terça-feira, abril 30, 2019

VICE-CHANCELER AUSTRÍACO - «É PROFUNDAMENTE DEMOCRÁTICO REJEITAR A SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL»

Uso do termo associado à Extrema-Direita foi aplaudido por organização a quem o autor dos atentados na Nova Zelândia doou dinheiro. Heinz-Christian Strache considera “profundamente democrático” que os imigrantes, nomeadamente muçulmanos, não se tornem maioria na Áustria.
"Bevölkerungsaustausch”. Esta é uma das muitas palavras alemãs com mais de 20 letras, dado que as regras da língua permitem a aglutinação ilimitada de termos, mas tem também um forte teor ideológico. Significa algo como transferência ou substituição de população e é associada à Extrema-Direita e à alegada possibilidade de a população branca europeia ser eliminada face ao crescimento do número de imigrantes muçulmanos. A palavra foi utilizada pelo vice-chanceler austríaco Heinz-Christian Strache numa entrevista ao jornal austríaco “Krone”, o que gerou polémica.
“Continuamos a seguir o caminho para a nossa pátria austríaca, a luta contra uma substituição da população, tal como as pessoas esperam de nós”, declarou na entrevista publicada este domingo. Questionado pelo jornalista sobre o carácter ideológico da expressão, Strache não recuou: “Não queremos tornar-nos numa minoria no nosso próprio país. isso é legítimo, justo e profundamente democrático”, respondeu.
Heinz-Christian Strache é líder do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), associado ao populismo e à Extrema-Direita, e faz actualmente parte da coligação no Governo, juntamente com o maioritário Partido Popular Austríaco, democrata-cristão. Por isso tem sido mais moderado, mas esta declaração mereceu elogios em quadrantes indesejáveis até para Strache, como o de Martin Sellner, líder da delegação austríaca do Movimento Identitário.
O grupo de Extrema-Direita recebeu há meses uma doação de 1500 euros do terrorista australiano que matou 50 pessoas nos atentados contra duas mesquitas em Christchurch. Por isso, o Governo do país, liderado por Sebastian Kurz, está a ponderar ilegalizá-lo. O manifesto escrito pelo autor confesso dos ataques tem precisamente como título “A grande substituição”, um termo com origem num livro de 2012 com o mesmo nome (“Le Grand Remplacement”), do francês Renaud Camus, que é uma Bíblia para vários movimentos extremistas.
Não se sabe o que pensa Strache sobre este assunto, mas os observadores políticos austríacos consideram que o vice-chanceler está a aumentar a aposta no populismo e na anti-imigração quando se aproximam as eleições europeias de 26 de maio. O FPÖ tem sido notícia por vários casos polémicos relacionados com imigração e ainda recentemente outro ministro do partido no Governo, Norbert Hofer, se manifestou preocupado com a “imigração em massa”, que pode tornar a Áustria num “país com maioria muçulmana”. De acordo com as estatísticas oficiais, apenas 8% da população no país segue o Islamismo e o número de migrantes tem caído a pique após, em 2015, terem sido aceites cerca de 88.000 pedidos de asilo.
Strache foi acusado de ter sido neo-nazi na sua juventude, mas já respondeu em entrevistas que essa alegação é “um disparate total” - no entanto, admite ter-se movimentado em círculos de Extrema-Direita. Actualmente, é-lhe apontado o dedo por não controlar as facções mais radicais do seu partido, que também se tem dedicado a atacar jornalistas por fazerem “campanha suja” a caminho das europeias. Após uma entrevista a Harald Vilimsky, cabeça de lista do FPÖ para a próxima eleição, o jornalista Armin Wolf foi confrontado com pedidos para que seja suspenso da ORF, a estação de televisão pública.
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Fonte: https://expresso.pt/internacional/2019-04-29-Vice-primeiro-ministro-austriaco-promete-luta-contra-substituicao-da-populacao?fbclid=IwAR0zB90WY_8CXj9ykd5BeI9yqlOrpI-lQTlDH9YnSQLzexX0BscQzGyawRI#gs.8u6iha

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Claro que os donos dos mé(r)dias tinham de aproveitar todo e qualquer «indício» da treta para queimar o bom nome de uma força nacionalista... como se um partido fosse minimamente culpado por um indivíduo que viria mais tarde a cometer um crime lhe enviar dinheiro...
Nada disso abafa o brilhantismo da prestação do vice-chanceler, sustentada na mais elementar e legítima lógica: Democracia é o domínio do Povo sobre si mesmo; um Povo não é simplesmente um ajuntamento de «toda a gente» mas sim uma população diferenciada de outras pela sua identidade. Logo, uma Democracia em que o Povo da casa perca poder é uma democracia que está a ser falsificada.
Valha a Portugal estar na UE, para ver se ventos destes defendem o país a partir do parlamento europeu... porque, sem isto, já este rectângulo do extremo ocidente estava qual jangada de pedra a caminho do terceiro-mundo, como quereria a elite tugo-tropicalista... entretanto também o Nacionalismo português está em marcha.

1 Comments:

Anonymous pvnam said...

Com ou sem UE separatismo-50-50!
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Urge o separatismo-50-50 em relação aos NAZIS DOS EUROPEÍSTAS.
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A intolerância para com Identidades Autóctones é uma negociata altamente rentável... e os nazis dos europeístas (nazis de ódio económico) sabem disso:
-» ao mesmo tempo que destilam ódio/intolerância para com Identitários... os nazis dos europeístas vão vendendo tudo o que puderem a estrangeiros endinheirados.
-» Na América do Sul (por exemplo) foram chacinadas Identidades Autóctones para lhes roubarem os territórios... e agora estão a vender milhões de hectares a multinacionais [os nazis dos europeístas falam nestes holocaustos? Népia!];
-» Em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais [os nazis dos europeístas falam nestes holocaustos? Népia!].
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-» Mais, os nazis dos europeístas em conluio com a alta finança (lucram milhares de milhões em especulação financeira) e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... não falam na introdução da Taxa-Tobin como forma de ajudar os mais pobres... querem é que a ajuda aos mais pobres seja feita através da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
-» Mais, pululam por aí muitos investidores da mesma laia dos construtores de caravelas: reclamam que os seus investimentos precisam de muita mão-de-obra servil para poderem ser rentabilizados.
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-» Por um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
-» E por uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil;
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros!!!
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Nota 4: Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos antigos esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... VÃO CONTINUAR A EXISTIR MUITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO (nomeadamente introduzindo mais tecnologia)!

3 de maio de 2019 às 23:07:00 WEST  

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