspas porque myheritage é de todos as empresas que fazem testes provavelmente a mais irregular e pouco fiável ao contrário do 23 and me.”

Não tenho qualquer noção sobre a fiabilidade das empresas de testes genéticos existentes no mercado, mas sendo a MyHeritage uma empresa sediada em Israel oferece-nos, à partida, uma certa confiança. Sabemos qua no campo da Ciência, nomeadamente na área da Genética, os judeus não brincam em serviço.


"Os portugueses e os espanhóis nem sequer estão próximos dos norte-africanos em adn somal."

Nesse âmbito, o único conhecimento que tenho é aquele que nos é dado através do YouTube onde existem montes de vídeos de portugueses que publicam os resultados dos testes de adn que fizeram na empresa MyHeritage. Invariavelmente, todos mostram ter no seu autossómico uma percentagem de “sangue norte-africano” que, consoante os casos, varia de 7% a 16%. Estranhamente (ou não), nesse aspecto os portugueses do norte do país não se diferenciam em nada dos portugueses do sul ou das ilhas. Vendo os vídeos dos nuestros hermanos espanhóis, pode concluir-se qua a sua carga norte-africana é muitas vezes inexistente ou então inferior à dos portugueses. Sabendo que a presença árabe em Espanha foi muito mais extensa do que em Portugal, talvez essa diferença se fique a dever a uma maior eficácia dos espanhóis na deportação dos mouros e respectivos descendentes.

10 de junho de 2019 às 17:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Quanto aos Gregos, cuidado com essa história dos loiros e etc.. Isso é um mito nordicista posto a circular por quem marra que só os nórdicos criaram civilizações brilhantes. Os estudos genéticos mais recentes indicam claramente que os actuais Gregos descendem maioritariamente dos antigos Gregos. Mais - afinal, os gregos actuais até têm é mais «sangue do norte» do que os antigos..."

Essa é que é essa. O anónimo de cima disse muitas coisas que são verdade, mas essa dos gregos antigos terem sido 30% nórdicos e depois decaíram pela mistura é mais falsa que falsa. Já foi desmontada tantas vezes como aquela dos ibéricos "são mouros".

Uma equipa retirou centenas de amostras de adn de gregos antigos das tumbas de micenas e mostrou-se que os gregos modernos são mesmo descendentes dos gregos antigos e que os gregos antigos ainda eram um pouco mais mediterrânicos que o actuais.

https://i.imgur.com/HtCuFDS.jpg

E Há dois meses atrás foi feito o mesmo com soldados romanos, que geneticamente em mapas caiem exactamente perto dos italianos do centro.

10 de junho de 2019 às 20:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Interessante... mas soldados romanos de onde e de que época?

11 de junho de 2019 às 22:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Nesse âmbito, o único conhecimento que tenho é aquele que nos é dado através do YouTube onde existem montes de vídeos de portugueses que publicam os resultados dos testes de adn que fizeram na empresa MyHeritage. Invariavelmente, todos mostram ter no seu autossómico uma percentagem de “sangue norte-africano” que, consoante os casos, varia de 7% a 16%. Estranhamente (ou não), nesse aspecto os portugueses do norte do país não se diferenciam em nada dos portugueses do sul ou das ilhas. Vendo os vídeos dos nuestros hermanos espanhóis, pode concluir-se qua a sua carga norte-africana é muitas vezes inexistente ou então inferior à dos portugueses. Sabendo que a presença árabe em Espanha foi muito mais extensa do que em Portugal, talvez essa diferença se fique a dever a uma maior eficácia dos espanhóis na deportação dos mouros e respectivos descendentes."

Já lhe mostrei porque é que o myheritage não é fiável, expliquei lá em cima, o myheritage é uma comédia, eles não conseguem distinguir marcadores antigos que são partilhados entre ibéricos e norte-africanos, desde os tempos pré-históricos. Basta olhar para os resultados dos norte africanos para se perceber isso;

Marroquino:
https://www.youtube.com/watch?v=yzODWjckRVY

quase 13% ibérico, achas que esse marroquino é efectivamente 13% ibérico? lol são alelos genéticos antigos, que eles não conseguem distinguir.


Se nem os calculadores profundos conseguem fazê-lo quanto mais esses.

"consoante os casos, varia de 7% a 16%."

