GOVERNO HÚNGARO PERGUNTA AO POVO O QUE FAZER COM OS ALÓGENOS QUE A «UNIÃO EUROPEIA» LHE QUER IMPINGIR

Os Húngaros são a partir deste sábado convidados a contribuir com propostas para travar as políticas europeias que, segundo o governo local, ameaçam a independência do país.

No âmbito da campanha intitulada “Paremos Bruxelas”, um questionário com seis perguntas focando sobretudo a imigração foi enviado para as casas dos húngaros, segundo Bence Tuzson, do governo liderado pelo nacionalista Viktor Orban.

“O que deve fazer a Hungria, quando, apesar de uma série recente de ataques terroristas na Europa, Bruxelas quer forçar o país a admitir imigrantes que entraram ilegalmente?”. Esta é uma das perguntas do questionário, cujas hipóteses de resposta são: “permitir que esses imigrantes se movam livremente dentro do país” ou “mantê-los sob vigilância até que as autoridades decidam sobre os seus casos”.

Na semana passada, o governo decidiu impor a detenção indefinida de imigrantes em campos localizados na sua fronteira.

Outra questão é sobre se as organizações não-governamentais (ONG) poderão estar a interferir nos assuntos internos do país, ao envolverem-se na imigração.

Desde há meses, as autoridades de Budapeste tentam reprimir várias ONG caracterizadas como “políticas” ou como “militantes mercenários”.

Em 2015, uma “consulta nacional” do mesmo género foi realizada, com enfoque na “imigração e no terrorismo”, e foi muito criticada pela agência da ONU para os refugiados.

No passado mês de Outubro, um referendo sobre o mecanismo de recolocação de refugiados na União Europeia recolheu uma larga maioria de votos contra, mas não foi validado devido à baixa participação de eleitores.

*

Fonte: http://observador.pt/2017/04/01/governo-hungaro-lanca-campanha-contra-politicas-europeias/

* * *

Brilhante medida de verdadeira democraticidade - uma verdadeira lição de Democracia que a Hungria tem o atrevimento de dar à classe político-cultural reinante no Ocidente, a qual gostava de poder continuar a afirmar-se como a dona da Democracia...