terça-feira, julho 17, 2018

PRIMEIRO-MINISTRO CHECO NÃO QUER IMIGRANTES QUE A ITÁLIA REJEITA

O primeiro-ministro checo mantém a política de não aceitar um único imigrante, política partilhada com outros líderes dos países vizinhos, a Hungria, Polónia e Eslováquia (o grupo de Visegrado).
"O nosso país não aceitará nenhum imigrante", tuitou, ao informar que tal como os outros líderes europeus recebeu uma carta de Conte. "Tal abordagem é um caminho para o inferno", classificou o pedido do governo italiano.
A justificação? "Só motiva os traficantes e aumenta os seus lucros", acrescentou o líder populista.
Babis diz que se deve "ajudar os imigrantes nos países de origem, além das fronteiras da Europa, para evitar que empreendam sua jornada".
Na República Checa, 58% dos cidadãos defendem que não se deve receber imigrantes de países devastados por conflitos, segundo uma sondagem publicada pela Academia de Ciências.
Itália recusa entrada de imigrantes
O chefe do governo italiano Giuseppe Conte anunciou no sábado, "depois de um dia de telefonemas e contactos escritos com todos os 27 líderes europeus", que França e Malta iriam cada um acolher 50 dos 450 imigrantes resgatados em dois navios (um navio-patrulha britânico, outro da guarda costeira italiana), que estão agora ao largo da Sicília.
O primeiro-ministro estava confiante que "muito rapidamente" outros países se mostrassem solidários.
A Alemanha também sinalizou que iria receber 50 migrantes, como Giuseppe Conte partilhou no seuFacebook.
"Vamos manter o rumo, com firmeza e no respeito pelos direitos humanos", escreveu.
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Fonte: https://www.dn.pt/mundo/interior/aceitar-migrantes-e-caminho-para-o-inferno-diz-pm-checo-9595926.html

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Pois quem é que pode querer imigrantes do terceiro-mundo? Não é o povo, sem dúvida, e quanto mais a Democracia lhe dá voz, mais a classe política acaba por se ver forçada ao jogo do empurra com os alegados refugiados, porque nenhum Estado em que haja uma força nacionalista democrática aceita toneladas de alógenos pelo país adentro. Assim se vê como a Democracia, ou seja, o povo das classes baixas e médias, continua a ser a única fonte de poder dos Nacionalistas contra as pretensões globalizadoras da elite reinante. Sic itur ad astra, a Democracia é a maior aliada do Nacionalismo.