USO DO HIJAB POR GOVERNANTES SUECAS ALEGADAMENTE FEMINISTAS NO IRÃO É CRITICADO POR FEMINISTAS... IRANIANAS
Representantes do governo que se orgulha por promover a igualdade de género estão sob fogo por terem usado um lenço na cabeça no Irão.
O governo sueco, que se auto-intitula o "primeiro governo feminista do mundo", está a ser criticado após as suas representantes femininas terem usado um hijab numa visita oficial ao Irão. Entre as criticadas, está a ministra do Comércio, Ann Linde, que disse ter coberto a cabeça com um lenço para não violar a lei iraniana.
A polémica surgiu após fotografias de várias representantes do governo sueco com um hijab no Irão terem sido publicadas nas redes sociais. Activistas iranianos defendem que a obrigatoriedade do uso do hijab no país oprime as mulheres e criticam a Suécia por ter cedido a esta lei.
"Se são feministas e se preocupam com a igualdade deveriam desafiar a desigualdade em todo o lado", afirmou à BBC a ativista e jornalista iraniana Masih Alinejad, que ganhou o prémio da UN Watch pela defesa dos direitos das mulheres em 2015.
O governo "deveria ter condenado a situação desigual e injusta no Irão" e "deveria ter mantido os seus valores", continua a activista que criou uma conta no Facebook em que incentiva mulheres a publicarem fotografias sem hijab.
A Suécia orgulha-se de ter o primeiro governo feminista do mundo e que luta pela igualdade do género a todos os níveis, como se lê no site oficial do governo. Nesta página é explicado também que a "igualdade entre homens e mulheres é um dos objectivos principais da política externa sueca" e que "garantir que as mulheres e raparigas possam ter direitos humanos fundamentais" é uma obrigação e um pré-requisito para cumprir os objectivos de política externa do país.
Ann Linde explicou a um jornal sueco que usou o hijab pois não estava disposta a quebrar a lei, segundo a BBC, e que a outra opção era mandar para o Irão apenas representantes suecos masculinos.
Jan Bjorklund, líder do partido liberal sueco, também criticou o governo dizendo que, se o hijab era uma obrigação, os acordos entre a Suécia e o Irão deveriam ter sido assinados na Suécia ou em outro país. "É desastroso para a política externa feminista", disse Jan Bjorklund.
A imagem das representantes suecas de hijab e casacos compridos foi descrita como "o passeio da vergonha" pela organização não-governamental UNWatch, com sede na Suíça. A organização relembrou ainda as palavras da jornalista Masih Alinejad no parlamento europeu no ano passado.
"As estadistas europeias são hipócritas. Elas apoiam as mulheres muçulmanas francesas e condenam o veto ao burkini porque acreditam que a coacção é errada mas quando acontece no Irão, elas só querem saber do dinheiro", disse a jornalista na altura.
"Elas vão ao meu país e ignoram milhões de mulheres, sorriem, usam hijab e dizem que é uma questão cultural - o que está errado", continuou Alineja.
Várias outras mulheres foram criticadas no passado por terem usado um hijab no Irão, como Federica Mogherini, a representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança, que visitou o país em Abril do ano passado.
No início deste mês foi publicada uma imagem da vice-primeira-ministra sueca Isabella Lovin a assinar um decreto lei sobre o ambiente rodeada por outras mulheres do governo.
A imagem tem sido usada para ridicularizar aquela que mostra Donald Trump a assinar uma lei sobre o aborto rodeado de homens e foi agora usada pela jornalista Alineja para apontar o que diz ser uma contradição do governo sueco.
O primeiro-ministro sueco Stefan Lofven também esteve no Irão e disse ter falado com o presidente iraniano Hassan Rouhani sobre as violações aos direitos humanos no país.
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Fonte: http://www.dn.pt/mundo/interior/primeiro-governo-feminista-sueco-criticado-por-usar-hijab-no-irao-5664618.html
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Na escala dos valores da elite reinante, os direitos da Mulher cantam alto!, mas a subserviência ao Sagrado Alógeno canta mais alto que tudo... Sempre que uma mulher seja discriminada por ser mulher, há que combater tal injustiça!, excepto se quem comete a injustiça o faz em nome de uma religião estrangeira, claro está... nessa altura há que aguentar porque «é a cultura deles»... a mulher e todos os outros seres mais vulneráveis devem ser defendidos a todo o custo, mas, para o código moral da elite reinante no Ocidente, o que está acima disso e de tudo o mais é a Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente: desta autêntica «religião» moderna faz parte a total aceitação e, se for necessário, prática, de tudo o que para o Sagrado Alógeno for importante...
3 Comments:
Uma notícia com o seu interesse, Caturo:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-4219060/Italian-cop-shot-dead-ISIS-terrorist-won-t-award.html#comments
Obrigado, já a tenho engatilhada para mais logo...
""Se são feministas e se preocupam com a igualdade deveriam desafiar a desigualdade em todo o lado""
Não, errado, pois como ja o cisko nos mostrou nos comentarios dum post, o pensamento desta gente multiracialista é que com pessoas, países que não são ocidentais, não vale a pena protestar, exigir, sair à rua, chorar, etc. Porque como o cisko diz, nós somos superiores.
Só se exige ao europeu quando este faz algo que não agrada ao multiracialismo, aos feministas, gays, etc. Os outros esta-se bem, ha que respeitar as vontades.
O Japão, Coreia e Chinam paises riquissimos e desenvolvidos como o ocidente, nao aceitam refugiados nem imigrantes em massa e esta-se bem. Não ha problema. Só se sai à rua e exige-se quando é o Trump ou países Ocidentais.
Os Ocidentais são superiores dizem eles. Afinal sempre concordam com as teorias de alguns geneticistas, antropologistas, cientistas que dizem que os africanos e povos do 3 mundo sao inferiores a nivel intelectual e os europeus sao dos mais inteligentes (depois dos Asiaticos e Judeus, povos que estes multiracialistas nem piam a exigir-lhes coisas)
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