segunda-feira, março 05, 2018

LÍDER NACIONALISTA DE FRANÇA ORGULHA-SE DO PROCESSO EM TRIBUNAL QUE ENFRENTA POR DIVULGAR DENÚNCIAS DO TERRORISMO MUÇULMANO

A política populista mais conhecida de França expressou indignação com a acusação de espalhar fotos extremistas em redes sociais, crime pelo qual pode sofrer multas e até ser levada à prisão: "Houve uma mudança total dos valores em França, por isso verei pessoalmente essas acusações como uma medalha, uma recompensa", disse Marine Le Pen, líder do partido de Direita Frente Nacional, durante entrevista a um canal de televisão.
Le Pen foi indiciada por publicar fotos no Twitter, mostrando actos violentos cometidos por militantes do Daesh. É acusada de fazer circular "mensagens violentas que incitam ao terrorismo ou prejudicam seriamente a dignidade humana", informaram os média internacionais na semana passada.
A política escreveu "ISTO é o Daesh" por baixo das imagens postadas. Uma delas mostra o corpo do jornalista americano James Foley, que foi executado por extremistas. A foto foi excluída da conta depois de a família de Foley denunciar a postagem. Outra foto apresentou um homem queimado vivo.
À agência de notícias AFP, Le Pen disse que sua acção "teria valido uma medalha". Acrescentou que as acusações que enfrentava são "um escândalo".
"É preciso denunciar os islamitas, para mostrar o que estão a fazer. Enquanto estou a enfrentar acusações, o líder do Daesh está-se a exibir nas redes sociais. Estamos a agir contra o senso comum", ressaltou o político.
Le Pen recordou que as autoridades francesas apoiam movimentos radicais na Síria há anos e pediu que não repetissem os mesmos erros: "Lembro-me da época em que Laurent Fabius (Ministro das Relações Exteriores de França entre 2012-2016) afirmou que a al-Nusra (ramo da Al-Qaeda na Síria) era simpática. Naquela época, estávamos a apoiar os islamistas sírios".
Le Pen expressou a certeza de que uma guerra mediática tinha sido travada contra si, embora enfatizasse a sua intenção de continuar a luta pela França e pelos Franceses. Se for considerado culpada, a política francesa, que perdeu a sua imunidade parlamentar em 2017, enfrentará três anos de prisão e uma multa de €75.000.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018030410660697-marine-le-pen-medalha-terrorismo/

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Ainda se a líder da FN fosse suspeita de estar a enaltecer terrorismo de Extrema-Direita, enfim... agora, acusá-la de fazer circular "mensagens violentas que incitam ao terrorismo ou prejudicam seriamente a dignidade humana" quando ela está simplesmente a criticar esse mesmo terrorismo (muçulmano), isto é o cúmulo do descaramento palerma, de quem parece que está mesmo a dizer «vamos aproveitar todas as oportunidades, mesmo as mais ridículas, para vos destruir a liberdade de expressão». 
Quanto ao levantamento da imunidade parlamentar no caso, nunca é demais lembrar que essa coisa da imunidade parlamentar só serve para proteger corruptos, não serve para proteger sequer a liberdade de expressão de políticos odiados pela elite reinante.