CDS-PP CONDENA RESTRIÇÕES À ENTRADA NOS EUA
O CDS-PP apresenta na sexta-feira um voto de condenação pelas restrições à entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países, apontando para os "efeitos negativos que pode gerar na ordem internacional".
“A Assembleia da República, relembrando a importância da relação sólida de amizade e aliança entre Portugal e os EUA, expressa a sua preocupação pela ordem executiva, adoptada pela nova administração norte-americana, e pelos efeitos negativos que pode gerar na ordem internacional; e lamenta o agravamento das divergências entre a UE e os EUA na gestão e percepção das ameaças que se colocam à nossa segurança comum”, lê-se na parte deliberativa do voto.
Nos considerandos do “voto de condenação e preocupação” apresentado pelos centristas sobre as restrições introduzidas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, à entrada de cidadãos de sete países, considera-se que a decisão “rompe com os fundamentos humanistas da civilização ocidental, a melhor tradição norte-americana” e “induz uma desconfiança e uma fractura que minam a conjugação de esforços, no plano multilateral, com vista a controlar a crise migratória”.
“Não obstante reconhecermos que se trata de uma decisão soberana, adoptada pela administração norte-americana, e que só às suas autoridades cabe analisar a constitucionalidade da mesma, é fundamento de particular preocupação”, começam por afirmar os centristas.
O texto alude à “gravidade do actual momento” e considera “desejável que os EUA reassumam um papel central e liderante como ponto de referência indispensável do mundo ocidental para as questões relativas à democracia, paz, estabilidade e segurança internacionais”.
“Na gestão da maior crise humanitária desde a II Guerra Mundial, exige-se, no domínio do relacionamento transatlântico, uma crescente convergência de sensibilidade política e cooperação entre parceiros. A comunhão de valores tão incontornáveis como a defesa do Estado de Direito, da democracia, e o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais são factores aglutinadores dessa cooperação”, lê-se no voto.
Na passada sexta-feira Donald Trump assinou uma ordem executiva que suspende durante 120 dias o programa de acolhimento de refugiados nos Estados Unidos e congela durante 90 dias a emissão de vistos para os cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irão e Iémene.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-02-02-CDS-condena-restricoes-as-entradas-nos-Estados-Unidos
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Claro que o CDS, partido da beatagem e de capitalistas, tinha de estar contra um travão à iminvasão oriunda do terceiro-mundo islâmico... Em Portugal, só o PNR combate a imigração e defende a identidade portuguesa e europeia.
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