quarta-feira, abril 25, 2018

VINTE E CINCO DE ABRIL SEMPRE


Independentemente do que possa ter havido de mau a partir da revolução de Abril de 1974, eventualmente decorrente, pelo menos nalguns aspectos, da desordem geral que usualmente se segue às revoluções, e da crise e sujeição em que o País se encontra neste momento, sucedendo de resto o mesmo com outros países europeus que não tiveram nenhum 25 de Abril... independentemente de tudo isto, dizia, não podem negar-se duas belas consequências deste golpe de Estado - primeiro, a Liberdade, um dos valores cardeais do Ocidente, divinizada já na Antiguidade, a Liberdade e a sua concretização política, a Democracia, embora severamente falseada, como whiskey marado, dada a proibição, de resto generalizada no mundo ocidental, do «racismo» político, isto é, a tudo o que a elite reinante queira chamar «racismo»; segundo, o facto de, pelo menos oficialmente, Portugal ter deixado de ser uma pátria multicontinental e voltado a ser o que sempre foi enquanto nação - um país inteiramente europeu. E isto independentemente de a elite reinante tentar, por via da promoção da lusofonia, recuperar em parte essa multi-continentalidade, que, de resto, é ainda hoje excepcionalmente cara à «Direita» conservadora, incluindo a salazarista... 

Só por estes dois ganhos, ainda que em segunda mão, a saber, o da Liberdade e o da re-europeização, já valeu a pena o 25 de Abril.

Quanto à corrupção e ao fosso sócio-económico reinantes na actualidade, ambos os flagelos devem-se não à Democracia mas sim a um défice da mesma - não acontecem por causa da Democracia mas sim contra a Democracia, porque a democracia portuguesa é, ainda, insuficientemente democrática. Números e estatísticas, factos apurados, indicam, efectivamente, que quanto mais democráticos são os países menor é a sua corrupção e desnível social, como já aqui foi demonstrado, de resto.

Não é demais reforçar a limitação relativa e não intencionalmente ideológica (digo eu) mas nem por isso menos real que o 25 de Abril impôs à multirracialização que o Estado Novo preconizava. Interessa lembrar que ironicamente um dos obreiros desta desafricanização prática foi um dos vultos do maior partido da Esquerda, Almeida Santos:

E viva o 25 de Abril...

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Salazarismo uma merda e pós-25 de Abril também uma merda. Continua a não existir democracia a sério e provavelmente a "democracia a serio" nunca vai existir independentemente de no regime imposto mandar a "direita" a "esquerda" ou o "centro". Para haver "democracia a sério" os seres humanos tinham que evoluir muito mentalmente (muito mesmo, incutindo os brancos) e o que vemos é que provavelmente a mente dos seres humanos vai é ficar cada vez pior neste século devido à extinção do povo que fabricou esta civilização. Quanto ao festejo do fim do país multirracial?! não há nada para festejar! os esquerdistas dos dias de hoje querem tanto ou mais a misturada que o Salazar queria. Prova disso são as leis cada vez mais levianas relativas à emigração e nacionalização dos alogenos.
Outra prova em como o actual regime não é melhor que o anterior quanto à "Africanização" é o facto de a região de Lisboa ser praticamente uma colónia Africana (com tendência para ir piorando) e o resto do país pelo mesmo caminho vai indo...hoje em dia há muitas zonas nos subúrbios da capital onde é perigoso (senão mesmo "proibido"...) para um comum português (ou europeu) e sua família circular ou residir. No tempo do outro senhor tal não acontecia. Mais uma prova é o facto de o primeiro-ministro querer uma união da CPLP sem fronteiras...e outra prova ainda é o próprio primeiro-ministro não ser etnicamente Europeu.
Provavelmente não se perdeu nada de muito bom mas também não se ganhou nada de muito bom com a revolução colorida, por isso não sei o que há a festejar Caturo.

25 de abril de 2018 às 19:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

NACIONALISTA?
ECOLOGISTA?
COMUNISTA?
Pelo menos sabe o que quer?

25 de abril de 2018 às 23:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pode porventura demonstrar a incompatibilidade entre ser nacionalista e ecologista (e, já agora, «comunista», como disse, e não me venha com a parte do internacionalismo que eu nunca tal defendi, o estatismo socialista não implica internacionalismo), só assim numa de exercício?

26 de abril de 2018 às 03:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Provavelmente não se perdeu nada de muito bom mas também não se ganhou nada de muito bom com a revolução colorida,»

Enquanto o pau vai e vem folgam as costas e pelo menos tivemos quase duas décadas quase por completo brancas, nas quais muitos de nós fomos criados. De resto, não foi para essa imigração maciça que se fez o 25 de Abril e, por coincidência ou não, a grande massa imigrante começou a chegar no governo de Cavaco Silva, que não era propriamente comuna nem sequer muito abrileiro (aliás, Cavaco Silva teria colaborado com a PIDE).

26 de abril de 2018 às 03:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Principal prémio de música da Alemanha suspenso devido a escândalo antissemita

https://24.sapo.pt/vida/artigos/principal-premio-de-musica-da-alemanha-suspenso-devido-a-escandalo-antissemita

26 de abril de 2018 às 15:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esta é a comparação entre as etnias mais frequentes detectadas dentre os usuários de DNA do MyHeritage em Portugal e Espanha.

https://www.facebook.com/groups/GenealogiaGeneticaPortugal/permalink/563013670734809/

26 de abril de 2018 às 16:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“O processo migratório é sobretudo bom para os países de acolhimento”

https://ionline.sapo.pt/609794

26 de abril de 2018 às 21:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sejamos honestos, salazar nunca permitiria uma invasão em massa de não brancos (de afrca ou brasil ou india) como se vê hoje em dia, o Portugal de salazar era de facto branco europeu, mesmoque tenha se batido por um império que tinha várias raças, a nação era branca. Hoje em dia, bela democracia, Portugal vai ficar como o brasil, mestiços por todo o lado.

28 de abril de 2018 às 00:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não vejo em que se baseia tal asserção... eventualmente não seria um anti-racista militante, mas nada contraria que aceitasse bem toneladas de negros desde que estes falassem bem Português, fossem católicos e se considerassem bons portugueses...

1 de maio de 2018 às 16:13:00 WEST  

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