sexta-feira, novembro 11, 2016

MALTA QUE MANDA NA CÂMARA DE LISBOA OBRIGA POVO A PAGAR PROPAGANDA «ANTI-TRUMP»...

Além dos cartazes, a Câmara de Lisboa também já fez um vídeo.
A câmara de Lisboa colocou esta madrugada cartazes a promover a capital como uma cidade para "fazer pontes" e "não muros", a propósito da Web Summit. Cartazes que surgem no último dia do encontro e menos de 24 horas depois da eleição de Donald Trump, que prometeu construir um muro na fronteira com o México para travar a imigração ilegal, como Presidente dos Estados Unidos.
"No mundo livre ainda é possível encontrar uma cidade para viver, investir e construir o futuro. Fazer pontes. Não muros. Chamamos-lhe Lisboa". É este o texto que aparece em inglês nos 25 cartazes e três trípticos de três metros colocados nas imediações da Meo Arena, onde esta quinta-feira termina a Web Summit.
O encontro junta milhares de pessoas para discutir tecnologia, incluindo muitos americanos, o que fez com que ontem a eleição de Donald Trump fosse, como em todo mundo, um dos temas do dia. Ao Expresso, fonte da autarquia explicou que ideia era associar o encerramento da cimeira tecnológica "às mudanças políticas que estamos a viver no planeta".
Além dos cartazes, a Câmara de Lisboa também já fez um vídeo, que publicou esta manhã na rede social, a promover a mesma ideia, de Lisboa como uma cidade onde vale a pena investir. O vídeo foi visto quase duas mil vezes em menos de duas horas e as reacções na página da autarquia parecem ser sobretudo positivas.
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Fonte: http://www.dn.pt/portugal/interior/camara-de-lisboa-coloca-cartazes-contra-os-muros-de-trump-5490482.html   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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E o povinho a pagar, claro... o povinho a pagar a propaganda ideológica que a elite com o próprio dinheiro do povinho lhe enfia goela abaixo. E quando o povinho se revolta, alguns dos representantes da elite ainda são capazes de comentar «não têm pão?, comam brioches...» e depois queixam-se quando a revolta lhes bate(r) à porta...
Quanto ao cartaz em si, é a piroseira que se esperava, absolutamente típica da elite cultural reinante, até no estilo da escrita: frases curtitas e pretensamente incisivas, com um espaço entre o primeiro parágrafo e a «frase de efeito» final, que é para dar mais «estilo», como quem está a vender uma merda de um carro ou uma viagem às Seychelles. Mete nojo aos cães tanto na forma como no conteúdo, o que de resto não surpreende. O azar desta malta é que o povo cada vez menos caga mais de alto no evangelho da globalização e da queda das fronteiras - e por isso cada vez dá mais razão a quem disser que Lisboa é, em primeiro lugar, dos Portugueses. Nunca deverá transformar-se numa porta de entrada do terceiro-mundo pela Europa adentro.

1 Comments:

Blogger Rick said...

A canalha corrupta e internacionalista(e dizer isto não faz de mim fascista,pelo contrário)quer criar um "mundo novo" totalitário e estão-se nas "tintas" para os problemas dos cidadãos/eleitores(que caiem no conto do vigário eleitoral)que os elegem.Só vão cair na realidade quando forem corridos(ou em eleições,como no norte da Europa ou de outra forma mais violenta).

11 de novembro de 2016 às 11:12:00 WET  

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