sexta-feira, junho 02, 2017

ÍNDIOS BRASILEIROS DENUNCIAM NO PARLAMENTO EUROPEU O MASSACRE DE QUE O SEU POVO TEM SIDO VÍTIMA

O líder índio da etnia Guarani-Kaiowá, da região brasileira do Mato Grosso do Sul, denunciou esta terça-feira no Parlamento Europeu (PE) que este povo indígena sofreu “quase 400 assassínios desde 2003”. “Está a acontecer um genocídio contra os Guarani Kaiowá devido ao negócio com as nossas terras”, afirmou Ladio Verón, durante uma conferência no PE, em representação desta comunidade que engloba cerca de 50.000 pessoas.
Está a matar-se o nosso povo com balas e com veneno e tudo isto porque querem ocupar as nossas terras para cultivo. Existem grandes indústrias que querem roubar a nossa terra e o governo do Brasil não está a fazer nada para que a lei seja cumprida”, prosseguiu o líder índio.
A conferência em que participou Ladio Verón foi organizada por vários eurodeputados, incluindo Xavier Benito do partido espanhol Podemos (Extrema-Esquerda), formação política que promoveu no ano passado uma proposta de resolução no Parlamento Europeu sobre a protecção dos direitos das populações indígenas no Brasil.
“Existe uma necessidade urgente de actuar para travar este genocídio” e “a União Europeia e o Parlamento Europeu têm de tomar medidas para acabar com a ocupação de terras para a monocultura por parte de multinacionais”, afirmou Xavier Benito.
Em Novembro de 2016, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre a situação dos índios Guarani-Kaiowá, apelando então às autoridades brasileiras para que protegessem estes indígenas. Na resolução, os eurodeputados lembraram que a Constituição brasileira reconhece o direito original dos povos indígenas aos seus territórios ancestrais.
“É dever do Estado regulamentar e proteger esse direito”, salientaram na altura os eurodeputados, apelando às autoridades brasileiras para que garantissem a realização de inquéritos independentes sobre os assassínios e os ataques de que os povos indígenas têm sido vítimas por tentarem defender os seus direitos humanos e territoriais, de modo a que os responsáveis sejam levados a tribunal.
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Fonte: http://observador.pt/2017/05/30/indios-brasileiros-denunciam-no-parlamento-europeu-perto-de-400-assassinios-desde-2003/

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Urge denunciar uma matança cada vez mais próxima do genocídio contra um Povo que, como todos os outros, tem um sagrado direito à sua terra, contra todo e qualquer outro princípio e sobretudo contra a ânsia de lucros de uns quantos piratas de gravata.

1 Comments:

Anonymous Carlos said...

Isso aí é mentira. Pessoas brancas não podem nem chegar perto de reservas indígenas.

Os índios no Brasil vivem muito bem. Pela lei brasileira eles não podem ser responsabilizados por nada. Se um índio mata um branco ou negro não é julgado. E muitos vivem num conforto que muita gente branca não vive.

Aliás, muitos caciques tem picapes de luxo e até avião. Isso aí é briga entre os índios para vender no mercado negro madeiras raras e em extinção e fazer contrabando de minério para os "países brancos exploradores"..

Aliás, quando os portugueses chegaram no Brasil em 1500, eles já se matavam aos montes, e queriam os portugueses como aliados para matar membros de outras tribos.

Índio no Brasil quer dinheiro. E não é pouco não.

3 de junho de 2017 às 23:01:00 WEST  

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