sexta-feira, março 24, 2017

LUSO-DESCENDENTE AFIRMA QUE TRUMP FOI MESMO ESCUTADO

Escutas para cá, escutas para lá. Nem republicanos, nem democratas se livram deste processo de averiguação de quem afinal ouviu quem. Durante a campanha para as últimas presidenciais americanas, que elegeram o republicano Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, os democratas acusaram piratas informáticos ao serviço da Rússia de interferirem na campanha, com intrusões informáticas e divulgação de dados da campanha de Hillary Clinton. Depois foi a vez de Trump deitar veneno, acusando Barack Obama, seu antecessor na Casa Branca, de ter colocado os telefones da Trump Tower sob escuta. Esta quarta-feira, Devin Nunes, presidente da Comissão dos Serviços Secretos da Câmara dos Representantes, em conferência de imprensa afirmou que membros da equipa de transição de Trump e, possivelmente, ele próprio foram vigiados durante a administração Obama, a seguir às eleições de Novembro.
Já no início desta semana, a propósito das eventuais escutas, James Comey, director do FBI disse não ter dados que apoiem a acusação do actual presidente americano, no entanto, mantém a investigação criminal a alegadas ligações entre elementos da sua campanha e o Governo russo para ganhar as eleições, aberta em Julho e ainda em curso. “Recebi a autorização do Departamento de Justiça para confirmar que o FBI, no quadro da nossa missão de contra-espionagem, está a investigar as tentativas do Governo russo de se imiscuir na eleição presidencial de 2016”. O congressista republicano Devin Nunes também esclareceu que não existiram escutas na Trump Tower, mas não exclui a possibilidade e outras actividades de vigilância. Ao que parece as comunicações dos membros da equipa de transição de Donald Trump, e eventualmente também deste, podem ter sido escutadas de forma legal, mas partilhadas depois incorrectamente pela comunidade dos serviços de informações americana. E as críticas não demoraram a chegar. O deputado Adam Schiff, da Califórnia, o principal democrata desta comissão lançou dúvidas sobre as declarações de Devin Nunes, criticando-o por não ter compartilhado as informações com ele ou com outros membros do comité, indo informar o presidente primeiro. Outros democratas também se fizeram ouvir, questionando a decisão de Devin Nunes em ir primeiro falar com Trump. O deputado Jim Himes, membro da comissão, disse que a viagem de Nunes à Casa Branca “levanta todos os tipos de perguntas”. Já Eric Swalwell, outro membro do painel de inteligência, disse que estava “preocupado”.
No centro desta história de alegada espionagem, que está para durar, encontra-se Devin Nunes, 43 anos, o congressista mais novo de sempre a presidir ao comité que fiscaliza os Serviços de Informações, o House Permanent Select Committee on Intelligence (Intel). O neto de emigrantes da ilha açoriana de São Jorge, nasceu em Tulare e cresceu na quinta da família, no Vale San Joaquim, na Califórnia. Depois de se formar em Gestão Agrícola, foi nomeado, em 2003, pela Administração Bush para um alto cargo no Ministério da Agricultura. Foi escolhido, em 2010, pela revista Time como uma das 40 estrelas da política americana com menos de 40 anos. No seu gabinete, em Washington, tem emoldurada uma camisola de Figo, autografada, e continua a gerir a leitaria da família onde trabalhava antes de entrar na política.
*
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2017-03-23-Luso-descendente-denuncia-que-afinal-Trump-foi-escutado

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

TALVEZ POR QUE PORTUGAL FOI O PRIMEIRO GRANDE IMPERIO OCIDENTAL NO ULTRAMAR ELES ACHAM QUE OS TUGAS SÃO ESPERTOS PRA ALGUMAS COISAS RELACIONADAS A ESSES IMPERIOS FALIDOS DOS ANGLO JUDEUS

24 de março de 2017 às 23:00:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home