SEGURANÇA DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS FEITAS POR... PRIVADOS
A “ausência de recursos próprios” levou a que as Forças Armadas
Portuguesas recorressem à contratação de empresas de segurança privadas,
noticia o Público desta quarta-feira. Por exemplo, em maio de 2013, o
Estado Maior-General das Forças Armadas pagou à firma 2045 mais de 53
mil euros.
Os militares justificaram os ajustes directos com empresas de
vigilância privadas devido à escassez de recursos. Questionado pelo
diário, o Ministério da Defesa assegurou que a “contratação de empresas
de segurança privada é um assunto da esfera de competências dos chefes
dos ramos das Forças Armadas”, sendo que uma fonte do mesmo gabinete diz
que não há empresas privadas deste ramo a prestar serviço em Tancos.
As contas apresentadas pelo matutino dão conta de que, no ano
passado, o Exército gastou 177.615 euros em serviços de segurança
privada, o Instituto de Acção Social das Forças Armadas desembolsou, em
2014, um montante superior, equivalente a 200 mil euros e a
Direcção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa pagou ao Grupo 8
aproximadamente 454 mil euros por tarefas de segurança.
Os serviços aos militares, no âmbito de um acordo entre o Estado e as
empresas, envolvem a Securitas, a Ronsegur, a Esegur, a Strong e a
2045.
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Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ausencia-de-recursos-proprios-leva-forcas-armadas-a-recorrer-a-empresas-de-seguranca-privadas-179950
Quanto há segurança das próprias Forças Armadas de um Estado soberano a ser feita por empresas privadas, está-se já no campo da privatização selvagem levada ao cúmulo do ridículo - e um ridículo particularmente perigoso, como agora se constata...
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Quanto há segurança das próprias Forças Armadas de um Estado soberano a ser feita por empresas privadas, está-se já no campo da privatização selvagem levada ao cúmulo do ridículo - e um ridículo particularmente perigoso, como agora se constata...
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