quarta-feira, fevereiro 21, 2018

PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE CHANCELER AUSTRÍACO E PRIMEIRO-MINISTRO ISRAELITA

Na Áustria, fonte governamental confirmou na passada Vernes o encontro entre o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por ocasião da conferência de segurança de Munique no passado fim de semana.
Depois da reunião, o líder judaico relatou à imprensa o que sucedeu no encontro: «Ele [Kurz] falou-me das medidas que estão a tomar contra o anti-semitismo e por Israel. Disse que tenciona alterar o voto da Áustria na ONU e que também tenciona apoiar a candidatura de Israel para o Conselho de Segurança da ONU. Foi um encontro muito amigável, creio que ele acertou no ponto.»
De notar que anteriormente Israel tinha decidido boicotar ministros que fossem do partido nacionalista FPO, que faz parte da coligação governamental dirigida por Kurz e que tem raízes nazis. Todavia, há duas semanas o deputado israelita Yehuda Glick, do partido nacionalista Likud, dirigido por Netanyahu, encontrou-se com o vice-chanceler e líder do FPO, Heinz-Christian Strache, e com a ministra dos Negócios Estrangeiros Karin Kneissl, também membro do FPO, isto apesar do alegado boicote... Deve recordar-se que, nos últimos anos, Strache tem-se mostrado pró-israelita.
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Fonte: https://www.haaretz.com/israel-news/diplomats-in-first-since-boycott-talks-on-netanyahu-kurz-meeting-1.5825082

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Mais um bom sinal de aproximação entre nacionalistas europeus e israelitas, uma aliança natural que pode surpreender quem ainda não tenha percebido que a Europa tem todo o interesse na existência de um Estado Judaico forte no Médio Oriente, como primeira barreira diante do Islão e como ponte de intervenção contra inimigos do Ocidente, e que esse Estado Judaico tem todo o interesse na continuação da existência de uma Europa branca, dado que, sem ela, pura e simplesmente não subsiste - uma Europa mulatizada e islamizada não apoiaria Israel, antes pelo contrário, e Israel sem aliados próximos estaria condenado a ser esmagado pelos vizinhos árabes que sempre o odiaram.


2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Israel está se completamente nas tintas se a Europa fica "mulatizada" ou não. Eu não posso garantir mas tenho quase a certeza que se tu te armasses em jornalista de investigação e andasses a bater ás portas dos judeus a perguntar se "preferem uma europa branca ou mulata" a esmagadora maioria ía responder "mulata".

Os judeus têm 1 problema muito grave com os brancos que já vem de seculos, maior ainda que os problemas que têm com os muslos.

22 de fevereiro de 2018 às 15:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Isso não tem qualquer sentido nem há rigorosamente nada que o prove, até porque os Judeus também são brancos e a Extrema-Direita judaica tem-no bem presente.
De resto, isto não é uma questão daquilo que este ou aquele judeu, ou mesmo a maioria dos Judeus, alegadamente pensa - isto é uma questão de lógica, de 2+2 só poderem ser quatro, e é absolutamente óbvio que uma Europa cheia de muçulmanos e mulatos não vai ter simpatia nenhuma por um Estado branco e não muçulmano no Médio Oriente, ainda para mais judaico, logo, os governos europeus não vão poder continuar a apoiar Israel porque vão precisar dos votos dos mulatos e dos muçulmanos. Sem o apoio europeu, Israel cai em três tempos porque além de continuar cercado de ódio mortal por todos os lados das suas fronteiras, ainda por cima perde o aliado poderoso mais próximo, que é a Europa. Não há maneira de explicar isto com mais clareza.

27 de fevereiro de 2018 às 12:11:00 WET  

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