quarta-feira, julho 20, 2016

THERESA MAY DIZ-SE DISPOSTA A DISPARAR ARMAS NUCLEARES... E O RESTO?

Theresa May, recentemente nomeada primeira-ministra britânica, revelou estar disposta a carregar no botão para um eventual ataque nuclear. “Os nossos inimigos têm de saber que nós estamos dispostos a isso”, revelou no primeiro discurso na Câmara dos Comuns.
Após confirmar a renovação do programa Trident (programa nuclear britânico), a nova primeira-ministra do Reino Unido garantiu que estaria disposta a autorizar um ataque para proteger o país, escreve esta segunda-feira, 18 de Julho, a Sky News.
A questão foi feita pelo deputado do Scottish National Party (SNP) durante o debate na Câmara dos Comuns: “Podemos ir ao fundo da questão? Estará ela pessoalmente preparada para autorizar um ataque nuclear que possa matar centenas de homens, mulheres e crianças inocentes?”.
Theresa May respondeu: ”Sim. E tenho de acrescentar que o objectivo de um efeito dissuasor é que os nossos inimigos saibam que estamos preparados para isso”.
No debate desta segunda-feira, Theresa May criticou o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, por este se opor à manutenção do programa Trident e descreveu-o como uma “peça vital para a segurança e defesa durante quase meio século”.
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Fonte: http://ionline.sapo.pt/517071

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Não há dúvida de que a nova primeira-ministra da velha aliada anglo-saxónica disse aqui o essencial do valor e propósito da guerra fria, a melhor garantia de paz efectiva que é possível nos dias que correm. Todavia será demasiado cedo para considerar como positiva a sua colocação à frente da maior potência militar da Europa Ocidental, depois do que se tem sabido a respeito da sua tibieza diante do Islão. Conforme aqui se lê https://www.jihadwatch.org/2016/07/robert-spencer-in-epic-times-theresa-may-a-disaster-for-brit%C2%ADain: a senhora deu: 
 - quase livre margem de manobra aos islamistas para definirem os contornos da aplicação da charia em solo britânico, tendo contra si protestos de organizações de direitos humanos que indicam a natural parcialidade de tais «revisores» no que toca à salvaguarda da condição feminina; 
 - desprezo aos avisos sobre vigilância aérea para travar imigrantes;
 - proibição de entrada no país a quem, como Robert Spencer, denuncia os perigos da islamização;
 - «garantia» verbal de que a violência muçulmana levada a cabo pelo califado da Síria e do Iraque nada têm a ver com o Islão «verdadeiro»;
 - equivalência, no seu discurso, ao combate contra o islamismo radical e o «neo-nazismo», como se houvesse nazis a pôr bombas no Reino Unido ou a controlar bairros pelo medo, pelo que a sua atitude neste caso está bem dentro da típica fraqueza da «Direita» burguesa que aceita o dogma extremo-esquerdista segundo o qual os «Nazis» (entenda-se, todos os europeus que queiram salvaguardar a sua terra só para o seu Povo) devem ficar no mesmo saco que os muçulmanos que em nome do seu credo massacram inocentes...

Assim de repente dá May a impressão de que será uma Merkel inglesa, mas logo se vê o que sai dali.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O RU mesmo saindo da EU mantem o apoio a entrada da Turquia no bloco. Muito irônica a posição inglesa.

21 de julho de 2016 às 03:43:00 WEST  

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