sexta-feira, março 24, 2017

LIBERTAÇÃO DAS AMARRAS DA CRISTANDADE NO NACIONALISMO EUROPEU


«Fui uma das primeiras pessoas a defender a laicidade, enfrentando os católicos tradicionalistas do partido, e rotularam-me como esquerdista!»

Marine Le Pen



3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

https://www.youtube.com/watch?v=mcehg0LG5J4

A resposta tuga à proclamação de Trump.

24 de março de 2017 às 20:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Le Pen não percebe o que é a laicidade, na medida em que devia salvaguardar o direito religioso de cada individuo, seja de que religião for. Ora, se acha que o dever do estado é dizer o que as pessoas devem vestir na praia ou na rua, não é defensora da laicidade, mas sim do autoritarismo.

Geert perdeu. Agora, esperemos que a Le Pen também.

24 de março de 2017 às 20:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

A Le Pen percebe muitíssimo bem o que é a laicidade, na medida em que deve salvaguardar o direito de cada individuo contra os ditames totalitários seja de que religião for. Por isso é que ela percebe que o Islão não é uma religião como as outras, na medida em que é e foi sempre expansionista em toda a parte, e em toda a parte se impõe pela intimidação tarde ou cedo; ela percebe o que os líderes laicos do oriente já perceberam há muitas décadas - percebe que diante da atitude de intimidação diária dos não muçulmanos por parte dos muçulmanos, urge haver um poder político forte que proteja os laicos. Por esse motivo é que os laicos na Turquia ficaram preocupados por exemplo quando Erdogan quis «liberalizar» o uso do véu islâmico nas universidades - porque os laicos, vivendo numa sociedade superficialmente laica e com fortemente ascendente substrato islâmico, sabem que, sem o limite imposto pela lei, as mulheres laicas não têm defesa no seu quotidiano contra a comunidade muçulmana que lhes dá cabo da vida se elas não usarem o véu. Por similar motivo é que por exemplo na China as autoridades obrigaram os lojistas de Xinjiang a (continuarem a) vender bebidas alcoólicas nas lojas, porque sabem que sem essa «obrigação», os lojistas não podem fazer frente a uma pressão crescente de grupos e grupelhos que eventualmente usam todos os meios de pressão para que as lojas deixem de vender bebidas alcoólicas.
Aliás, é sintomático que as mulheres hindus usem o que lhes apetece no Ocidente e que com elas nunca tenha havido problema nenhum... de facto, em solo alheio os hindus actuam de maneira bem diferente da dos muçulmanos.
Geert avançou. Agora, esperemos que a Le Pen também o faça - e que, entretanto, a classe política reinante vá ficando cada vez mais entalada pela pressão do voto «racista», de maneira a que as portas da imigração fiquem cada vez menos abertas.

24 de março de 2017 às 23:23:00 WET  

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