terça-feira, dezembro 18, 2018

TURQUIA CONTINUA BOMBARDEAMENTO NO NORTE DO IRAQUE DESPREZANDO OS PROTESTOS DE BAGDADE

Turquia desconsidera protestos de Bagdade e segue realizando ataques aéreos no norte do Iraque.
O Ministério das Relações Exteriores do Iraque convocou o embaixador da Turquia, Fatih Yildiz, em 14 de Dezembro, para protestar contra uma violação do espaço aéreo do país por aviões turcos e por ataques aéreos em vários locais no norte do Iraque, que supostamente causaram "perda de vidas e propriedades".
O porta-voz da chancelaria turca Hami Aksoy anunciou nesta sábado, no entanto, que a Turquia seguirá recorrendo ao seu "legítimo direito de auto-defesa" e continuará conduzindo ataques aéreos contra alvos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no Iraque, se Bagdade não cumprir a sua "obrigação" de combater o grupo banido por Ancara.
A declaração foi realizada ao mesmo tempo que ocorriam novos ataques aéreos no norte do Iraque, também neste sábado, apesar dos protestos de Bagdade. As forças armadas turcas relataram a morte de 7 membros do PKK, enquanto na Vernes informaram a morte de oito militantes. Não está claro se o número inicial estava incorrecto ou que mais sete militantes foram mortos em 15 de Dezembro.
"Tais actos violam a soberania do Iraque e a segurança dos cidadãos e são inaceitáveis ​​a todos os níveis, contrariando os princípios de boa vizinhança que unem os dois países", informou a declaração do Ministério do Exterior do Iraque.
A Turquia combate o PKK desde os anos 80, quando o grupo exigiu pela primeira vez autonomia para os territórios povoados pelos Curdos. Os dois lados chegaram a um cessar-fogo em 2013 para combater a ameaça do Daesh, mas a trégua foi encerrada em 2015, quando o PKK acusou Ancara de bombardear as suas posições no Iraque, juntamente com as do Daesh.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018121512915615-turquia-iraque-bagda-ataque-aereo/?fbclid=IwAR3CAqr-f_17cvRoX87DBxdatbJoQc4ySouFts6GrvZTyz_FeBZ72u4ab_8

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Glória aos Curdos, irmãos da Europa, por continuarem a combater o imperialismo turco, neo-otomano, promessa de novo califado no Médio Oriente...