terça-feira, dezembro 18, 2018

MALÁSIA DIZ QUE NEM AUSTRÁLIA NEM NENHUM OUTRO PAÍS TEM DIREITO DE RECONHECER JERUSALÉM COMO CAPITAL ISRAELITA

O primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, criticou a decisão da Austrália de reconhecer Jerusalém Ocidental como capital de Israel.
A Austrália anunciou esta semana que reconhecerá Jerusalém Ocidental como a capital de Israel, mas ainda não transferirá a embaixada de Telavive.
"Jerusalém deve permanecer como agora, e não a capital de Israel", disse Mahathir, à margem de um evento em Banguecoque. “Jerusalém sempre esteve sob auspícios da Palestina, então porque estão eles a tomar a iniciativa de dividir Jerusalém? […] Não têm esse direito".
A Malásia, um país de maioria muçulmana, tem sido um defensor proeminente da solução de administração da cidade por dois Estados, já que Jerusalém é considerada um lugar sagrado para as religiões muçulmana, judaica e cristã, tornando-se num grande obstáculo para um acordo entre israelitas e palestinos. 
A Palestina quer que Jerusalém Oriental seja reconhecida como capital de um Estado palestino, enquanto Israel considera Jerusalém como um todo e sua capital, incluindo o sector oriental que foi anexado durante a guerra de 1967.
O ministro das Relações Exteriores de Israel elogiou no domingo a decisão do primeiro-ministro australiano Scott Morrison. No entanto, Tzachi Hanegbi, ministro de cooperação regional de Israel, permaneceu crítico, dizendo que "não há divisão entre o leste e oeste da cidade".
O principal negociador palestino, Saeb Erekat, afirmou que a decisão da Austrália deveu-se a "pequenas políticas domésticas".
Em Maio, os Estados Unidos anunciaram a transferência da sua embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém, provocando indignação em todo o mundo muçulmano.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018121712920295-malasia-jerusalem-capital-israel/

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Arrogância muçulmana é mesmo isto, à descarada - e num país que costuma ser tido como «moderado»... - chegando ao ponto de querer ditar o que países soberanos podem ou não decidir sobre uma acção de um outro país soberano o território que sempre foi seu antes da invasão muçulmana... ajudando entretanto a perceber que a questão do conflito na Palestina é antes de mais nada religiosa...