segunda-feira, maio 08, 2017

CRESCE A EVENTUALIDADE DE GUERRA NUCLEAR ENTRE ÍNDIA E PAQUISTÃO

Uma mescla explosiva e armas nucleares, terrorismo e planos de guerra na Ásia Meridional pode colocar o mundo em perigo. E não estamos a falar das tensões na Península Coreana envolvendo a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
Segundo reportagem do site norte-americano The Huffington Post, as tensões envolvendo a Índia e o Paquistão continuam altas e têm componentes para uma escalada nos próximos meses.
A publicação menciona que os Paquistaneses – donos de mais de 100 ogivas nucleares e mísseis capazes de transportá-las – pretendem aumentar o seu arsenal de armas de curto alcance, com o foco num eventual conflito com os Indianos, maiores e mais poderosos.
O número de ogivas da Índia também é de aproximadamente 100, o que eleva os riscos de uma guerra nuclear na região. Mas, de acordo com especialistas, mais preocupante que o número de armas é a crescente instabilidade e um possível “acidente”.
Não pode ser descartada a possibilidade de que um erro de cálculo ou um ataque terrorista possa motivar a deflagração de um conflito nuclear entre os dois países, de acordo com o site.
“Todo o subcontinente da Ásia Meridional está convertido num barril de pólvora nuclear. É possível imaginar facilmente um processo inadvertido de escalada da tensão que poderia conduzir a uma guerra nuclear total provocada pelo terrorismo”, avaliou à publicação o analista de armas nuclear do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard, Matthew Bunn.
Desde 1947, já foram quatro guerras entre Indianos e Paquistaneses, além de inúmeros incidentes fronteiriços.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201705078333997-conflito-nuclear-india-paquistao/

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Ora, porque é que o Paquistão existe? O Paquistão é um país artificial criado para alojar os muçulmanos da Índia e finalmente garantir a paz entre hindus e muçulmanos. Claro que isso não suficiente... como dizia Samuel Huntington, as fronteiras do Islão são sangrentas. Onde quer que haja um poder islâmico diante de um poder não islâmico, há guerra pela certa e isto é assim desde Maomé.