Na verdade varia entre 2% e aquilo que eles não conseguem distinguir entre ibérico e partilhado com o norte de africa desde o mesolitico ou neolitico
my heritage portugues; https://www.youtube.com/watch?v=2LK7fp1uOdA

E os espanhois nem têm resultados distintos dos nossos, sem contar efectivamente com os bascos
https://www.youtube.com/watch?v=csxV2pQpL7s

dá uma espreitadela a resultados de outros europeus e vais perceber a falta de nexo desses calculadores:

https://www.youtube.com/watch?v=nFU1LUxWHgI

não são fiáveis.
Quanto aos valores, na península ibérica de adn caucasoide "norte-africano", são entre os 3% e os 8% e isto que estás a olhar nada tem a ver com os mouros, existem amostras também de recuperações profundas de portugueses de túmulos do neolitico (na pre história) (exemplo de torres vedras e de vários outros locais) que já marcavam esses valores de "norte-africanos", desmistificando de vez a história dos mouros e o mesmo para amostras de espanha

Z768646 - I0839, Torres Novas PT, 2457-2206 BCE, Bell-Beaker - 9815 SNPs, Western Neolithic Farmer com 6% Central_Euro, 4.38% North African, 21% French

Z885168 - I6466, Vialonga PT, 2700–2300 BCE, Bell-Beaker - 534 SNPs 5.22% North African

Z514341 - I0261, Barcelona ES, 2850–2250 BCE, Bell-Beaker - 7594 SNPs, 56% Iberian 5.25% North African 6.18 East_Med

Posso colocar aqui pelo menos uns trinta.
Não é por acaso que a Galiza até costuma ser a região que em estudos agregados marca mais, quando historicamente é talvez a que menos ligação teve com os mouros.

No 23andme (que foi basicamente quem criou os testes comerciais) dá sempre para os portugueses valores de 0-1% norte-africano, 99%-100% europeu para todos:

https://www.youtube.com/watch?v=8oAyNlAordg

este é o real, não é o pré histórico, porque segundo estudos mais recentes, aquilo que os ibéricos marcam de norte africano é na verdade ibérico na sua origem, só que não se consegue distinguir, e como é que eles chegaram lá?

cont...

12 de junho de 2019 às 22:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

cont..

..porque segundo consta, posteriormente à idade do gelo,as populações do norte de africa, foram de facto colonizadas pelos ibéricos antigos (farmers):

>>Early Neolithic Moroccans are distantly related to Levantine Natufian hunter-gatherers (~9,000 BCE) and Pre-Pottery Neolithic farmers (~6,500 BCE). Although an expansion in Early Neolithic times is also plausible, the high divergence observed in Early Neolithic Moroccans suggests a long-term isolation and an early arrival in North Africa for this population. This scenario is consistent with early Neolithic traditions in North Africa deriving from Epipaleolithic communities who adopted certain innovations from neighbouring populations. Late Neolithic (~3,000 BCE) Moroccans, in contrast, share an Iberian component, supporting theories of trans-Gibraltar gene flow. Finally, the southern Iberian Early Neolithic samples share the same genetic composition as the Cardial Mediterranean Neolithic culture that reached Iberia ~5,500 BCE. The cultural and genetic similarities of the Iberian Neolithic cultures with that of North African Neolithic sites further reinforce the model of an Iberian migration into the Maghreb

https://www.biorxiv.org/content/10.1101/191569v1

Portanto foi exactamente ao contrario do que nos foi dito. Os norte africanos antes eram 1/3 subsarianos e foram sendo 'aclarados' pelos farmers da peninsula ibérica e do médio oriente, que já tinham vindo do levante e que desceram

Norte africanos :

- Iberomaurusiens, the oldest North Africans were 1/3d SSA
- Entrance of the Natufian derived Afro-Asiatic people and Iberian EEF diluted their SSA admixture down to 5%, as the original Canarians were
- Have become 10-12% black due to mixing with their slaves in late Islamic times

É assim que alguns calculadores detectam esse "norte-africano" nos ibéricos, é adn pré histórico caucasiano partilhado.

"Interessante... mas soldados romanos de onde e de que época?"

Eles definem vários períodos sendo que a classificação mais numerosa é do período imperial (20 BC). A maioria das amostras cai no cluster moderno entre os italianos do sul, do centro e mesmo do norte, mas sobretudo do centro sul, caiem no espaço italiano moderno.

https://i.imgur.com/mMWXVao.png

inclusive Há amostras de romanos (que estavam estacionados na germânia e morreram lá) a caírem junto com os espanhóis e portugueses modernos,mas também não é estranho já que os norte italianos modernos caiem perto de nós e dos franceses.

Nesse estudo também tem amostras de gregos 4 BC, eram parecidos aos gregos de micenas mais antigos e também idênticos aos modernos.

12 de junho de 2019 às 22:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E um cumprimento Caturo, é um prazer desde sempre seguir o teu blog.

12 de junho de 2019 às 22:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Saudações nacionais e muito obrigado por mais esse esclarecimento, material que mui raramente se lê por aí.

13 de junho de 2019 às 03:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os portugueses e os espanhois geneticamente estão mais próximos de qualquer outro europeu, mesmo do extremo norte do que de um marroquino ou argelino que está aqui a 400 kms.

https://i.imgur.com/Ot0ZIe5.jpg

http://i.imgur.com/w1OvzqS.png

Por isso quando vos virem com a conversinha dos mouros já sabem.

13 de junho de 2019 às 20:36:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home