terça-feira, junho 19, 2018

MAIS UMA VEZ A SEGURANÇA DO AEROPORTO DE LISBOA DEIXA ENTRAR MARROQUINOS

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deixou que entrassem ilegalmente em Portugal três marroquinos que chegaram ao aeroporto de Lisboa num voo da TAP vindo de Casablanca. Os fugitivos viajavam com bilhetes para o Mundial de Futebol que se realiza na Rússia, pelo que não precisavam de visto para entrar naquele país.
A notícia é avançada na edição desta Martes do Diário de Notícias que explica que a fuga ao controlo de segurança do aeroporto aconteceu a 10 de Junho e que os homens acabaram por ser localizados já fora do perímetro aeroportuário. “Foram detidos e presentes a tribunal”, disse o SEF ao jornal. Os três cidadãos marroquinos desapareceram das câmaras de video-vigilância na zona de trânsito para quem fazia ligação ao voo que seguia para Moscovo.
Este esquema de recurso a bilhetes para o campeonato do mundo de futebol está a ser visto pelas autoridades como uma nova forma de contornar os sistemas de controlo de entradas ilegais no país. O episódio de fuga não é, no entanto, o primeiro a acontecer nos últimos anos. Em 2016 foram detectadas quatro fugas no aeroporto (dois marroquinos e dois argelinos, entre Junho e Setembro) e em Janeiro do ano passado dois cidadãos argelinos também conseguiram entrar no país de forma irregular. Entre um ano e o outro, o Governo fez alterações às normas de segurança no aeroporto.
O caso deste ano foi reportado à Unidade de Coordenação Antiterrorista do Sistema de Segurança Interna, já que os marroquinos estão entre as nacionalidades mais identificadas entre os combatentes do Estado Islâmico.
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Fonte: https://observador.pt/2018/06/19/tres-marroquinos-escaparam-ao-sef-no-aeroporto-de-lisboa/

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Quanto mais se mantiver o «efeito-chamada» da iminvasão, mais cenas destas acontecem - e, um dia destes, podem ter consequências trágicas para os Portugueses.
Claro que a elite político-culturalmente reinante responsável por esse «efeito-chamada» não se incomoda demasiadamente com isto, porque é preciso que haja «liberdade de circulação» pela casa adentro das pessoas, mas contra esse veneno ergue-se a tocha do Nacionalismo para a queimar de cima a baixo.