POLÓNIA PROÍBE SACRIFÍCIO «KOSHER»
O governo polaco decidiu proibir o ritual judaico kosher de sacrifício de animais. Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita declarou o seguinte, em reacção: «Israel está decepcionado com a decisão do Parlamento Polaco de proibir um importante ritual religioso que tem sido prática comum entre milhões de judeus desde tempos antigos.» De Israel parte também a crítica de que esta decisão «prejudica seriamente o processo de restauração da vida judaica na Polónia desde a II Guerra Mundial».
A proibição decretada na Polónia afecta igualmente a comunidade muçulmana, que tem prática similar à dos seus irmãos étnicos judeus.
A favor da decisão polaca estão as associações animalistas, que justificam esta decisão com o argumento de que o sacrifício kosher faz sofrer o animal devido a uma prática religiosa e podia-se ou pode-se evitar através do atordoamento prévio do animal escolhido para o sacrifício.
O sacrifício kosher, descrito no Talmud (livro judaico de leis orais e traduções), é referido na Torah (cinco primeiros livros do Antigo Testamento escritos por Moisés) do seguinte modo: «Deves sacrificar o gado bovino e ovino como te foi ordenado». Nesta forma de sacrifício, o pescoço da vítima deve ser cortado de maneira a induzir o dessangramento rápido e completo, bem como uma morte tão rápida quanto possível. Há dois tipos de sacrifício kosher: Glatt e não-Glatt. Só no não-Glatt é autorizada a aplicação do atordoamento e este tipo de sacrifício não é aceite pela principal corrente ortodoxa da comunidade devido à saída de sangue.
A Polónia dá assim um exemplo de civilidade autenticamente ocidental, rompendo com tradições por motivos éticos em prol da defesa dos direitos dos animais. Parece que para já, só um governo de Direita, do âmbito ou das proximidades da Extrema-Direita, se atrevia, neste momento, a uma destas; sabe-se que nas fileiras da horda extremo-direitista polaca o anti-semitismo é forte, e sempre o foi; a menção israelita à II Guerra Mundial (acima transcrita) pode constituir uma referência subtil a isto mesmo. Independentemente do que motiva ou permite esta nova lei, que de um progresso civilizacional se trata parece óbvio.
A proibição decretada na Polónia afecta igualmente a comunidade muçulmana, que tem prática similar à dos seus irmãos étnicos judeus.
A favor da decisão polaca estão as associações animalistas, que justificam esta decisão com o argumento de que o sacrifício kosher faz sofrer o animal devido a uma prática religiosa e podia-se ou pode-se evitar através do atordoamento prévio do animal escolhido para o sacrifício.
O sacrifício kosher, descrito no Talmud (livro judaico de leis orais e traduções), é referido na Torah (cinco primeiros livros do Antigo Testamento escritos por Moisés) do seguinte modo: «Deves sacrificar o gado bovino e ovino como te foi ordenado». Nesta forma de sacrifício, o pescoço da vítima deve ser cortado de maneira a induzir o dessangramento rápido e completo, bem como uma morte tão rápida quanto possível. Há dois tipos de sacrifício kosher: Glatt e não-Glatt. Só no não-Glatt é autorizada a aplicação do atordoamento e este tipo de sacrifício não é aceite pela principal corrente ortodoxa da comunidade devido à saída de sangue.
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Fonte: http://www.diariomascota.com/polonia-prohibe-el-ritual-judio-de-sacrificio-kosher-de-animales/
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A Polónia dá assim um exemplo de civilidade autenticamente ocidental, rompendo com tradições por motivos éticos em prol da defesa dos direitos dos animais. Parece que para já, só um governo de Direita, do âmbito ou das proximidades da Extrema-Direita, se atrevia, neste momento, a uma destas; sabe-se que nas fileiras da horda extremo-direitista polaca o anti-semitismo é forte, e sempre o foi; a menção israelita à II Guerra Mundial (acima transcrita) pode constituir uma referência subtil a isto mesmo. Independentemente do que motiva ou permite esta nova lei, que de um progresso civilizacional se trata parece óbvio.
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