segunda-feira, agosto 13, 2018

«COMPRAR OU NATURALIZAR ATLETAS É ALGO RIDÍCULO» DIZ ATLETA CABO-VERDIANO A REPRESENTAR PORTUGAL

Na ressaca da conquista do título de campeão europeu do triplo salto, Nélson Évora foi uma espécie de análise ao estado actual do atletismo nacional, deixando aquela que é, no seu entender, a receita para o sucesso: apostar nos atletas que cá estão e não avançar para compras ou naturalizações de atletas.
"É sempre muito especial ganharmos medalhas. Eu acho que o trabalho feito num país como o nosso, pequeno, que tanto luta para colocar aqui os seus atletas é de enaltecer. Os nossos atletas não têm as mesmas condições que os outros. É super gratificante o que se consegue. Eu tenho a noção disso, sei a realidade do nosso país, por isso acho que a estafeta chegar à final é extraordinário, comparando com outras realidades", elogiou, em declarações a Record, o atleta de 34 anos.
"Ficámos à frente de outros países que ganharam mais medalhas, mas que não tiveram o ouro, medalhas que eu e a Inês conseguimos. Isso pode ser algo bom e mau. Eu vejo nisso um sinal negativo, porque vão acontecendo pequenos milagres e era importante mudar a nossa mentalidade. Sabendo que já há muita mudança para melhor dentro do desporto nacional, acho que o segredo passa por fazer os nossos acreditarem que podem lá chegar, mesmo com muito trabalho, e todos aqui o demonstram. E não passa por comprar atletas, naturalizar atletas, porque isso é algo ridículo", concluiu o atleta do Sporting.*
*
Fonte: https://www.record.pt/modalidades/atletismo/detalhe/nelson-evora-comprar-ou-naturalizar-atletas-e-algo-ridiculo

* * *

Quem assim fala é um africano nascido em Cabo Verde, filho de um(a) cabo-verdiano(a) e de um(a) costa-marfinense. Razão no que diz tem ele - e o mesmo a ele se aplica.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eles no fundo (os africanos que têm neurônios) sabem que os racialistas europeus têm razão mas não lhes convem admitir porque lá o continente deles é uma miséria e é aqui que estão as "oportunidades"...depois quando já se sentem "europeus" foge-lhes a boca para verdade.

14 de agosto de 2018 às 10:35:00 WEST  
Anonymous Helena Vilarinho said...

De quando incorpora a pequenez. Apesar de ser vencedor.

14 de agosto de 2018 às 10:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nascido em Abidjã, Costa do Marfim

15 de agosto de 2018 às 01:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«De quando incorpora a pequenez. Apesar de ser vencedor.»

Incorpora a pequenez por não aceitar as naturalizações?...

15 de agosto de 2018 às 17:24:00 WEST  
Blogger Titan said...

Ele devia aceitar a grandeza de que os portugueses não passam de uma ideia que se adere assinando um papel. E portanto não são um povo.

15 de agosto de 2018 às 18:37:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home