segunda-feira, agosto 14, 2017

Vernes, 27 de Junho de 2778 AUC

BATALHA DE ALJUBARROTA


No dia 14 de Agosto de 1385 as forças portuguesas lideradas no terreno por D. Nuno Álvares Pereira e D. João I derrotaram pesadamente as tropas castelhanas de D. Juan I. Estas traziam consigo cavaleiros franceses, bem como combatentes italianos; do lado de Portugal, estava um contingente de arqueiros ingleses, com os seus então temidos «longbow», ou arco longo, terror dos inimigos da velha Albion.
Nesta ocasião, todo o povo se levantou pela causa nacional, tendo, na quase lendária padeira de Aljubarrota, um símbolo assaz significativo: mulher forte, guerreira, lutando ao lado dos homens, fazendo lembrar referências às antigas mulheres celtas, que alegadamente combatiam por vezes ao lado dos maridos. Coincidentemente, até o seu nome próprio, Brites, evoca a antiga celticidade.
Pode ler-se mais sobre a batalha aqui
Para saber mais sobre a efeméride, e sobre actuais actividades a seu respeito, aceder a esta página.


Permanece o exemplo colectivo de um povo que pela independência da sua estirpe enfrentou um oponente consabidamente imperialista e cuja superioridade numérica ganha laivos de inverosimilhança quando se sabe que perdeu; entretanto, os Portugueses, é bom lembrar, tinham a elite do seu próprio país contra si, uma vez que o grosso da nobreza e do alto clero de Portugal estava por Castela. Esta foi pois uma vitória do povo, até mesmo ao nível do aspecto técnico-militar, uma vez que parece ter-se tratado de uma das primeiras ocasiões na história medieval militar da Europa em que uma massa de combatentes a pé - portanto, usualmente de origem plebeia - consegue, mesmo em desvantagem numérica, levar de vencida a cavalaria. Uma vitória que só pôde acontecer porque quem estava em franca desvantagem no que ao número diz respeito não se deixou ficar numa derrota prévia, antes cumpriu o seu dever para com a Nação, quaisquer que fossem as consequências, conseguindo por isso fazer história que ainda não estava feita, permitindo que brilhassem os defensores da Nacionalidade a todos os níveis, do mestre de Avis que, mesmo sendo bastardo lutou pelo seu poder, e também de D. Nuno Álvares Pereira, sempre inspirado na pérola da cultura tradicional europeia que é a literatura arturiana - mais concretamente na figura de Galaaz ou Galaad, cavaleiro do Graal, modelo pessoal do Condestável - à supracitada padeira de Aljubarrota, Brites, imagem como que telúrica, primordial, talvez ecoando a de antigas Deusas da Guerra Cujo sopro move a grei.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais uma para nós ritmos. Uma ilha no Pacífico nao aceita visitantes e estrangeiros porque o seu povo nao quer. Seria de esperar que fossem tratados como os "racistas" brancos, mas nada, ninguém pia, nem sos racismo, nem media, nem comunidade internacional, nem ONU, nada.
2 pesos2 medidas. Para o europeu nao há direitos
https://theculturetrip.com/asia/india/articles/its-illegal-to-visit-this-island-in-the-indian-ocean-and-heres-why/

14 de agosto de 2017 às 18:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É «a cultura deles»...

14 de agosto de 2017 às 22:03:00 WEST  

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