quarta-feira, novembro 01, 2017

OSSÉTIA DO SUL APOIA A CATALUNHA...

Brasão de Armas da Ossétia do Sul


A Ossétia do Sul abriu na Catalunha uma representação oficial do seu Ministério dos Assuntos Exteriores. O objectivo é «melhorar os laços bilaterais, sobretudo no âmbito cultural e humanitário», segundo o serviço de imprensa deste país, reconhecido como independente. Esta república separatista, situada no território da Geórgia, actua desde a sua secessão em 2008 sob a protecção do Kremlin. 
O ministro dos Assuntos Exteriores da Ossétia do Sul, Dimitri Medoev, chegou a 23 de Outubro à Catalunha e encontrou-se com compatriotas seus residentes na região. O próprio Medoev declarou no mês anterior que o seu país respeita o direito da Catalunha de eleger livremente o seu futuro: «A representação da Ossétia do Sul opera hoje em Itália, Bélgica, Holanda e outros países europeus, pelo que não há nada de extraordinário no facto de termos aberto um escritório na Catalunha. Gostaríamos de desenvolver relações no âmbito da cultura, da ciência, no âmbito humanitário, e projectos de negócios conjuntos», disse Medoev à imprensa russa.
Em Agosto de 2008, a Rússia foi o primeiro país a reconhecer oficialmente a independência da Ossétia do Sul, depois de uma breve guerra desta Nação com a Geórgia. Também Nauru, Nicarágua e Venezuela reconheceram esta independência. A Ossétia não é reconhecida pela ONU; a sua independência é condenada tanto pela União Europeia como pelos EUA. Nesta Nação, a maioria dos residentes tem agora passaporte russo e emprega o rublo como moeda de câmbio.
Em reunião com compatriotas seus na Catalunha, Medoev declarou: «Os últimos acontecimentos na Catalunha são de particular interesse na Ossétia do Sul: há 26 anos o Povo da Ossétia do Sul deu os mesmos passos políticos para o estabelecimento do seu próprio Estado.»
Entretanto, a Sputnik informa que o município letão de Jaungelgavas enviou uma carta à Associação dos Municípios da Catalunha pela Independência, para expressar o seu apoio ao independentismo catalão, de acordo com o que disse a presidente desse município báltico, Gunta Libeka.
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Fonte: http://www.elmundo.es/cataluna/2017/10/26/59f12a4e46163fd0508b46ac.html

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Uma Nação que de algum modo permanece sob a asa de um pátria multi-nacional mas que é dirigida por nacionalistas coerentes, que estão numa longa marcha em direcção ao que todas as Nações deveriam ter, um Estado soberano.