VITÓRIA INESPERADA DO CENTRO-DIREITA NA AUSTRÁLIA...
Dados da Comissão Eleitoral Australiana mostram que a coligação conquistou 78 lugares, mais dois do que a maioria absoluta na câmara baixa, a Câmara de Representantes.
Os Trabalhistas, de Centro-Esquerda, ficaram com 67 assentos, menos dois do que tinham.
A câmara baixa é ainda composta por um deputado cada dos Verdes, do Katter Australian Party e da Centre Alliance mais três independentes.
Vitórias amplas dos liberais no estado de Queensland -- onde conquistaram 23 mandatos contra seis dos trabalhistas - e na Austrália Ocidental - 11 contra cinco, ditaram um resultado que veio contradizer todas as sondagens e projecções.
Os trabalhistas venceram nos Estados de Victoria e South Australia e ainda nas regiões do Território Norte e do Australian Capital Territory, com um empate no Estado de Nova Gales do Sul.
Um dos factores que contribui para a reeleição da coligação do Governo foi o facto de o sistema preferencial lhes dar muitos dos votos de partidos mais pequenos, especialmente os conservadores.
A "votação preferencial" significa que os eleitores numeram por ordem os seus candidatos e que os votos de todos os eleitores são assim distribuídos, segundo as preferências, pelos partidos mais votados.
Se os eleitores nomearem apenas um candidato de um partido e se esse partido não estiver entre os dois mais votados, o voto é distribuído de acordo com as decisões de preferências feitas pelos partidos.
O objectivo é garantir sempre uma eleição 'maioritária', mas implica que, em alguns casos, o partido mais votado no voto 'primário' acabe por não vencer no círculo eleitoral devido à distribuição de preferências.
Tendo em conta essa 'distribuição' de votos, os dois maiores partidos tiveram praticamente o mesmo número de votos -- quando falta ainda concluir a contagem total dos votos postais -- que não vão alterar o resultado.
A coligação conseguiu 5,28 milhões de votos contra os 5,09 milhões dos trabalhistas.
O resultado levou à demissão do líder dos trabalhistas, Bill Shorten.
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Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1255665/coligacao-conservadora-na-australia-atinge-maioria-absoluta
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Como aqui se lê https://www.jihadwatch.org/2019/05/australia-tough-on-jihad-scott-morrison-wins-big-in-re-election-shocks-media-and-pollsters, o resultado foi uma brutal e desagradável surpresa para a imprensa «mainstream», que quase garantia a sua derrota... mas ai que o caraças do povinho é «racista» e deu a vitória a um tipo que abertamente denuncia o extremismo islâmico... pudera, uma sondagem recente demonstra, como se lê no artigo, que a maioria da população australiana considera o Islão de forma negativa... não se trata de uma população «nazi», repare-se, porquanto na mesma sondagem constata-se que é favorável ao casamento homossexual e ao aborto... não é nazi, nem fascista, é simplesmente coerente, porque percebe o perigo que o Islão representa para a liberdade ocidental.
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