domingo, fevereiro 17, 2019

ASSESSORA DA CASA BRANCA E FILHA DO PRESIDENTE NORTE-AMERICANO LEMBRA AOS ALEMÃES QUE TÊM MAIS EM COMUM COM OS EUA DO QUE COM A RÚSSIA

A filha do presidente dos Estados Unidos e assessora da Casa Branca, Ivanka Trump participou na Conferência de Segurança de Munique e em vários eventos, incluindo um jantar com a chanceler alemã, Angela Merkel. Na Europa, assumiu novamente o papel de defensora do pai, que é visto de forma crítica por líderes da UE.
Ivanka Trump discutiu o seu ponto de vista em questões relativas a política externa e às relações entre Berlim e Washington. Quando questionada pelo jornal Bild sobre muitos alemães que preferem hoje confiar mais no presidente russo, Vladimir Putin, que no pai dela, Ivanka pediu ao povo não se deixasse dividir por “aqueles que têm agenda política” “Acho que os alemães entendem que têm muito mais em comum com os EUA do que com a Rússia. Concordamos com a liberdade individual, o Estado de direito e a importância da igualdade de oportunidades económicas. Não devemos permitir que aqueles que têm uma agenda política tentem dividir-nos”, disse ela.
Também respondeu a reportagens na imprensa alemã em tom crítico ao presidente Trump, dizendo que "reconhecemos a importância crítica de trabalhar com os nossos parceiros para alcançar a estabilidade global e estamos comprometidos com este objectivo".
“Tenho muito orgulho no meu pai e no que ele conquistou como presidente dos Estados Unidos. Este governo implementou reformas significativas para tornar a América mais segura, mais forte e mais próspera. A economia dos Estados Unidos está crescendo ”, disse ela.
Ivanka participou num jantar conjunto com palestrantes e convidados de alto nível, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel. Também foi convidada a falar em painéis e reuniões ao lado de grandes autoridades com a ministra das Forças Armadas Francesas, Florence Parly, a ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen e a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2019021713330817-ivanka-trump-alemanha-eua-russia/?fbclid=IwAR0oocmPNLjKZpslO2PSREsxdv2eKMFgkk9-p4wN2Jgy1N2-2datUO8ClyM

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Independentemente da proximidade étnica (argumento que hoje em dia não interessa rigorosamente nada a ninguém das elites políticas reinantes), que é maior entre Norte-Americanos e Alemães (ambos germânicos) do que entre Alemães e Russos, é sempre importante não perder de vista que a Rússia ainda está um bocadito longe de poder ser considerada uma democracia plena e o seu comportamento imperial continua a assustar pequenos países da Europa Oriental.